sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

A MENOR BASÍLICA DO MUNDO

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira 

Tudo começou entre 1765 com a aparição da Nossa Senhora com Jesus morto nos braços, no alto da Serra da Piedade, para uma menina adolescente surda e muda de nascimento, cuja família vivia na comunidade de Penha, a seis quilômetros da serra, na estrada para Caeté. A partir daquela visão, a menina passou a falar.

A história da Nossa Senhora da Piedade tem muitas histórias.

Um milagre! Isso chamou a atenção de muitas pessoas que quiseram ir até o lugar, mesmo sem ter caminhos, estradas ou trilhas. Mesmo assim as pessoas resolveram ir para olhar, tentar entender o mistério do porquê Nossa Senhora apareceu para essa menina.

Então, um fidalgo português chamado Antônio da Silva Bracarena, que estava hospedado na região com o objetivo de explorar ouro, depois de ouvir os relatos das minas que ali existiam, soube da história. Dizem que ele tinha pouca fé, porém quando soube da visão, resolveu ir conhecer o lugar da aparição e ficou tocado e se converteu. A partir dai ele decidiu não explorar mais ouro, seu único objetivo na época. Ao invés disso, ele pediu ao bispo para construir uma capelinha no alto da serra, no lugar onde aconteceu o milagre.

Em 1767 ele conseguiu a autorização para construir a capela no alto da Serra, dedicada à Santíssima Virgem Maria, e um eremitério. Ele mesmo a construiu com as suas próprias economias, sem ajuda. Foram 30 anos de construção com muita dificuldade, já que não tinha estrada e nem condução para carregar os materiais. A igreja é toda de pedras. Ele era viúvo, português, não tinha ninguém, e por isso ele viveu no Santuário como ermitão até o fim de sua vida. 

Depois de construída a capela no alto da Serra da Piedade, a fé se consolidou e a devoção do povo mineiro deu início às peregrinações. Tempos depois, a capela ganhou a imagem esculpida, da visão da menina, por um jovem de Ouro Preto, depois reconhecido como mestre do Barroco mineiro, o Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho.


Interior da basílica da Piedade

Quando o Santuário da Piedade completou 250 anos, em 2017, o Vaticano elevou as duas Igrejas do complexo do Santuário da Serra da Piedade a basílicas. Agora, a Ermida da Padroeira, passou a se chamar Basílica Ermida da Padroeira de Minas Gerais – Nossa Senhora da Piedade, sendo a menor Basílica atualmente existente no mundo, e considerada de grande valor histórico e religioso para os mineiros. Já a Igreja das Romarias é a Basílica Estadual Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais.

A irmã ainda nos contou sobre a relíquia que fez a Basílica Ermida da Padroeira de Minas Gerais ser irmã da Basílica da Anunciação em Israel. A relíquia veio de lá e todos os dias 25 ela fica exposta para os peregrinos poderem tocá-la e fazerem seus pedidos. Da Basílica do Santuário foi uma réplica de Nossa Senhora escrito Basílica Ermida da Padroeira de Minas Gerais, que também é exposta lá em Israel.

Os turistas e fieis podem visitar o Santuário da Piedade, onde também está a Basílica Estadual das Romarias e vários outros espaços que remetem a trechos da Bíblia, da vida de Virgem Maria e de Jesus Cristo. https://arquidiocesebh.org.br/nossa-senhora-da-piedade/

O ideal é ir de carro, pois o ônibus deixa na entrada da serra, e a subida é bem íngreme para fazer a pé. A Basílica está a 48 km de Belo Horizonte e 16km de Caeté.

HORÁRIO DE VISITAÇÃO: De segunda a sábado, das 8h às 18h; Domingo e feriados, das 7h às 18h, leve um casaco, porque venta muito lá no alto e nos meses frios tem neblina, há restaurante (com buffet a quilo) e lanchonete, e você pode fazer piquenique. Porém é proibido levar e consumir bebidas alcoólicas, há uma pousada dentro do Santuário e não é permitido acampar na serra ou pernoitar no carro.

16° Salão do Turismo ABAV MG

Dezenas de empresas do trade turístico participam do evento da ABAV MG

Após quinze edições de sucesso em Belo Horizonte, o Salão do Turismo da Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais - ABAV/MG se consolida como o principal evento turístico da capital mineira.

