Casa Museu Ema Klabin promove quatro encontros para discutir e divulgar
museus-casa –primeiro deles conta com a presença do diretor do Museu Nacional
Soares dos Reis, de Portugal
Salão da Casa Museu Ema Klabin, em São Paulo. Foto: Nelson Kon / Arquivo
Casa Museu Ema Klabin.
Se você
decidisse transformar a sua casa em um museu, o que gostaria que fosse
preservado e exposto ao público? Conhecer e discutir sobre a riqueza dessa
tipologia de museus que antes eram as residências de personalidades é a
proposta da série Bate-papo em casa: tipologia casa museu que
vai reunir pesquisadores e os setores de educação de casas museus brasileiras.
Com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Museu Ema
Klabin, os encontros serão realizados nos meses de março,
abril, maio e junho. Serão apresentadas algumas casas museus brasileiras e os
mediadores trarão conhecimento e reflexões sobre esse tipo de museu: um espaço
íntimo e privado, destinado à moradia de colecionadores, artistas, escritores,
que se tornaram públicos ao serem transformados em espaços de visitação.
Presença
internacional
O primeiro encontro da série, nesta
quinta-feira, dia 28 de março, 11h (Brasil) e 14h (Portugal), traz o
pesquisador António Ponte, diretor do Museu Nacional de Soares dos Reis (Porto,
Portugal) que vai apresentar a tipologia “casa museu”. Ponte também é
vice-presidente do DEMHIST-ICOM, Comitê Internacional para os Museus de Casas
Históricas do Conselho Internacional de Museus, um fórum internacional para o
debate de problemas e soluções relacionadas com a conservação e administração
de museus de casas históricas.
Casa Roberto
Marinho e Rede de Museus Casa Literários
O segundo encontro, em abril, vai reunir
os educativos de casas museus de duas irmãs brasileiras: as casas museus Ema
Klabin, em São Paulo, e Eva Klabin, no Rio de Janeiro. Também estão
convidadas as coordenadoras da Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, Roberta
Condeixa, e da Rede de Museus-Casa Literários, de São Paulo, Alexandra Rocha.
“Para este encontro, iremos falar sobre a
atuação dos setores de Educação nesta tipologia tão rica e diversificada que é
a casa museu e como os mediadores desenvolvem ações que convidam ao diálogo,
buscam ampliar as percepções, provocar descobertas e estimular a construção de
sentidos para esses espaços expositivos tão singulares”, explica Cristiane
Alves, coordenadora do Educativo da Casa Museu Ema Klabin.
Sala de jantar da Casa Museu Eva Klabin, no Rio de Janeiro. Foto:
Arquivo Casa Museu Eva Klabin/divulgação
Irmãs que
uniram Rio e São Paulo pela arte: Ema e Eva Klabin
As
empresárias, mecenas e colecionadoras de arte Ema Klabin (1907-1994) e Eva
Klabin (1903-1991) deixaram como legado cultural para o país as suas
residências, que se transformaram em casas museus. Em ambas as casas, as
colecionadoras viveram por mais de 30 anos e suas preciosas coleções estão em
exposição permanente, com entrada franca.
Em São
Paulo, no Jardim Europa, a residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994
conta com uma rica coleção de arte, incluindo pinturas do russo Marc Chagall
(1887-1985) e do holandês Frans Post (1612-1680), além de pintura moderna
brasileira, artes decorativas e peças arqueológicas.
No Rio de
Janeiro, na Lagoa, a Casa Museu Eva Klabin abriga um dos mais importantes
acervos de arte clássica dos museus brasileiros, contando com mais de duas mil
peças que cobrem um arco temporal de quase 50 séculos, do Egito Antigo ao
Impressionismo e abrange pinturas, esculturas, mobiliário e objetos de arte
decorativa.
As duas
instituições oferecem uma programação cultural variada que inclui exposições,
oficinas, espetáculos, exibição de filmes, cursos, palestras presenciais e
online e conferências.
Bahia e
Maranhão
O terceiro
encontro, em maio, fará parte da 22ª Semana Nacional de Museus: "Museus,
Educação e Pesquisa em casas museus” e trará convidados dos estados da Bahia e
do Maranhão.
