terça-feira, 26 de maio de 2020

Governo do Tocantins faz mediação entre Energisa e empresários de Palmas

Seleucia Fontes

Durante reunião nesta terça ficou definido o atendimento para avaliação de demandas segmentadas

Reunião desta terça contou com a participação da Energisa. Flávio Cavallera/Governo do Tocantins

Cerca de 100 mil empresas, entre estabelecimentos comerciais e indústrias, são atendidas pelo Grupo Energisa no Tocantins. O impacto da conta de energia foi uma das queixas apresentadas na segunda-feira, por presidentes de associações, durante reunião com o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra. Em busca de soluções para este problema, um novo encontro ocorreu nesta terça, 26, desta vez com dois representantes da empresa de energia, o diretor de Relações Institucionais, Alan Kardec Moreira, e o coordenador de Grandes Clientes e Poder Público, Roger Pereira da Silva.

Alan Kardec explicou que já foram feitas consultas Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre reduções de tarifas e impostos, mas há uma preocupação com a normalização das atividades e impacto nas distribuidoras, pois o Governo Federal já está assumindo a demanda dos usuários de baixa renda. “Estamos negociando parcelamento, e estamos dispostos a trabalhar com cada segmento”, explicou, enquanto Roger Pereira lembrou que mudanças contratuais podem aumentar o valor da conta, e não reduzir. Hoje, muitas empresas trabalham no sistema de “demanda contratada”.

A presidente do Convention & Visitors Bureau de Palmas, Ilza Correia, relatou problema vivenciado em seu hotel, assim como a presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-TO), Ana Paula Setti, informou a dificuldade dos associados até mesmo em parcelar suas dívidas. Já o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Silvano Portilho, disse ser inviável a contratação de dívida sem faturamento.

Tom Lyra sugeriu um mutirão de análise das demandas dos diversos segmentos empresariais, em relação à empresa de energia, e ressaltou a possibilidade de adesão aos programas de incentivo fiscal ofertados pelo Governo do Estado, como o Prosperar e o Proindústria. “O governador Mauro Carlesse tem trabalhado diariamente na busca de soluções para esta crise, conhecer os problemas de cada setor é o primeiro passo”, pontuou.

“O comprometimento da receita impacta a todos e a orientação é uma obrigação da distribuidora”, enfatizou diretor de Relações Institucionais, que se dispôs a atender todas as entidades para avaliação dos casos específicos. Caberá à Adetuc montar um cronograma de atendimento.

Também participaram da reunião, o presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (Abav-TO), Marcelo Perim, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-TO), Marcelo Constantino, o diretor da Associação dos Profissionais de Turismo do Estado do Tocantins (Aprotur), o gerente do Capim Dourado Shopping, Diego Góes, e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Joseph Madeira, que elogiou a postura do Governo do Estado, por meio do secretário Tom Lyra, de acolhimento aos empresários.

Fonte: Governo do Tocantins



Empresários buscam apoio do Governo para reabertura de atividade e redução de tributos na Capital

Seleucia Fontes

Com 70 dias de pandemia, representantes de entidades defendem protocolos de segurança para evitar situação de colapso

Reunião envolveu representantes de entidades comerciais e turísticas. Flávio Cavallera/Governo do Tocantins

Representantes de entidades ligadas ao comércio e turismo de Palmas estiveram nesta segunda, 25, com o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra. A pauta do encontro foi a elaboração de um plano de retomada das atividades de forma gradativa e a redução de tributos que estão inviabilizando a sobrevivência das empresas.

Em nome da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (Abav-TO), Marcelo Perim, do Convention & Visitors Bureau de Palmas, Ilza Correia, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-TO), Ana Paula Setti, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-TO), Marcelo Constantino, da Associação dos Profissionais de Turismo do Estado do Tocantins (Aprotur), João Marcelo Sanches, e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Silvano Portilho relataram a grave situação em que se encontram os empresários da Capital.

