quarta-feira, 15 de julho de 2020

Governo do Tocantins e UFT analisam abertura do Centro de Pesquisa Canguçu ao ecoturismo

Seleucia Fontes

Localizado entre o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Estadual do Cantão, o CPC registra maior frequência de estudantes e pesquisadores.

                                                                   
Estrutura do Centro de Pesquisa Canguçu. Adetuc / Governo do Tocantins

Localizado no município de Pium, sudoeste do Estado, entre duas importantes Unidades de Conservação, o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Estadual do Cantão, o Centro de Pesquisa Canguçu (CPC) poderá ser aberto ao turismo nos próximos meses.

Webconferência neste sentido foi realizada nesta quinta, 15, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), com participação do presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc) e secretário de Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Tom Lyra, do reitor Luis Eduardo Bovolato, do coordenador do CPC, Renato Torres Pinheiro, e da Superintendente de Turismo, Maria Antônia Valadares.


Durante reunião virtual, Tom Lyra aceitou convite para conhecer o Centro. Flávio Cavalera / Governo do Tocantins

Inaugurado em 1999, pela ONG Instituto Ecológica, o CPC atualmente é gerenciado pela UFT. Apesar de sua concepção inicial como polo de pesquisa e ecoturismo, nos últimos anos seu aproveitamento tem sido voltado principalmente às atividades de pesquisa, gerando oportunidade para diversas produções científicas, dissertações e teses de mestrado e doutorado.


Observação de aves é um dos atrativos do CPC, no Parque do Cantão
Manoel Junior / Governo do Tocantins

“A região do Cantão, onde se encontra o Centro de Pesquisa Canguçu, possui elevado apelo cientifico, tecnológico, econômico e social, sendo de interesse do Governo do Estado sua utilização racional e sustentável”, pontuou Tom Lyra, ao agendar visita com o reitor Bovolato para conhecer a estrutura, ainda neste mês. O presidente da Adetuc informou, ainda, que levará o convite ao governador Mauro Carlesse e ao presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Sebastião Albuquerque.

Estrutura

O Centro de Pesquisa está situado na região de maior biodiversidade do Estado, na transição do Cerrado com a Amazônia e uma das mais importantes em termos de conservação, proporcionando aos visitantes oportunidade para conhecer a fauna, flora, história e geografia regional, com destaque para a Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo. O local é ideal para a prática da pesca esportiva e trilhas, sendo possível a observação de aves e, mais raramente, de onças-pintadas, ariranhas, cervos-do-pantanal e outras espécies.
Cedido à Universidade Federal do Tocantins em regime de comodato com o Instituto Ecológica, o CPC possui quatro suítes no bloco principal e sete apartamentos simples, com quatro leitos cada um, em bangalôs conexos. Há, ainda, área para camping com capacidade para 15 barracas pequenas, com um tanque/pia, duas duchas e dois banheiros.

A cozinha tem capacidade para processar alimentação para até 30 hóspedes, simultaneamente. No caso de grupos maiores, é possível acionar uma cozinha paralela, situada no bangalô de pesquisadores. O acesso pode ser previamente agendado junto à coordenação do Centro. Os visitantes precisam levar seus alimentos, roupa de cama e banho e jogos de talheres, pratos e copos. Os quatro servidores locais podem ser contratados à parte para prestação de serviços de cozinheira, guia para trilhas e piloteiro.

Fonte: Adetuc Tocantins.









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