O último Salão, promovido em março de 2021 foi um grande sucesso e teve como objetivo fomentar o setor do turismo após o grande transtorno deixado pela COVID-19.

Com o objetivo de manter a qualidade e funcionalidade do evento, a ABAV/MG mantém as parcerias, realizando nos dias 17 de março de 2023, das 9h às 19h, e 18 de março, das 9h às 13h, a 16ª edição do Salão do Turismo ABAV/MG. Será elaborada no Dayrell Hotel & Centro de Convenções, na Rua Espírito Santo, 901 – Centro, BH. Informações   https://www.abavmg.com.br

Lagos de Furnas e Peixoto: de volta à pauta para o uso múltiplo das águas com o Novo Ano.

ProFurnas 762

O Vice-Governador de Minas Gerais, professor Matheus Simões esteve reunido no dia 6 de janeiro, em seu gabinete na Cidade Administrativa, com a presidente do Circuito Lago de Furnas, Thayse de Castro, e representante do movimento Profurnas762 e da Acminas, Maria Elisa Ordones.

Na pauta, o desenvolvimento econômico-social sustentável dos Lagos de Furnas e Peixoto e o respeito à preservação e conservação dos seus níveis mínimos, 762 e 663m acima do nível do mar, respectivamente, em atendimento às demandas da população mineira, e à Emenda Constitucional 106. 

As conquistas alcançadas pelos movimentos sociais, Circuitos Turísticos e entidades integrantes do GT Furnas e Peixoto foram reiteradas na reunião e novos caminhos traçados. Permanecem no centro da luta a revogação das outorgas concedidas à Furnas Centrais Elétricas, a atenção e a vigilância da gestão hídrica para geração elétrica mais eficiente e eficaz do que a do passado de 10 anos, pelos órgãos federais ANEEL, ONS e ANA.

Vice-Governador de Minas Gerais, professor Matheus Simões, entre a representante do movimento Profurnas762 e da Acminas, Maria Elisa Ordones e presidente do Circuito Lago de Furnas, Thayse de Castro

O vice-governador Matheus Simões se mostrou bem-informado e demonstrou o interesse do Estado de Minas Gerais em atuar junto ao processo de derrocamento do pedral em Nova Avanhadava, em São Paulo, que representa 8% de adicional de volume para o Lago de Furnas. Importante medida, que une e reforça o setor público e o privado pelo bem-comum do Sul, Sudoeste e Centro Oeste.

Conforme informou Maria Elisa, está em andamento a pauta comum entre MG e SP sobre o derrocamento, envolvendo as Federações de Associações Comerciais de ambos os Estados, por intermédio do presidente da Acminas, Dr Anchieta. A luta pela defesa judicial de Minas Gerais ainda continua, com os parceiros Acminas, Federaminas e Alago, como “amigos da corte” – até a revogação das outorgas atualmente vigentes.

Uma das metas temporárias é o controle de vazão, ora em curso até 28 de abril, através da Resolução ANA 140/2022 e o reenchimento do Lago de Furnas até a sua cota máxima 768 (e não até completar apenas 70% de seu volume), em função das chuvas intensas e sua manutenção para o armazenamento até a cota 762m em tempos de seca. 

Rota do Queijo Canastra

Depois do sucesso que foi o evento do Made in Minas na Serra da Canastra em dezembro do ano passado, agora é a vez da Rota do Queijo Canastra.

“Sempre que ia a região de São Roque de Minas, apesar de conhecer diversos produtores, procurava uma rota para visitar os que não tinha acesso ou ainda não conhecia. E foi dessa vontade e em poder compartilhar parte do meu saber, poder gerar a oportunidade ao turista, de poder escolher algumas das dezenas de fazendas da região e poderem culturar um pouco mais que criei essa rota. Mostrar às pessoas este que é o queijo eleito o melhor do mundo”, fala Jordane Macedo, diretor da Culturar, que produziu o evento em comemoração aos 84 anos de São Roque de Minas em parceria com a prefeitura.

Fotos de João Santos

Após o término do evento, Jordane colocou em prática seu desejo de sinalizar bem a região e criou uma rota do queijo, Made in Minas Gerais, que permite às pessoas se locomoverem facilmente.

“Criamos uma forma interativa das pessoas se movimentarem na região e saber onde está o que procuram. É tudo interativo, ela clica no número do mapa e logo abre o nome da fazenda produtora do queijo, horário de funcionamento e um link direto para navegação até onde deseja ir. É o resultado de um trabalho de pesquisa de várias pessoas e da minha paixão pela cultura gastronômica e as pessoas que cuidam deste tesouro mineiro”, completa Jordane.

