quarta-feira, 11 de maio de 2022

Trem turístico Rio-Minas: obras devem começar este mês

 Jornalista Sérgio Moreira 

As obras para tirar do papel o trem turístico Rio-Minas começarão este mês.  O projeto final contemplará 168 quilômetros, ligando Cataguases, na Zona da Mata, até Três Rios, no Estado do Rio de Janeiro. 

Inicialmente, o Trem Rio-Minas realizará viagens aos sábados, domingos e feriados

No entanto, nesta primeira etapa do projeto serão 37 quilômetros, ligando Chiador, Sapucaia e Três Rios. A previsão é que até o final do ano o trecho esteja pronto e operando com viagens. 

"Nosso objetivo é estender até Cataguases. O projeto inicial é contemplar também Além Paraíba, Volta Grande, Recreio, Leopoldina e Cataguases. Hoje temos total apoio das prefeituras e esperamos em breve que o módulo 2 seja anunciado", comentou Cyntia Nascimento, presidente da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Amigos do Trem, que tem sede em Juiz de Fora, na Zona da Mata. 

A Oscip é que ficará com a operação do trem turístico. A organização existe há quase 22 anos. Foi idealizada e fundada pelo tio de Cyntia, Paulo Henrique do Nascimento, que em 2016 desenvolveu a ideia desta ligação entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Porém, Paulo morreu em 2018 por causa de um câncer no pulmão. Desde então a sobrinha continua as atividades.

Em 2016, conta ela, o tio recebeu R$ 1 milhão de doação de Josemo Correa, fundador do grupo empresarial Mil. Com esse recurso, comprou 15 carros de passageiros e seis locomotivas. Parte destes objetos serão usados quando o primeiro trecho estiver pronto. 

"Inicialmente, o Trem Rio-Minas realizará viagens aos sábados, domingos e feriados. O número de carros de passageiros será de acordo com a demanda. Porém, a capacidade de lotação para uma composição completa é de 873 turistas por viagem. Assim, totalizando 20.952 turistas mensais e 251.224 anuais. A venda os ingressos será feita pela internet, aplicativo, pontos de embarque, sites parceiros, lojas credenciadas e agências de viagens", explicou Cyntia. A previsão é que até o final de 2023 todas as obras sejam finalizadas.

A expectativa é de que o Trem Turístico Rio-Minas gere cerca de 230 empregos nas três cidades que começarão a operação. Esse número pode aumentar a partir do avanço das obras para os outros municípios. "É perceptível que o turismo e as potencialidades turísticas passaram a serem tratadas com maior importância pelos gestores, empresas públicas e órgãos municipais devido aos benefícios sociais, econômicos, ambientais e oportunidade de novos negócios", ressaltou a presidente da Oscip Amigos do Trem

Todas as obras, inclusive a da primeira etapa, serão feitas pela Ferrovia Centro-Atântica (FCA), que é a detentora da malha ferroviária. Já as estações do trem foram reformadas, ou construídas, pelas próprias prefeituras contempladas no trecho.

Cyntia Nascimento explicou que a Oscip irá contratar empresas no ramo de marketing e captação de incentivos fiscais para criarem projetos culturais e gastronômicos no trajeto do Trem Turístico Rio-Minas.

"Essas empresas serão responsáveis pela criação de projetos em diferentes segmentos artísticos para a realização no Trem Rio-Minas de eventos de música, literatura, gastronomia, cerveja, dentre outros. Nós também realizamos o mapeamento de agências de turismo para a elaboração de roteiros turísticos, assim como trabalhar as potencialidades que cada município oferece. As prefeituras, inclusive, seguem realizando inúmeras atividades e mudanças na parte de turismo e preparando-se para receber os turistas", finalizou Cyntia. 

Investir no turismo é fundamental

De acordo com os últimos levantamentos do turismo, o faturamento do setor em 2021 foi de R$ 7,1 bilhões — 77% acima de 2020, embora 44% abaixo de 2019, antes do coronavírus. Em viagens, porém, as operadoras já fizeram 7,4 milhões de embarques no ano passado, ou 14,2% mais que em 2019. E, no primeiro trimestre deste ano, as receitas foram 25% superior à do mesmo período do ano passado. A previsão é chegar a 60% de crescimento em 2022, retornando ao nível anterior à pandemia.

