quarta-feira, 2 de julho de 2025

Governo do Tocantins está apto a receber R$ 13,8 milhões do 2º ciclo da PNAB

Secult já executou 103,9% dos recursos recebidos em 2023; entre os municípios, 74 ainda não atingiram o mínimo de 60% exigido pelo MinC; prazo de aferição foi prorrogado para 8 de julho

Prazo para execução dos recursos do 1º ciclo da PNAB termina em 7 de julho - Crédito: Ascom Secult/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins já executou, por meio da Secretaria da Cultura, 103,9% dos recursos repassados pelo Ministério da Cultura (MinC) em dezembro de 2023 referentes ao primeiro ciclo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Esse percentual coloca o Tocantins no topo entre os estados e o Distrito Federal no ranking de execução da PNAB e, principalmente, qualifica a Secult para receber, no segundo semestre, o repasse do MinC no valor de R$ 13,8 milhões referente ao segundo ciclo da política de fomento à cultura.

O Governo do Estado pagou, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, mais de 490 agentes culturais contemplados nos 13 editais lançados pela Secult, totalizando R$ 19.870.000,00 injetados na economia do estado nesse período. Atualmente, está em curso convocação de suplentes dos editais da PNAB no âmbito da Política Nacional Cultura Viva (PNCV), que resultará na execução de mais R$ 2.000.000,00 oriundos de sobras dos editais nº 27 (Infraestrutura) e nº 30 (Subsídio a Espaços). O resultado preliminar de habilitação do edital nº 41/2024 – Premiação de Pontos e Pontões de Cultura será publicado nesta quarta-feira, 3 de julho. O valor executado engloba o repasse original, rendimento bancário e reversão de municípios, por isso extrapola a marca de 100%.

Municípios
O MinC prorrogou o prazo de aferição de execução dos recursos da PNAB pelos entes estaduais e municipais, que venceria nesta terça, dia 1º, para o dia 8 de julho. Significa que aqueles que ainda não conseguiram executar 60% do valor depositado em dezembro de 2023 terão mais uma semana para pagar os agentes culturais contemplados em editais. A aferição pelo MinC será feita dia 8 de julho, mas o ente deve executar, ou seja, desembolsar os valores até o dia 7 de julho, próxima segunda-feira. O estado ou município que não alcançar os 60% de execução até a data de aferição estarão impedidos de receber o repasse referente ao segundo ciclo da Aldir Blanc, devendo aguardar a próxima janela, em 2026, para nova conferência do MinC.

No Tocantins, os recursos repassados aos municípios em 2023 somaram R$ 13,1 milhões, mas só foram executados 55,05% conforme a última aferição feita no dia 1º de junho de 2025. Dos 139 municípios, apenas 64 já haviam atingido ou ultrapassado a marca de 60% de execução. Enquanto 60 não executaram nenhum centavo e 15 executaram entre 5% (caso de Combinado e Ponte Alta do Bom Jesus) e 57,96% (Rio Sono). A capital, Palmas, havia alcançado 47,6% de execução até 1º de junho. Os dados detalhados podem ser conferidos aqui.

Investimentos estratégicos

“O Tocantins avançou de forma inédita na adesão à PNAB, graças ao empenho do governador Wanderlei Barbosa e de toda a nossa equipe, comprometida em garantir o acesso à cultura para todos. Agora, é essencial que os municípios também se mobilizem para executar as ações e assegurar a aplicação dos recursos do próximo ciclo. O cumprimento do prazo, até segunda-feira, 7, é fundamental para garantir a continuidade dos projetos e beneficiar os fazedores de cultura em todo o estado”, destaca o secretário da Cultura do Tocantins, Tião Pinheiro.

O coordenador do Ministério da Cultura no Tocantins, Cícero Belém, reforça que o novo prazo representa uma oportunidade valiosa para que os municípios finalizem os pagamentos referentes ao primeiro ciclo da PNAB. “É fundamental que os gestores estejam atentos: os recursos precisam ser efetivamente pagos, ou seja, devem sair da conta até o dia 7 de julho, para que a aferição no dia 8 seja validada. O objetivo do MinC é permitir que todos os municípios acessem os recursos do novo ciclo, ampliando os investimentos na cultura local. Isso significa mais projetos realizados, maior circulação de recursos na economia e, sobretudo, mais acesso à arte e à cultura como ferramentas de desenvolvimento humano.”

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