Estão sendo instaladas dezenas de placas dentro do roteiro, nelas contém um QR- Code, que de dentro do carro o turista direciona a câmera do celular que já direciona para a rota do queijo. Ou no link: https://www.madeinminasgerais.com.br/rotadoqueijocanastra

Festuris inspiração e motivação

Ao longo de suas mais de 30 edições, o Festuris - Feira Internacional do Turismo de Gramado tem se caracterizado como um encontro de negócios, divulgação de destinos, debates sobre temas importantes do setor e valorização de carreiras. Muitos profissionais que passaram pelo evento encontraram nele oportunidades, relacionamentos, direcionamento da carreira e conhecimento do setor, exemplos e motivação para empreender.

Ainda em 2022, em contagem regressiva para completar 35 anos em 2023, o grande evento de negócios turísticos das Américas lançou a campanha “Festuris na Minha Vida”. Nas redes sociais, já estão sendo divulgadas histórias de pessoas que fizeram parte de algum momento do evento. Confira @festurisgramado.

A seguir, confira duas empresárias que encontraram no evento a inspiração necessária para consolidação de suas carreiras.


Fabianna de Moura Carneiro, da FC Viagens Personalizadas, criou uma empresa de turismo que tem como foco realizar um trabalho que proporcione aos clientes um atendimento mais pessoal, dedicando a cada um deles a atenção e cuidado necessários. A relação dela com o Festuris ocorreu entre 2000 e 2015, quando atuava na área comercial da Tam Linhas Aéreas. “Eu era responsável pelo atendimento de todo o evento”, recorda Fabianna.

“Ter conduzido o Festuris dentro da TAM durante tantos anos foi extremamente enriquecedor para a minha vida profissional. Estando sempre na linha de frente, pude viver inúmeras experiências, aprendendo e me desenvolvendo com cada uma delas. Hoje, atuando como agente de viagens, ter a oportunidade de estar com fornecedores de primeira linha, me abre um leque enorme de possibilidades junto aos meus clientes, e isso agrega valor ao meu trabalho e à minha empresa”, afirma Fabianna.

Quem também encontrou no Festuris exemplos e motivação é Simone Duarte Pereira.

 

Formada em contabilidade e MBA em gestão empresarial, hoje é CEO do Hotel Marajó, da cidade de Soure (na Ilha de Marajó, no Pará). “O Festuris, despertou a empreendedora que estava adormecida em meus sonhos”, afirma Simone, que teve o primeiro contato com o Festuris em 2017, a convite da ABAV Pará, em parceria com a Secretaria do Estado do Pará.

Na ocasião, representou o destino Marajó no estande do Pará. Ela esteve nas quatro edições seguintes. Entre as boas recordações do evento, ela cita “a emoção de fazer parte de uma feira nacionalmente grande e liderada por uma mulher fantástica”, referindo-se a Marta Rossi, fundadora e CEO do Festuris.

Em 2019, outro momento importante foi quando o estande do Pará recebeu a premiação como o mais criativo da feira. “E esse ano foi um divisor de águas. Voltei tão motivada a ponto de investir pesado em melhoramento da estrutura do hotel para melhor atender as operadoras que consegui fechar na feira”, lembra a empresária.

Inspirada no Festuris, Simone criou na sua cidade a Rede Feminina de Turismo Criativo Viva Marajó. “Sempre volto com a bagagem de conhecimentos transbordando”, comenta, se referindo a Marta Rossi e ao Festuris como “inspiração e motivação para o nosso conceito de turismo”.

Simone lamenta a impossibilidade de participar do evento em 2022. Mas reconhece a transformação que o Festuris causou na sua vida. “Volto sempre motivada em buscar novos conhecimentos. Acabei consolidando e reconectando com o meu propósito de vida, o qual é oferecer a melhor experiência em hospitalidade do jeito marajoara de ser”, finaliza.

Festuris reúne o Brasil e exterior na projeção do turismo

A organização do Festuris reconhece e se orgulha do impacto que gera na vida de milhares de pessoas. “Somos agentes transformadores do turismo, iniciamos na nossa pequena Gramado e chegamos no exterior divulgando e fomentando a cadeia criativa e econômica que o segmento origina.