A volta do turista já é visível em cidades como o Rio. Ainda que o carnaval tenha se resumido ao desfile das escolas de samba, um levantamento da indústria hoteleira constatou que o Rio recuperou 60% dos turistas estrangeiros em relação a 2021. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) revelou que, entre julho de 2020 e fevereiro passado, metade das cidades que mais abriram vagas de trabalho tem o turismo como principal atividade. A oferta de empregos cresceu 52% em Porto Seguro (BA), 31% em Gramado (RS) e 39% em Araruama (RJ). Ao todo, o turismo gera cerca de 7 milhões de empregos no país.

É verdade que a recuperação tem sido sustentada pelo turismo doméstico, que representou 96% dos destinos, segundo a associação Braztoa, que reúne operadoras do setor. Sobretudo, faltam um trabalho consistente de divulgação do Brasil no exterior, maior oferta de voos internacionais e a expansão da estrutura de turismo receptivo para acolher os estrangeiros.

O governo argumenta que a promoção do Brasil tem crescido. A Embratur lançou uma campanha nos Estados Unidos, prevê ações similares na Europa e na América Latina e afirma dispor de mais de R$ 100 milhões para promover o país (eram R$ 30 milhões em 2019). Numa parceria com o Sebrae, o valor investido na promoção internacional do Brasil promete chegar a R$ 200 milhões. Nos três primeiros meses de 2022, mais de 530 mil estrangeiros desembarcaram no país. É pouco ante os 6 milhões de visitantes anuais que já acolhemos — e pouquíssimo se levarmos em conta que só Londres ou Paris recebem, cada uma, entre 15 milhões e 20 milhões de visitantes anuais.


O turismo precisa de políticas próprias articuladas nos planos federal, estadual e municipal para continuar a gerar empregos em hotéis, restaurantes, bares, transporte, comércio etc. A oportunidade é enorme. O Brasil deveria divulgar uma imagem centrada em seus recursos naturais, por meio de campanhas relacionadas à ecologia e ao meio ambiente.

Com o recuo da pandemia, o momento é propício a uma grande campanha no exterior para atrair turistas. Há ainda ramos específicos a explorar, como eventos, congressos ou viagens corporativas. No Brasil, nem há reembolso de impostos ao turista que compra produtos aqui, comum noutros países. Um projeto de lei tenta criar mais esse incentivo, mas não tramita com a velocidade necessária. Num país como o Brasil, com suas belezas naturais e cultura de acolhimento, não dá mais para tolerar o descaso.

Esta acomodação fica a 3 minutos a pé da praia. Este luxuoso hotel 5 estrelas com regime all inclusive dispõe de piscinas ao ar livre e coberta, spa e sauna. Localizada em Funchal, a propriedade tem vista do mar, acesso direto ao calçadão à beira-mar e quartos amplos com varanda privativa.

As acomodações do Enotel Lido - All Inclusive possuem vista linda para o mar, ar-condicionado e TV de tela plana a cabo. As acomodações incluem móveis elegantes, roupões de banho macios, secador de cabelo e frigobar.


Os 2 restaurantes temáticos do Enotel Lido servem pratos portugueses, italianos e frutos do mar. O restaurante principal, o Atlântico, possui vista panorâmica do mar e serve um buffet variado,


O spa do Enotel Lido inclui saunas a vapor e tratamentos de massagens. Você pode se exercitar na academia totalmente equipada e na sala de exercícios aeróbicos. Você pode contar com uma área de jogos, lojas, cabeleireiro e com serviços médicos 24 horas.

O Aeroporto da Madeira fica a 16 km do Enotel Lido - All Inclusive. Para sua comodidade, um estacionamento privativo gratuito está disponível no hotel.

Esta é a parte de Funchal de que os nossos hóspedes mais gostam, de acordo com avaliações independentes.