Segundo eles, comércio e turismo já deram suas contribuições, não há mais condições de manter esta paralização. De acordo com o presidente da CDL, somente em Palmas há 5.500 empresas fechadas e todas já foram obrigadas a demitir colaboradores, impactando 40% das famílias, sendo a região de Taquaralto a mais prejudicada. “Nossas pesquisas apontam que 80% dos palmenses quer a reabertura do comércio”, garante Silvano Portilho.

Por outro lado, os empresários reclamem que, mesmo com a pandemia do coronavírus e o impedimento de funcionamento, todos os tributos estão sendo cobrados normalmente, como o ICMS da energia elétrica e a taxa de esgoto.  

“A partir do momento que estamos parados não tem arrecadação e os impostos também precisam ser reduzidos”, afirma o presidente da Abav-TO, Marcelo Perim, defendendo que é preciso discutir essa cobrança, assim como um plano de retomada com data definida. “Sem funcionamento, empresários e funcionários não têm seu ganha pão”, reitera.

“O que precisamos neste momento é o equilíbrio entre a saúde das pessoas e a saúde financeira das empresas. Nós estamos mostrando que o comércio está pronto para reabrir o quanto antes, o ideal seria no início de junho, quando estaremos recebendo funcionários que estavam em suspensão de contrato”, lamenta Silvano Portilho. “É muito importante que os governos estadual e municipal escutem a classe, a solução que nós buscamos é que haja uma abertura gradual e bem consciente, ou não teremos mais como reverter a situação de colapso”, completa o presidente da CDL.

Tom Lyra explicou que esta é uma situação que preocupa o governador Mauro Carlesse, e diversos setores da economia, em especial o turismo já foram convidados a colaborarem com propostas para a elaboração de um plano de retomada. “Temos que atuar de forma consciente, atendendo protocolos de segurança, mas também garantindo a sobrevivência econômica”, disse, comprometendo-se ainda em levar a demanda de distribuição de cestas básicas para pescadores, guias de turismo, barqueiros e garçons ao governador.

Uma nova reunião está marcada para esta terça, 26, às 9 horas, com a presença das entidades que estiveram na Sics/Adetuc nesta segunda e ainda a Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Tocantins (Fecomércio Tocantins), além das empresas BRK Ambiental e Energisa.

Fonte: Adetuc Tocantins


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Lei que cria a nova Embratur é sancionada com vetos


Embratur passa a ser a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo street view google

O presidente Jair Bolsonaro sancionou na sexta-feira (22), com vetos, a Lei 14.002, de 2020, que transforma o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) em uma agência com status de serviço social autônomo. O texto que cria a nova Embratur tem origem na medida provisória MP 907/2019, aprova pelo Congresso na forma do PLV 8/2020.

De acordo com a lei sancionada, a nova Embratur — Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo — tem a missão de planejar, formular e implementar serviços turísticos. A norma também trata de benefícios tributários sobre o pagamento de leasing de aeronaves e motores da aviação comercial. Entre os trechos vetados, que podem ser mantidos ou derrubados pelo Congresso, estão a participação de parlamentares no conselho deliberativo da Embratur e o direcionamento de parte da tarifa de embarque internacional para o Fundo Geral de Turismo.

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), que atuou como relator da matéria no Senado, ressaltou quando da aprovação da proposta pela Casa que são bem-vindas as medidas que visam a auxiliar a recuperação da economia, em especial o turismo brasileiro após a pandemia.

A agência deve funcionar por meio de contratos de gestão definidos pelo Ministério do Turismo. Com a mudança, a Embratur deixa de ser exclusivamente dependente de recursos do Orçamento da União, sujeitos a contingenciamento. Os contratos de gestão devem detalhar programas de trabalho, metas, objetivos, prazos e responsabilidades. Esses documentos também devem assegurar tratamento equilibrado entre as diferentes regiões, estados e municípios, de acordo com o potencial turístico de cada um.