O turismo é a indústria que movimenta a vida de todo o mundo, e sempre precisa ser exaltado, assim como cada pessoa que está envolvida nele”, completa Marta Rossi. Em 2023, o Festuris acontece de 9 a 12 de novembro, em Gramado. O evento chega a sua 35ª edição, de forma ininterrupta, sempre lançando novidades para o setor e inovando a cada ano.

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira  @sergiomoreira63  informações para a coluna sergio51moreira@bol.com.br




















quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Parque Estadual do Jalapão completa 22 anos de criação nesta quinta-feira, 12

Wanja Nóbrega/Governo do Tocantins. Fotos: Washington Luiz/Governo do Tocantins

Apesar de ser conhecido por suas paisagens exuberantes e diferenciadas, capazes de encantar até mesmo os olhos mais exigentes, a maior riqueza do Parque é o seu povo, que gosta de ser chamado de jalapoeiro


Parque Estadual do Jalapão completa 22 anos e se consolida como o principal ponto turístico do Tocantins

Criado pela Lei Estadual N° 1.203, o Parque Estadual do Jalapão (PEJ) completa 22 anos nesta quinta-feira, 12, e se consolida como uma grande reserva da vida do bioma Cerrado, além de ser o destino mais visitado do Tocantins por turistas vindos de todos os cantos do Brasil e também do exterior. 


A exuberância das Dunas do Jalapão atrai visitantes e exige atenção especial por parte do órgão ambiental

Conhecido por suas paisagens exuberantes e diferenciadas, capazes de encantar até mesmo os olhos mais exigentes, quem visita o local sai de lá com uma certeza: a maior riqueza do Parque é o seu povo, que gosta de ser chamado de jalapoeiro. 

Os moradores do Parque têm uma vida dura. As alternativas econômicas para geração de renda capazes de garantir o sustento digno das famílias são limitadas ao turismo de base comunitária (quando a comunidade se organiza para prestar serviços aos visitantes) e à venda de produtos manufaturados, cuja matéria-prima é extraída da natureza. Ambas as atividades têm o apoio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), responsável pela gestão das unidades de conservação do Estado.


Warley Rodrigues, diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, e Alessandro Machado, supervisor do Parque Estadual do Jalapão

O supervisor do Parque, Alessandro Machado, relata que trabalhar em uma unidade de conservação não é fácil, porque as demandas ocorrem o tempo todo, inclusive sábados, domingos e feriados. “As pessoas imaginam que quem trabalha no Jalapão passa o dia de bermuda, tomando banho de cachoeira e vendo o pôr-do-sol nas dunas, mas na realidade nossa rotina é bem pesada, com equipes de plantão 24 horas por dia”, ressalta. 

O parque conta com uma brigada de prevenção e combate a queimadas ilegais e incêndios florestais, inspetores, guarda-parque e servidores administrativos. A estrutura física possui duas bases, sendo um centro projetado para abrigar pesquisadores e técnicos e a sede administrativa com o Centro de Capacitação e Educação Ambiental. A equipe do Parque é composta por 24 profissionais, todos nascidos nas comunidades tradicionais da região, inclusive quilombolas. 

Meio de vida

Desde a criação do Parque, o Naturatins trabalha junto com as comunidades tradicionais, como forma de promover meios de geração de renda. As parcerias com outras entidades, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), têm obtido resultados positivos na região, uma vez que possibilita a realização das atividades econômicas com baixo impacto ambiental, conciliando a natureza com a presença humana. 

Esses projetos fomentam a renda da população e agregam valor aos seus produtos, que são comercializados após passarem por processamento artesanal, como doces, óleos e farinhas, além do artesanato em capim-dourado.

O extrativista José Batista dos Santos, conhecido na região como Zé Mininim, se orgulha em dizer que desde 2012 participa das ações que o Naturatins promove na região, com objetivo de ensinar técnicas que garantam mais qualidade aos produtos, como apresentação das embalagens e cálculo para determinar o valor agregada àquilo é comercializado. 

“O Naturatins nos deu segurança, porque estamos protegidos aqui dentro do Parque e já aprendemos muito, porque antes a gente não sabia o que era extrativismo e não sabia que tem um jeito certo de colher os produtos que o Cerrado oferece e hoje já temos muito conhecimento sobre essas coisas”, lembra Zé Mininim.



