quinta-feira, 17 de junho de 2021

Jalapão recebe ações preventivas contra queimadas e incêndios florestais

 As atividades previstas dentro do Manejo Integrado do Fogo (MIF) foram realizadas em uma área importante, que dá acesso aos principais atrativos turísticos da região

Manejo do fogo tem sido importante aliado na redução dos incêndios nas unidades de conservação do Tocantins

Dentro do cronograma de ações preventivas contra queimadas e incêndios florestais nas unidades de conversação do Estado, elaborado pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), estão sendo realizadas atividades de Manejo Integrado do Fogo (MIF) na Área de Proteção Ambiental (APA) e no Parque Estadual do Jalapão (PEJ).

As atividades do MIF, realizadas durante esta semana, tem como objetivo criar mosaicos de queima precoce, para evitar incêndios no auge da seca, previsto para os meses de julho a outubro.

Na terça-feira, 15, gestores e brigadistas, com apoio de quadriciclo e drone, realizaram queimadas prescritas e queimadas controladas em importante área da APA do Jalapão e PEJ. “A área em questão recebe atenção especial por conta do uso público da região, ou seja, da visitação turística por ser uma área de beleza cênica, acesso a atrativos da região, como as Dunas e a Serra do Espírito Santos”, explica Thomás Tanaka, técnico do PEJ.

Tanaka acrescenta que a área manejada pela equipe é muito suscetível a incêndio, possuindo histórico de queimas descontroladas no auge da estação seca, causando sérios prejuízos tanto para a flora e fauna da região, quanto também para os moradores. “É uma área que representa uma zona de manejo já utilizada pelos comunitários em parceria com a brigada, devido à suscetibilidade de incêndios de grande porte”, reforça o técnico

De acordo com Rejane Ferreira Nunes, supervisora da APA do Jalapão, ao longo dos anos o MIF vem contribuindo para a redução dos incêndios, tanto na APA e quanto no PEJ. “O MIF é um aliado na conservação da biodiversidade, na proteção das áreas sensíveis e da água, além de oportunizar a participação de comunitários e agricultores na gestão dos territórios”, resume a supervisora.

Fonte: Naturatins

 

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