Pessoal e financiamento

De acordo com a versão aprovada pelos parlamentares, a diretoria executiva da Embratur tem autonomia para contratar pessoal sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os empregados podem receber salários em padrões compatíveis com os de mercado, desde que não ultrapassem o teto de remuneração do serviço público, atualmente em R$ 39,2 mil. O mesmo vale para os membros da diretoria executiva, que, além disso, devem ter formação profissional e especialização compatíveis com esses cargos.

O texto original da MP previa que a Embratur seria financiada por uma contribuição extra paga pelas entidades do Sistema S: o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Social do Comércio (Sesc).

O governo vetou uma das principais fontes de financiamento da Embratur definidas pelo Congresso: o adicional da tarifa de embarque internacional direcionado ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). Deputados e senadores sugeriram que esses recursos fossem alocados no Fundo Geral de Turismo (Fungetur). 

Segundo o governo, esses valores devem ser destinados ao fomento da aviação civil: “A propositura legislativa, ao alocar parte da receita do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), relativa às Tarifa de Embarque Internacional contraria o interesse público, ante o expressivo impacto econômico negativo para o mercado de transporte aéreo brasileiro, tendo em vista que tais valores são destinados ao desenvolvimento e fomento do setor de aviação civil e das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil, em especial neste momento de grave crise provocada pela pandemia do covid-19.” 

A agência também pode ser financiada por convênios, parcerias, acordos e contratos celebrados com organismos internacionais. Outras fontes de recursos são a venda e o aluguel de bens móveis e imóveis, assim como a renda obtida com a distribuição e a divulgação da “Marca Brasil” (por meio de licenças de cessão de direitos de uso).

Repatriação de brasileiros

A lei também prevê a colaboração da Embratur em casos de guerra, convulsão social, estado de emergência ou calamidade pública  como é o caso da atual pandemia de coronavírus. A agência poderá, inclusive, auxiliar os processos de repatriação de brasileiros. Nesse caso, a preferência está prevista para: quem viajou como turista, tem bilhete emitido e se encontra impossibilitado de embarcar de volta ao Brasil ou esteja a bordo de navios de cruzeiro; e tripulantes ou condutores de aeronaves, embarcações ou veículos terrestres. Até seis meses após o fim do estado de emergência, a Embratur deve promover exclusivamente o turismo doméstico.

Composição

A agência, de acordo com o texto aprovado por deputados e senadores, é composta por uma diretoria executiva, com um presidente e dois diretores. Eles são nomeados para um mandato de quatro anos, sendo admitida uma recondução por igual período. No entanto, eles podem ser demitidos a qualquer tempo por decisão unilateral do presidente da República.

A Embratur conta também com um conselho deliberativo, formado por: ministro do Turismo; presidente da Embratur; cinco representantes do Poder Executivo Federal; quatro representantes de entidades do setor privado. Eles são designados pelo presidente da República, com mandatos de dois anos, sendo admitida uma recondução. A participação no conselho deliberativo é considerada prestação de serviço público não remunerada.

O governo vetou a participação no conselho de representante da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); da Comissão de Turismo da Câmara; e da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado. Segundo o Executivo, a participação de deputados e senadores contraria a separação de poderes. 

“A propositura legislativa ao estabelecer, por intermédio de emenda parlamentar, a alteração da composição do Conselho Deliberativo da Embratur - Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, a fim de incluir membros do Poder Legislativo sem a necessária correlação com o mandato parlamentar no conselho deliberativo de atividades ínsitas do Poder Executivo e financiado com recursos públicos, e que é fiscalizada pelo próprio parlamento no exercício de sua missão constitucional, contraria o princípio da separação dos poderes". 

Em relação ao representante da Confederação Nacional do Comércio, o governo alega que a medida “contraria o interesse público”.
Há também com um conselho fiscal, composto por dois representantes do Poder Executivo e um do Conselho Nacional de Turismo, com mandatos de dois anos.

