Isabella Faustino Coimbra, 10/V/23
Desde a alvorada primeira,
Palmas palmeia sonhos 
Nos recônditos de mim 
Pau, mas ouro 
Palmas planteia palmeiras 
Nos campos mais permeáveis 
De mim 
Palmas pranteia e planta 
Cânticos de sóis e luares, 
Paisagens e lutas afins 
Palmas plasmou Palmares 
Em mim Esquina de Palmas,
pasma, 
É olhar de soslaio, 
Espalmado, 
De quem, sob a luz, 
Vê o mundo para além 
De seu fim 
Verdade empalada de Palmas 
Há de alumbrar meus motins 
Palmas palmilha mistérios 
Na mais luminosa palma 
De meus planaltos confins 
Cantos que só planeiam 
E planam, talvez, 
Na mais palpável paragem 
Dos mares do Tocantins.
Nenhum comentário:
Postar um comentário