A série de
encontros termina em junho com as presenças do arquiteto e curador da Casa
Museu Ema Klabin, Paulo de Freitas Costa, que em 1997 foi convidado a coordenar
a catalogação da Coleção Ema Klabin e desde 2001 atua como curador da Fundação
e é autor dos livros: Sinfonia de objetos (Ed. Iluminuras,
2007), A casa da Rua Portugal (FEGK, 2014), A Coleção
Ema Klabin (org., FEGK, 2017), e Porcelana europeia na Coleção
Ema Klabin (FEGK, 2018) e a museóloga da Casa Museu Eva Klabin, Ruth
Levy, pós-graduada em história da arte e arquitetura no Brasil pela PUC-Rio, e
doutora em artes visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ, autora dos
livros Entre palácios e pavilhões: a arquitetura efêmera da Exposição
Nacional de 1908 e A Exposição do Centenário e o meio
arquitetônico carioca no início dos anos 1920, publicados pela EBA/UFRJ.
Serviço:
Bate-papo
em casa: tipologia casa museu
Transmissão
no canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin
Casa museu
e a fronteira entre o público e o privado, com António Ponte
quinta-feira, 28
de março
11h
(Brasil) 14h (Portugal)
Mediar na
casa museu: o trânsito entre o público e o privado, com educativos de casas
museus convidadas (São Paulo e Rio de Janeiro)
sexta-feira,
19 de abril
15h
Mediar na
casa museu: o trânsito entre o público e o privado (parte da programação da 22ª
Semana Nacional de Museus: Museus, Educação e Pesquisa), com educativos de
casas museus convidados (Bahia e Maranhão)
quinta-feira,
16 de maio
11h
Irmãs que uniram Rio e São Paulo pela arte: Ema e
Eva Klabin
As empresárias, mecenas e colecionadoras de arte
Ema Klabin (1907-1994) e Eva Klabin (1903-1991) deixaram como legado cultural
para o país as suas residências, que se transformaram em casas museus. Em
ambas as casas, as colecionadoras viveram por mais de 30 anos e suas
preciosas coleções estão em exposição permanente, com entrada franca.
Em São Paulo, no Jardim Europa, a residência onde
viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 conta com uma rica coleção de arte, incluindo
pinturas do russo Marc Chagall (1887-1985) e do holandês Frans Post
(1612-1680), além de pintura moderna brasileira, artes decorativas e peças
arqueológicas.
No Rio de Janeiro, na Lagoa, a Casa Museu Eva
Klabin abriga um dos mais importantes acervos de arte clássica dos museus
brasileiros, contando com mais de duas mil peças que cobrem um arco temporal
de quase 50 séculos, do Egito Antigo ao Impressionismo e abrange pinturas,
esculturas, mobiliário e objetos de arte decorativa.
As duas instituições oferecem uma programação
cultural variada que inclui exposições, oficinas, espetáculos, exibição de
filmes, cursos, palestras presenciais e online e conferências.
Bahia e Maranhão
O terceiro encontro, em maio, fará parte da 22ª
Semana Nacional de Museus: "Museus, Educação e Pesquisa em casas museus”
e trará convidados dos estados da Bahia e do Maranhão.
A série de encontros termina em junho com as
presenças do arquiteto e curador da Casa Museu Ema Klabin, Paulo de Freitas
Costa, que em 1997 foi convidado a coordenar a catalogação da Coleção Ema
Klabin e desde 2001 atua como curador da Fundação e é autor dos livros: Sinfonia
de objetos (Ed. Iluminuras, 2007), A casa da Rua Portugal (FEGK,
2014), A Coleção Ema Klabin (org., FEGK, 2017), e Porcelana
europeia na Coleção Ema Klabin (FEGK, 2018) e a museóloga da Casa
Museu Eva Klabin, Ruth Levy, pós-graduada em história da arte e arquitetura
no Brasil pela PUC-Rio, e doutora em artes visuais pela Escola de Belas Artes
da UFRJ, autora dos livros Entre palácios e pavilhões: a
arquitetura efêmera da Exposição Nacional de 1908 e A
Exposição do Centenário e o meio arquitetônico carioca no início dos anos
1920, publicados pela EBA/UFRJ.
Serviço:
Bate-papo em casa: tipologia casa museu
Transmissão no canal do YouTube da Casa Museu Ema
Klabin
Casa museu e a fronteira entre o público e o
privado, com António Ponte
quinta-feira, 28 de março
11h (Brasil) 14h (Portugal)
Mediar na casa museu: o trânsito entre o público
e o privado, com educativos de casas museus convidadas (São Paulo e Rio de
Janeiro)
sexta-feira, 19 de abril
15h
Mediar na casa museu: o trânsito entre o público
e o privado (parte da programação da 22ª Semana Nacional de Museus: Museus,
Educação e Pesquisa), com educativos de casas museus convidados (Bahia e
Maranhão)
quinta-feira, 16 de maio
11h
O cotidiano como patrimônio, com Paulo de Freitas
Costa e Ruth Levy
sexta-feira, 14 de junho
11h
Gratuito*
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