A agência deve prestar contas anualmente ao Ministério do Turismo e ao Tribunal de Contas da União (TCU). O TCU pode determinar a adoção de medidas para corrigir falhas ou irregularidades. Também pode recomendar o afastamento de dirigentes da agência ou a rescisão do contrato com o Poder Executivo.

Antiga Embratur

O Instituto Brasileiro de Turismo fica extinto automaticamente após a publicação do estatuto da nova agência. Os cargos em comissão e as funções de confiança do antigo órgão serão remanejados para o Ministério da Economia, que deve exonerar todos os ocupantes. Os servidores efetivos serão redistribuídos para o Ministério do Turismo. Os cargos vagos serão extintos, assim como todos aqueles que vierem a ficar vagos após a criação da agência.

A nova Embratur pode absorver servidores efetivos cedidos pelo Ministério do Turismo, mas eles ficam impedidos de receber vantagens pecuniárias, a não ser que exerçam temporariamente função de direção, gerência ou assessoria. Todos os contratos da antiga Embratur são transferidos para o Ministério do Turismo, com exceção daqueles repassados à nova agência.

Prorrogação de benefícios tributários

Um dos vetos alterou a isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) devido por empresas aéreas por causa do pagamento, a empresas estrangeiras, de prestações de leasing de aeronaves e motores. Pelo PLV que saiu do Congresso, a isenção valeria para pagamentos feitos até 31 de dezembro de 2022 relativos aos contratos de leasing realizados até 31 de dezembro de 2019 e a partir de 1º de janeiro de 2021.

A lei mantém benefício para contratos realizados em 2020. Nesse caso, a alíquota será de 1,5%.

Na justificativa do veto, o Ministério da Economia alega que a medida viola a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020 e a Lei de Responsabilidade Fiscal por instituir obrigação ao Poder Executivo “por acarretar renúncia de receita, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro”.

Outro ponto vetado se refere ao aumento gradativo do imposto de renda sobre valores remetidos ao exterior para pagamento de gastos pessoais de brasileiros em viagem. O Senado manteve a alíquota em 6% até 2024 para repasses de até R$ 20 mil ao mês sobre esses remesses para o exterior, mas o governo vetou o trecho sob os mesmos argumentos do veto ao benefício a empresas.

“A propositura legislativa, institui obrigação ao Poder Executivo e acaba por acarretar renúncia de receita, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro”.

Fonte: Agência Senado


Participantes de capacitação para condutores de pesca esportiva recebem certificados

Lucas Ferreira

O documento habilita os profissionais para atuarem no segmento de forma legal e especializada


Foto: Flávio Cavalera. Dois participantes representaram o grupo de condutores durante a entrega de certificados 

Representando os 58 participantes do curso, finalizado em janeiro deste ano, Jeová Lima e Heber Vieira, receberam, na manhã desta segunda feira, 25, os certificados que os habilitam, oficialmente, como condutores de pesca esportiva. A cerimônia aconteceu no gabinete do secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra.

A capacitação foi desenvolvida pelos professores Kelvin Lopes e Sérgio Zurita, respectivamente especialistas em pesca esportiva e turismo. Ao todo, participaram do curso condutores das cidades de Palmas, Peixe, São Salvador, Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia, Gurupi, Porto Nacional, Lajeado, Caseara e da Aldeia Boto Velho (Javaé), da Ilha do Bananal. “Este incentivo do Estado no turismo é muito importante para que nós possamos crescer ainda mais. Com este certificado, nós podemos trabalhar de forma legal e segura”, comemorou Heber Vieira, que, a partir de agora, é um condutor habilitado.

Durante a entrega, Tom Lyra lembrou que o Tocantins possui a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil, sendo a pesca esportiva um de seus maiores potenciais, enfatizando o incentivo rotineiro que o governador Mauro Carlesse tem dado ao segmento. “Nossa função, como Estado, é capacitar os profissionais do trade turístico para que o turismo tocantinense seja cada vez mais valorizado e lembrado como referência do esporte”, destacou o gestor.