Zé Mininim, comunitário do PEJ, reconhece a importância da atuação do Naturatins dentro da unidade de conservação

O comunitário acredita que já está pronto para dar o próximo passo, mas sabe que não conseguirá sozinho. “Nós precisamos do Naturatins e seus parceiros para avançar e melhorar as vendas de nossos produtos, que podem ser levados daqui para outros lugares, porque vender apenas para quem vem até o Jalapão rende pouco”, diz Zé Mininim, que se tornou uma referência no processamento da farinha de jatobá.

A supervisora da Área de Proteção Ambiental (APA) do Jalapão, que abrange também o PEJ, Rejane Ferreira Nunes, conta que a presença do Naturatins dentro do Parque é fundamental, indo muito além da fiscalização ambiental. 

“Os projetos encabeçados pelo Naturatins vem promovendo o desenvolvimento econômico dessas comunidades, sem impactar o ambiente e, hoje, os comunitários têm geração de renda, segurança alimentar e gestão comunitária, tudo isso em consonância com as boas práticas sustentáveis”, declara.

Rejane sabe que ainda tem muito trabalho a ser feito, mas é otimista em relação ao desenvolvimento sustentável da região. “Hoje, tanto a gestão do Naturatins quanto do Governo do Estado tem um olhar atento ao Jalapão e às necessidades de suas comunidades e novos projetos já estão sendo pensados para fortalecer ainda mais a presença institucional na região”, prevê a supervisora.

Turismo

Considerado a joia do turismo tocantinense, o Parque Estadual do Jalapão é o ponto turístico mais visitado do Tocantins. De janeiro a dezembro de 2022, os atrativos do PEJ foram visitados por 47.871 turistas. 

Entre esses visitantes está o casal catarinense, Adriana e Flávio Graff. “Valeu muito a pena ter vindo até aqui, porque o Jalapão é diferente de todos os lugares que já conhecemos”, analisou Adriana. Já Flávio revelou que deixa por conta da esposa a escolha dos locais que visitam. “Muitas vezes nem sei para onde estou indo, deixo por conta dela, que sempre acerta, como agora”, declarou. 

Entre os atrativos do PEJ se destacam as dunas, com suas areias alaranjadas, contrastando com os rios de águas cristalinas, e cachoeiras. A paisagem se completa com formações rochosas, como o mirante da Serra do Espírito Santo e a Serra da Catedral.

Nesse ecossistema singular, são encontradas diferentes espécies de animais silvestres, como veados-campeiros, tamanduás-bandeiras, antas, capivaras, lobos-guarás, gambás, onças, jacarés, raposas e macacos. Também podem ser encontrados diversos répteis e aves.

Além dos turistas, que procuram o local pelas suas belezas naturais e seus cenários de contrastes, o PEJ também é objeto de estudo de vários pesquisadores do Brasil e do mundo. 

Em junho do ano passado, o Naturatins em parceria com a Função de Amparo À Pesquisa do Tocantins (Fapt), lançou o primeiro edital com objetivo de financiar pesquisas científicas em nível estadual em unidades de conservação. Os projetos de pesquisa inscritos estão em fase de seleção e o Jalapão e sua biodiversidade devem ser
contemplados com novos estudos. 

Controle de visitantes

Por se tratar de uma área protegida, com enorme biodiversidade, o Naturatins mantém rigorosa fiscalização para garantir que as visitas, mais numerosas a cada ano, não causem danos irreparáveis ao lugar.

O supervisor do Parque, Alessandro Machado, explica que uma das prioridades é garantir que as suas belezas possam ser contempladas por todos que desejarem ir ao PEJ, mas que é precisar controlar o acesso, especialmente às Dunas do Jalapão, um dos atrativos turísticos mais procurados. 

“É preciso lembrar sempre que, antes de tudo, o Parque é uma unidade de conservação, e, como tal, não pode ter sua integridade colocada em risco em nome do turismo, da pesquisa ou de qualquer outra coisa”, ressalta Alessandro. 

O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Warley Rodrigues, defende que a criação do PEJ foi fundamental para a conservação da biodiversidade em toda a região. “Hoje, a região do Jalapão, onde o Parque está inserido, representa a maior área contínua de Cerrado do Brasil em alto grau de conservação, inclusive abrigando inúmeras espécies da fauna, algumas ameaçadas de extinção, como o pato-mergulhão”, informa.