Principais comodidades: piscina; wi-fi gratuito; estacionamento grátis; Spa / Centro de bem-estar; quartos para famílias; chaleiras/cafeteiras em todos os quartos e bar.


Enotel Porto de Galinhas, a apenas 60 Km de Recife, o resort é completo para famílias, casal, eventos em geral e a garantia de muita diversão no local que é um paraíso com all incluse e open bar. Consulte seu agente de viagem para os hotéis Enotel na Ilha da Madeira e em Porto de Galinhas.

EDUÇÂO DE EMISSÃO DE CARBONO

Aeroporto Internacional de Belo Horizonte reduz emissão de carbono e coloca Minas Gerais na vanguarda das ações de sustentabilidade em aeroportos no país.

Um total de 175 toneladas a menos de gás carbono na atmosfera. Essa foi a redução acumulada de emissões alcançada pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em dois anos com ações em diferentes frentes como otimização do uso de energia elétrica pelo terminal, substituição de lâmpadas por LED; redução do trajeto de frota de veículos e reaproveitamento de águas. A meta é reduzir mais a cada ano, perseguindo a contribuição efetiva e contínua para a mudança global de clima, um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Pacto Global da ONU – Organização das Nações Unidas. 

 

O trabalho garantiu o reconhecimento e certificação do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte no programa da ACI - Airport Carbon Accreditation (ACA), sendo um dos dois únicos aeroportos no Brasil com certificação nível 2 – ou seja, com ações que permitiram “redução” das emissões. Em toda a América Latina, 19 aeroportos são certificados neste nível. No Brasil, três aeroportos possuem certificação nível 1 (mapeamento de ações) e apenas Belo Horizonte e Salvador possuem reconhecimento nível 2 (redução).  


O resultado é fruto de um trabalho estruturado de mapeamento das emissões, definição e implementação de projetos em várias áreas e uma gestão estratégica voltada para a sustentabilidade. “No Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, o ESG é um importante pilar estratégico e diversas iniciativas ambientais, sociais e de governança estão em prática e também no nosso planejamento anual. Quando o assunto é o meio ambiente, é importante destacar que o aeroporto está classificado no nível redução entre os aeroportos certificados na América Latina e Caribe, pelo Airport Carbon Accreditation (ACA). Para alcançar esse patamar, o aeroporto adota processos eficazes de descarbonização em seus projetos do ponto de vista da gestão de efluentes, consumo de combustíveis e eficiência energética, mitigando os impactos de sua operação”, afirma Kleber Meira, CEO de BH Airport. 


O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte se compromete efetivamente com a sustentabilidade e coloca em prática ações que geram impactos sociais e ambientais positivos. As iniciativas voltadas para a sustentabilidade sociocultural, ambiental e para a evolução do modelo de governança foram reconhecidas ao longo de 2021. Os resultados mostram que o aeroporto caminha de forma alinhada a esses conceitos, que têm sido o eixo de sua atuação ao longo do tempo.   

 

Além do reconhecimento pela redução de emissão de gases de efeito estufa, em 2021, o Aeroporto recebeu o prêmio de Aeroporto Verde - ACI Green Airport Recognition pelo projeto Coleta Seletiva Solidária, desenvolvido desde o início da concessão da BH Airport, em 2014. Nessa iniciativa, foram doadas mais de 1.600 toneladas de resíduos à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamare) de Lagoa Santa, cidade do entorno do aeroporto. A ação impactou diretamente na geração de renda de renda para 27 famílias de associados à entidade, que comercializam os resíduos. 

  

Também obteve, em 2022, o certificado por uso de energia 100% limpa. A conquista reforça o compromisso da BH Airport em somente utilizar energia proveniente de fonte renovável. O documento, emitido pela CEMIG, comprova que o consumo foi realizado por meio de hidrelétrica, o que contribuiu para que fosse energia limpa e segura. “Obter essa certificação evidencia o nosso compromisso em utilizar os recursos naturais de forma consciente, bem como o engajamento das equipes para desenvolver projetos que tenham reflexos na redução das emissões de gases de efeito estufa. O aeroporto atua para se tornar o aeroporto mais sustentável do país e a conquista contribui para fortalecer essa ambição”, ressalta o CEO da BH Airport, Kleber Meira