Projeto

O curso fez parte de uma das etapas do projeto de “Elaboração do Plano Estratégico e Operacional de Pesca Esportiva do Estado do Tocantins”, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc). Os recursos são do Programa de Desenvolvimento Regional, Integrado e Sustentável (PDRIS) por meio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). Além da formação de condutores especializados, o consórcio licitado para conduzir o projeto realizou o diagnóstico das áreas com potencial de pesca, elaboração estratégica, indicadores do setor e elaboração e formatação de roteiros para os municípios de Palmas, Porto Nacional, Lajeado e Peixe.

Fonte: Governo do Tocantins

Inscrições abertas para seleção de apresentações musicais em plataformas digitais

Seleucia Fontes

O projeto Somos Todos o Tocantins, realizado pelo Instituto Cidadania Amazônia, recebe propostas até sexta, 29


Arquivo. Gravações das apresentações serão feitas em estúdio profissional

Está aberto até sexta, 29, o período de inscrições para propostas o edital do projeto “Somos Todos o Tocantins”. Serão selecionados 100 artistas da área musical, sendo 40 para a regional de Palmas, 30 para a regional de Araguaína e 30 para a regional de Gurupi. A realização é do Instituto Cidadania Amazônia, com aporte de emenda parlamentar da deputada estadual Cláudia Lelis, e visa a redução dos impactos financeiros provocados pela pandemia do novo coronavírus.

Cada proponente deverá apresentar um único projeto (individual ou dupla), sob pena de desclassificação, para produção e apresentação de conteúdo artístico-cultural inédito, com duração entre 30 a 40 minutos. O chachê tem o valor de R$ 800,00.

O conteúdo deve ser inédito e exclusivo para o projeto “Somos Todos o Tocantins”, e com classificação etária definida como Livre. Além disso, o proponente deve certificar a autoria e dispor de autorização para reprodução, reservando assim os direitos autorais do conteúdo. A gravação será feita em estúdio profissional. Serão abertas exceções para conteúdos com mais de duas pessoas, quando estas morarem na mesma residência e justificarem a extrema necessidade do fazer artístico ser em trio ou quarteto.

Todos os procedimentos de inscrição serão realizados virtualmente. O edital (https://bit.ly/2zr2l2E) traz os detalhes, incluindo a documentação necessária. As propostas podem ser enviadas tanto por pessoas físicas quanto jurídicas (com CNPJ). O formulário de inscrições (https://bit.ly/2WY4HiG) inclui a necessidade de anexar os documentos exigidos.

A pré-seleção será realizada pela Comissão instituída pelo ICA. Após o período de inscrições, serão realizados todos os procedimentos legais de pré-seleção, homologação do resultado, contratação, conforme o cronograma abaixo.

A Comissão de Avaliação será composta por três pessoas, representando o Instituto Cidadania Amazônia, a Adetuc e a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB-TO), que levarão em consideração os critérios de diversidade das linguagens, viabilidade técnica de execução, potencial para atrair o interesse público para o argumento proposto. Caso não haja propostas suficientes inscritas, o ICA tem autonomia para selecionar outras propostas, de acordo com o investimento máximo estabelecido, e será realizado por meio de convites.

“Nossos artistas foram os primeiros a perderem sua fonte de renda, pois dependem diretamente do público”, lamenta o presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc) e secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Tom Lyra, ressaltando que, apesar das medidas adotadas para o controle da transmissão do vírus, com o fechamento de equipamentos culturais e suspensão de eventos, o governador Mauro Carlesse está sensível a situação desta e de outras classes que foram profundamente impactadas.