Dados técnicos

O Parque Estadual do Jalapão foi criado em 12 de janeiro de 2001, pertencendo à categoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral do Tocantins. O objetivo de sua criação é a preservação dos recursos naturais da região na qual está inserido, fato que restringe suas formas de exploração, admitindo-se apenas o aproveitamento indireto de seus benefícios.

O Parque tem pouco mais de 158 mil hectares e está concentrado apenas no município de Mateiros, sendo que seus limites atingem os marcos divisórios deste com os municípios de Ponte Alta do Tocantins, São Felix do Tocantins e Novo Acordo.

O Parque representa um importante patrimônio ecológico nacional, uma vez que é atravessado por diversas sub-bacias que disponibilizam uma expressiva oferta de recursos hídricos, que abastecem especialmente o rio Tocantins. Por isso, o Jalapão é considerado a “caixa d’água” do Estado”. 

Os recursos naturais do parque e de toda a área do Jalapão, bem como a produção artesanal de suas comunidades, são protegidos por meio de ações e projetos encabeçados pelo Naturatins, que atua com diversos parceiros, dependendo da finalidade da ação proposta.

Acesso

A partir da Capital, Palmas, o acesso terrestre ao PEJ pode ser feito de duas maneiras. Pelo Norte, com acesso pelas rodovias TO-020, trecho Palmas - Novo Acordo (115 km), TO-030, trecho Novo Acordo - São Félix do Tocantins (147 km), seguindo depois pela rodovia TO-110, entre São Félix do Tocantins e Mateiros (79 km).

Pelo Sul, o caminho entre Palmas e o PEJ percorre trechos de rodovias pavimentadas como a TO-050 até Porto Nacional (60 km), que dá acesso à rodovia parcialmente pavimentada TO-255, que passa por Ponte Alta do Tocantins (135 km de asfalto) até atingir o município de Mateiros (165 km de terra). Uma rota alternativa, em fase de pavimentação, é o acesso pelo município de Lagoa do Tocantins. 

Quando visitar

É possível visitar o Jalapão o ano todo, mas a estação seca, que vai de maio a setembro, é a mais indicada, especialmente por causa das condições das estradas. De outubro a abril, apesar de os dias serem menos quentes, as chuvas podem atrapalhar os passeios, pois além de dificultar o acesso, deixa as águas turvas e afeta a visibilidade do pôr do sol.

Atrativos

Na região do Jalapão, onde o PEJ está inserido, existe uma diversidade de paisagens. Além de deserto, com imensas dunas alaranjadas e uma grande quantidade de cursos d’água, existe ainda as rochas e a vegetação diferenciada, com imensos campos de capim dourado e buritizais. 

Dentro da área do Parque, os atrativos cuja visitação é contabilizada e fiscalizada pelo Naturatins são as Dunas, cartão postal do Jalapão, composto por areias finas e alaranjadas que chegam a 40 metros de altura, sendo um dos locais preferidos pelos visitantes para assistir ao pôr-do-sol; e a Serra do Espírito Santo, que oferece uma vista privilegiada da beleza e imensidão do Jalapão. A trilha até o topo é de cerca de 8 km de ida e volta e o trilheiro é recompensado com uma vista inesquecível do lugar. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

O Jalapão pede socorro!

A comunidade Galhão, talvez a mais antiga comunidade quilombola do Jalapão, está sofrendo com a poluição ambiental causada por grandes produtores rurais que estão explorando a região. 

Veja o vídeo:

A comunidade vive às margens do Rio Galhão, o qual é usado tanto para abastecimento de seus habitantes como também da pesca de sobrevivência. Mas hoje, o agronegócio gerenciado de forma incorreta na região está  contaminando o manancial.

Apesar de a comunidade Galhão não fazer parte de nenhuma Unidade de Conservação, a degradação ambiental  praticada por alguns fazendeiros da região, não respeitando as APP's e fazendo o uso indiscriminado de agrotóxicos, inclusive às margens do rio, está provocando sérios danos ao ecossistema local.

Tais crimes ambientais, segundo moradores da comunidade, já foram reportados aos órgãos ambientais estaduais e federais, mas nada foi feito até o momento.

Tendo em vista que o Rio Galhão é um afluente do rio Preto e este, por sua vez, desemboca no Rio Novo, fica a pergunta: o Rio Novo, considerado até hoje como um dos únicos e maiores rios de água potável do mundo, deixará de ser potável? O Pato mergulhão, espécime extremamente ameaçada de  extinção, que só existe em águas potáveis e cristalinas, deixará de existir?