As práticas ambientais da BH Airport  


Para que a operação aeroportuária tenha o menor impacto ambiental, todos os projetos realizados são avaliados pela equipe de Meio Ambiente da BH Airport, concessionária que administra o aeroporto, e regularizados nos órgãos ambientais competentes. A gestão de emissões atmosféricas e de insumos, como água, energia e resíduos é voltada para uma operação cada vez mais eficiente e sustentável. Atenta à sua responsabilidade, a concessionária busca disseminar valores, estabelecer parcerias e promover a integração com a comunidade para que esse desenvolvimento seja ambientalmente sustentável. 


O programa de redução de carbono 


O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte está entre os 19 aeroportos certificados na América Latina e Caribe, acreditados com o Nível 2 - Redução das emissões, pela Airport Carbon Accreditation (ACA). Esse nível de acreditação envolve a gestão de carbono do terminal e sua progressão em direção a uma pegada de carbono neutra. Para que isso ocorra, o aeroporto adota processos eficazes de descarbonização em seus projetos do ponto de vista da gestão de efluentes, consumo de combustíveis e eficiência energética, mitigando os impactos de sua operação. 


Em setembro de 2021, a equipe do aeroporto já havia atendido a todos os requisitos necessários para a renovação da acreditação de emissões de carbono, no nível 2, pelo programa da ACI - Airports Carbon Accreditation. Com isso, o terminal foi reconhecido pelo esforço de colocar em prática ações para reduzir as fontes de emissão de gases de efeito estufa, considerados os principais responsáveis pelo aquecimento global.


O processo de renovação consistiu em mostrar que o aeroporto cumpriu o requisito de redução gradativa de suas emissões de gás carbônico em 2019, em relação aos anos de 2018 e 2017. A renovação é anual, mas, em função da pandemia do coronavírus, o processo não ocorreu em 2020.   


Para obter a renovação da acreditação, o aeroporto desenvolveu alguns projetos que envolveram as áreas de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Manutenção, Terminal de Cargas e Administrativo-Financeiro da empresa.  


Reaproveitamento de água 


O sistema de coleta, armazenamento e reaproveitamento de águas pluviais do Terminal de Passageiros captou e reaproveitou 1.015 m3 em 2021. O volume foi direcionado para reservatórios enterrados e, depois, para o reservatório elevado de água de reuso. Esse recurso foi reutilizado no abastecimento das instalações sanitárias e na reposição de água para o sistema de climatização.


Também no Terminal de Passgeiros 2, há um conjunto de sistemas de coleta, armazenamento e reaproveitamento de águas cinzas, que são captadas pelo sistema de redes segregadas, direcionando o efluente para uma estação elevatória e posteriormente para a Estação de Tratamento de Efluentes. Ao todo, foram captadas 1.337 m3 dessa água em 2021, que também foi reutilizada no abastecimento das instalações sanitárias e reposição de água para o sistema de climatização.  


Para completar, foi concluída a reforma da Central de Água Gelada – que elevou a eficiência na climatização do lado doméstico do terminal – o que gerou economia de cerca de 400m3/mês.  


Cuidado com as áreas verdes 


A atenção às áreas verdes do aeroporto é essencial. A manutenção desses locais envolve mais do que estética, mas também a segurança das operações. Existem, inclusive, normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que preveem a manutenção das áreas, sendo que durante as chuvas é necessário reforçar as equipes e equipamentos para manter o serviço. 


É fundamental o monitoramento, planejamento, fiscalização, mapeamento e direcionamento de todo o trabalho, que é realizado por uma empresa terceirizada. Serviços como adubação, irrigação, plantio, tratamento de pragas e plantas invasoras, bem como limpeza, são acompanhados de perto pelo time BH Airport. 


As áreas verdes do aeroporto se estendem pelo eixo viário, estacionamento, jardins, vasos de plantas no terminal, área operacional, Terminal de Cargas, reserva legal, cerca patrimonial, além de todas as estradas não pavimentadas, que estão no limite do aeroporto. 