Cronograma Somos Todos o Tocantins

·         Inscrições - 25 de maio a 29 de maio
·         Pré-seleção - 29 de maio a 04 de junho
·         Divulgação do resultado - 4 de junho
·        Período da impugnação do resultado da seleção - 5 de junho a 9 de junho
·         Resultado da impugnação - 10 de junho
·        Homologação do resultado final - 10 de junho a 12 de junho
·         Período da contratação dos selecionados - 12 de junho a 19 de junho

Fonte: Adetuc Tocantins

domingo, 24 de maio de 2020

Governo do Tocantins recomenda Distanciamento Social Ampliado para municípios que estavam com restrição total

Jesuino Santana Jr

o novo decreto, é recomendável ao Poder Executivo municipal a adoção de medidas de Distanciamento Social Ampliado (DSA)

Para o governador Mauro Carlesse, durante o período de restrição das atividades não essenciais, o Governo do Tocantins atuou firmemente em ações para conter a proliferação do novo Coronavírus - Crédito: Governo do Tocantins

O decreto do Governo do Tocantins que determina suspensão total das atividades não essenciais em 35 municípios chegará ao fim neste sábado, 23, às 18 horas. Com isso, o governador Mauro Carlesse editou novo documento, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira, 22, com recomendações aos prefeitos para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 nesses locais.

De acordo com o novo decreto, é recomendável aos Chefes de Poder Executivo dos municípios a adoção de medidas de Distanciamento Social Ampliado (DSA), relativamente ao enfrentamento da Covid-19.

Para o governador Mauro Carlesse, durante o período de restrição das atividades não essenciais, o Governo do Tocantins atuou firmemente em ações para conter a proliferação do novo Coronavírus, a exemplo da desinfecção dos pontos estratégicos nas cidades com mais casos confirmados do novo vírus.

“É importante que as pessoas fiquem em casa e só saiam em caso de extrema necessidade, obedecendo os protocolos de segurança como o uso de máscaras e a não aglomeração, além do uso de álcool em gel 70%. O Governo do Tocantins segue colocando em prática ações de proteção à população e orientando a todos para que tomem as medidas necessárias para evitar a propagação do novo Coronavírus”, assegurou o governador Mauro Carlesse.

Entenda

No último sábado, 16, o governador Mauro Carlesse assinou decreto suspendendo as atividades não essenciais de 35 municípios do Tocantins. São eles: Aguiarnópolis; Ananás; Angico; Aragominas; Araguaína; Araguatins; Augustinópolis; Axixá; Buriti; Cachoeirinha; Cariri; Carrasco Bonito; Caseara; Colinas; Couto Magalhães; Darcinópolis; Esperantina; Guaraí; Itaguatins; Luzinópolis;  Maurilândia;  Nazaré; Nova Olinda; Palmeiras; Praia Norte; Riachinho;  Sampaio; Santa Terezinha; São Bento; São Miguel; São Sebastião; Sítio Novo; Tocantinópolis; Wanderlândia; e Xambioá.

As restrições foram anunciadas ainda na sexta, 15, pelo governador Mauro Carlesse durante reunião por videoconferência do Comitê de Crise para Prevenção do Novo Coronavírus, causador da Covid-19, em virtude do crescimento de casos da doença nessas cidades. “É sim uma decisão muito dura, mas é necessária. Não podemos permitir um colapso na rede pública de saúde e contamos com a compreensão e engajamento de todos para vencermos esse vírus que definitivamente não está de brincadeira”.

O decreto proibia a circulação de pessoas nos respectivos municípios, exceto para serviços essenciais, com a apresentação de documento de identificação oficial com foto, sendo obrigatório o uso de máscara de proteção facial; deslocamento a hospitais, supermercados, farmácias ou estabelecimentos cujas atividades se enquadrem como essenciais; comparecimento ao trabalho, desde que no local sejam realizadas atividades consideradas essenciais; também estão proibidas a realização de visitas ou reuniões, públicas ou privadas, inclusive de pessoas da mesma família que não coabitam a mesma residência, independentemente do número de pessoas, além  da realização de atividades religiosas presenciais, facultando-se a ocorrência de modo remoto, virtual.