Não seria muito mais fácil os produtores rurais seguirem as leis ambientais e fazer tudo de acordo com elas?

O Programa Adote o Cerrado assina o desabafo da comunidade quilombola do Rio Galhão, afirma que "depois não adiantará chorar o leite derramado" e reforça que o Jalapão pede socorro.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Campanha de Popularização do Teatro & Dança em Belo Horizonte

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira 

De 5 de janeiro a 12 de fevereiro, Belo Horizonte irá receber a 48ª Campanha de Popularização do Teatro & Dança. Serão 112 espetáculos de teatro adulto, infantil e dança, com atrações para todos os gostos e idades. Além desses, 12 apresentações de stand-up.


Os ingressos da Campanha podem ser adquiridos antecipadamente pela internet ou nos postos do Sinparc pelo preço popular de R$ 15,00 e R$20,00. Nas bilheterias dos teatros, os valores dos ingressos são diferentes. Ou seja, o valor é definido pelo teatro. 

Nesta edição, o desenvolvimento das peças gráficas da Campanha possui sonhos e encantamentos convidando o público a fazer parte do universo das Artes Cênicas.

Rômulo Duque, presidente do Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc), ressalta a satisfação de realizar mais uma edição. “Para nós é uma honra saber que nesses 48 anos de realização do projeto, conseguimos conquistar os corações dos belo-horizontinos e transformar a Campanha num dos principais eventos da cidade. Nosso objetivo é seguir proporcionando ao público a oportunidade de terem acesso à cultura, de forma democrática e com ingressos a preços populares”, salienta. 

Dilson Mayron, coordenador da Campanha, ressalta como essa edição será especialmente significativa. “A Campanha é um dos principais eventos da cidade. Muitos belo-horizontinos a aguardam como um compromisso do calendário em todo início de ano. O evento reúne um público fiel habituado a acompanhar todas as edições, além de sempre conquistar novos espectadores”, explica. 


A Campanha de Popularização do Teatro & Dança é uma realização do Sinparc e conta com o patrocínio da Copas, Instituto Unimed BH e Banco Mercantil do Brasil

Espetáculos

Integram a programação espetáculos de drama, comédia, infantis, dança, teatro de rua, stand up, contabilizando mais de 100 atrações. Serão centenas de sessões em diversos espaços da cidade.

Como nas demais edições, a acessibilidade segue sendo uma das preocupações do evento e, por isso, algumas peças contarão com acessibilidade física, visual e auditiva (consulte a programação para saber mais). “Nosso objetivo é seguir proporcionando ao público a oportunidade de terem acesso à cultura, de forma democrática e com ingressos a preços populares”, salienta Rômulo.

Os valores dos ingressos vendidos nos postos da Sinparc ou pelo site www.vaaoteatromg.com.br varia de R$ 15,00 a R$20,00. Nos postos, o pagamento deve ser efetuado em dinheiro ou no cartão de débito. Aceitamos Dotz e Vale Cultura somente no Posto Shopping Cidade. Consultar bandeiras disponíveis. Sujeito à instabilidade do sistema. Nas bilheterias, os preços variam de acordo com cada produção.

Postos de Venda

Posto Shopping Cidade (Estacionamento G5) – Rua Tupis, 337 – Centro

Segunda a Sábado das 10h às 19h, Domingos das 10h às 18h
Este posto aceita Dotz e Vale Cultura. Consultar bandeiras disponíveis. Sujeito à instabilidade do sistema. 

Posto Shopping Pátio Savassi (Piso L3) – Av. do Contorno, 6.061 – Funcionários
Segunda a Sábado das 12h às 19h | Domingos das 14h às 18h Ingressos on-line

Ingressos sem fila e mesmos preços praticados nos postos de venda da Campanha. Informações (31) 3657-6796 | Seg a Sáb: das 10h às 13h e das 14h às 19h, Dom: das 10h às 13h e das 14h às 18h.  Sinparc (Facebook, Instagram e Youtube): @sinparcmg

Mineiridade e seus queijos


Minas e suas tradições, é o maior estado, com 853 municípios, cada cidade com seu estilo e tradição, a mineiridade está em cada mineiro, povo “bão de prosa”. Em toda cidade encontra queijos especiais e tradicionais em regiões onde a iguaria está presente desde o século XVIII, como Serra da Canastra e Serro. São queijos com sabores inigualáveis.
A forma de fazer queijo artesanal é uma só e os ingredientes também. Para se fazer queijo usa-se leite cru, soro, coalho e pingo. Para preparar o queijo você tem que transformar o queijo em massa, prensar, salgar e deixar maturar. Todo queijeiro sabe disso e mesmo quem entende pouco da arte de fazer queijo, sabe que o modo artesanal de fazer queijo é esse e não tem outro.