Programa de Coleta Seletiva 


Compromisso com a preservação do meio ambiente aliado à geração de emprego e renda para 27 famílias da região de Lagoa Santa. O Programa de Coleta Seletiva já alcançou a marca de 1,7 mil toneladas de resíduos coletados e doados (ou 1,7 milhão de quilos) à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Lagoa Santa (Ascamare), desde agosto de 2014. A associação é a única com qualificação para atender grandes empresas da região de Lagoa Santa.  


Carrinhos elétricos 



 Para oferecer mais conforto e comodidade aos passageiros no deslocamento na sala de embarque, em 2021, entraram em operação dois carrinhos elétricos. A operação foca na utilização de veículos que não utilizam combustíveis fósseis e teve o objetivo de apoiar o deslocamento entre os portões 19 e 30, preferencialmente de idosos, gestantes, pais com crianças de colo e pessoas com dificuldade de locomoção. O serviço é oferecido diariamente, durante os horários de grande movimentação. O veículo se desloca de forma controlada, com velocidade reduzida, para assegurar a segurança de todos.  


Iniciativas 

Otimização do uso de energia elétrica: ajuste do horário de acendimento e desligamento das torres dos pátios de aeronaves e remanejamento da iluminação do subsolo. 

Substituição da iluminação do Terminal de Passageiros 1: substituição de 100% das luminárias do terminal e adoção de lâmpadas Led. 

Redução do trajeto da frota de veículos: alterações nos trajetos dos ônibus utilizados em área operacional, que realizam translado de passageiros. Implantação de uma nova base para os ônibus e uma rotatória encurtando a distância percorrida pelos veículos em 30%. 

Projeto de Compostagem Acelerada: transformação dos resíduos orgânicos em adubo por meio do processo de compostagem acelerada. O equipamento processa cerca de 15 toneladas por mês de resíduos orgânicos e gera 1,4 toneladas por mês de composto orgânico. 
Passagem de fauna: permite o deslocamento de animais que vivem em áreas florestais, remanescentes no sítio aeroportuário, evitando o atropelamento na rodovia LMG 800, principal ligação ao aeroporto. Em um ano de monitoramento, 12 espécies da fauna silvestres já foram identificadas utilizando a estrutura, entre eles mamíferos típicos da área de transição entre mata atlântica e cerrado.

Manejo de fauna: o Centro de Manejo da Fauna abriga temporariamente animais capturados no sítio aeroportuário que, porventura, possam causar impactos à operação, como atrasos na autorização de pousos e decolagens até colisões com aeronaves. Esse espaço possui estrutura moderna e totalmente adaptada para o acondicionamento e bem-estar dos animais capturados, até que possam ser soltos em área segura, afastada do aeroporto. No local, há cinco recintos para fauna silvestre, três recintos para animais domésticos, um laboratório para atendimentos veterinários preliminares, além de uma sala administrativa onde todos os dados e indicadores do manejo de fauna são elaborados e acompanhados.  


A BH Airport deu início a outros projetos como o de instalação de equipamentos de 400 Hz. Acoplados nas pontes de embarque, esses equipamentos buscam substituir os atuais, que são alimentados por geradores a diesel, por equipamentos que trabalham com energia elétrica, limpa e renovável. A proposta é substituir a utilização de combustíveis fósseis pela companhia aérea durante operações em solo e diminuição de ruídos durante as operações. O processo, em fase de validação e testes, mas a previsão é que em 2022, já esteja completamente implementado, contribuindo com as práticas de ESG e com o meio ambiente.  


Há ainda em estudo o projeto de instalação de uma fazenda solar para abastecimento de energia solar do terminal; um outro, já em fase de testes, para instalação de pontos de abastecimento para carro elétrico no estacionamento e a ampliação da coleta seletiva em bordo das aeronaves. Este último, já implantado no aeroporto, em parceria com a companhia aérea Azul, através do projeto RECICLAZUL, onde os resíduos recicláveis segregados a bordo das aeronaves também são doados para o projeto social da Ascamare. 


Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira  @sergiomoreira63  informações para sergio51moreira@bol.com

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