Fonte: Governo do Tocantins

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Palmas: a mais jovem das capitais brasileiras completa 31 anos

Inaugurada em 20 de maio de 1989, a capital do Tocantins reúne cultura, esporte e praias em meio à imensidão do Cerrado

Por Vanessa Castro


Centro de Palmas. Foto: Edu Fortes

Uma cidade planejada, localizada no ponto mais central do Brasil, em meio à exuberante paisagem do Cerrado, com parques urbanos, avenidas amplas e praias de água doce. Esta é Palmas, a caçula das capitais brasileiras, que completou 31 anos na quarta-feira (20). Porta de entrada para quem quer conhecer o Jalapão e outros tantos atrativos naturais do estado, a capital do Tocantins encanta pelo ar jovial e promissor da cidade.

A história do município começa na Praça dos Girassóis, considerada a maior da América Latina e Centro Cívico do estado. Nela está o Cruzeiro, primeiro monumento erguido em Palmas, tombado como Patrimônio Cultural da cidade. No local também existe um conjunto de esculturas de bronze, o monumento Súplica dos Pioneiros, que homenageia os primeiros moradores que ajudaram na construção da capital.

A Praça dos Girassóis também foi presenteada com um dos projetos do arquiteto mundialmente reconhecido Oscar Niemeyer. O Memorial Coluna Prestes ocupa uma área de 570 m², e sua arquitetura é marcada pelas curvas sinuosas características de Niemeyer. No prédio há sala de vídeo, auditório e exposições de fotografias, documentos e objetos doados pela família Prestes.
Situada no coração do Cerrado brasileiro, Palmas é cercada de parques, áreas verdes e mais de 50 km de praias formadas por uma grande represa, que ajudam a amenizar as altas temperaturas registradas o ano inteiro.
A Praia da Graciosa, por exemplo, principal cartão postal local, possui mais de quinhentos metros de orla às margens do rio Tocantins. O local é muito procurado para a prática de esportes aquáticos, caminhadas e corrida, além de ser ponto de encontro de moradores e turistas para apreciar o pôr do sol e aproveitar a gastronomia regional nos diversos bares e restaurantes ali instalados.
Além da Graciosa, a cidade conta também com as praias do Prata, do Caju, dos Buritis, das Arnos e a Ilha Canela. Outro cartão postal, o Parque Cesamar possui lago, pedalinho, pista de corrida e caminhada, quadras de esporte e uma trilha ecológica de 2 km dentro da mata típica do Cerrado. Dentro do parque, a Casa Suçuapara reúne um acervo histórico com fotos, mapas e documentos que contam a história de Palmas.
As praias de água doce são formadas pelo imenso lago de Palmas que se criou com a construção da Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães. Crédito: Flávio André/MTur
Juntamente com as cidades de Ponte Alta do Tocantins, Mateiros e São Félix do Tocantins, que também dão acesso ao Jalapão, a capital integra um conjunto de destinos do estado apoiados pelo Investe Turismo. O programa, desenvolvido pelo Ministério do Turismo em parceria com a Embratur e o Sebrae, busca estruturar e promover roteiros estratégicos em todo o país, com ações como a melhoria de serviços e atrativos, marketing e apoio ao acesso a linhas de crédito e fontes de financiamento.
TAQUARUÇU - A área rural, distante cerca de 30 km de Palmas, reúne vários atrativos naturais, como mais de 80 cachoeiras catalogadas e corredeiras. O local é muito procurado por amantes de esportes radicais. Na Serra de Lajeado, é possível praticar rapel, tirolesa e parapente. O distrito é também um refúgio para quem quer curtir o clima serrano em Palmas.
A variedade da culinária local impressiona, com diversos restaurantes que priorizam ingredientes da cozinha regional. De forma a estimular tal vocação, o MTur liberou R$ 1,2 milhão em abril deste ano para a construção de um Centro Gastronômico no distrito, que vai abrigar eventos do gênero. O valor é a primeira parte de um investimento total de R$ 2,8 milhões da Pasta, que também prevê a criação do Centro de Cultura e Arte de Taquaruçu.
Fonte: Agência de Notícias do Turismo