Alguns queijos podem até ter algum detalhe a mais, como corantes naturais ou resinas. Alguns podem ser mais picantes ou menos picantes, maturados naturalmente, na fumaça, no vinho ou no azeite. Outros podem até conter ervas ou especiarias, mas a forma artesanal de fazer o queijo, pouco muda, é a mesma. Leite cru, coalho, pingo e sal, são os ingredientes base para fazer queijos em qualquer lugar, só que em Minas Gerais tem um ingrediente a mais e encontrado apenas em Minas Gerais. 

Sim, Minas Gerais. É esse ingrediente especial que faz do queijo mineiro o melhor do Brasil e um dos melhores do mundo. Minas Gerais é a mistura perfeita à receita milenar de se fazer queijo.

Por ser montanhoso, o estado mineiro é privilegiado pelo clima das montanhas, pela qualidade das terras e pastagens, pela quantidade e qualidade da água, além de sua altitude.

Evidentemente que temos regiões brasileiras com ótimas pastagens, água de qualidade, clima bom, serras e montanhas, mas por ser o estado de maior altitude do Brasil, a influência da altitude no clima, água, qualidade das terras, pastagens e na produção de alimentos, principalmente nos queijos, é clara e evidente em Minas Gerais.

Isso porque, esses fatores favorecem o surgimento de fungos, ácaros e bactérias lácteas diferentes e não encontradas em outras regiões brasileiras e do mundo. São esses microrganismos vivos os responsáveis pela cor, sabor, textura, personalidade e características de um queijo. Sem esses pequenos seres, queijo não existiria, pelo menos da forma que é.

Nas queijarias proliferam as bactérias lácteas. Quanto mais esses seres se multiplicam no mundo dos queijos, mais saboroso e completo se torna um queijo.

Por isso as diferenças na cor, textura, sabor, características e definições dos queijos. São as bactérias lácteas as responsáveis por tudo isso. Minas é um estado privilegiado por ter uma flora bacteriana tão distinta, de qualidade, diferenciada e única.  Quanto mais tempo maturando, mais a ação dos fungos e bactérias, ficam evidentes)

Por exemplo, se o melhor queijeiro do Serro ou da Canastra, for fazer queijos em outros estados brasileiros ou outro país do mundo, da mesma forma que faz em sua região de origem, o queijo nunca será igual. A não ser que ele leve toda a flora bacteriana junto, o que é impossível.

Nos queijos, esses organismos vivos atuam no leite, aumentando e acentuando suas ações, durante o tempo de maturação. Quanto mais maturado é o queijo, mais as bactérias agem, mais o queijo ganha sabor, textura, aroma, características e identidade própria.
Esse mundo dentro dos queijos é fascinante e difícil de conhecer por inteiro, já que são centenas de milhares de bactérias e fungos diferentes, espalhadas por todas as regiões do mundo. Tudo isso torna a missão de conhecer um a um desse pequeno mundo vivo, quase que impossível.
Até porque, as bactérias e fungos presentes nos queijos, em sua maioria, não são as mesmas, nem tem presença constante na região de origem, podendo haver alterações na flora bacteriana regional, de acordo com o clima, umidade, altitude e mudanças de estações.
A diferença é que em Minas, esses microrganismos são especiais. São bactérias lácteas formadas no ouro, no diamante, no aço, no uai, no trem e no coração do povo mineiro. As bactérias lácteas presentes no queijo mineiro, falam tanto uai quanto nós. Nossos queijos têm o DNA do mineiro. Por isso é uma das maiores identidades da gastronomia mineira.

Minas Gerais é um estado de dimensões geográficas enormes, além de sua vegetação ser formada por 57% de Cerrado, 47% do bioma Mata Atlântica, 1% do bioma Caatinga e 2% de biomas de transição. Isso faz com que, no caso dos queijos, a flora bacteriana não seja as mesmas nas 12 regiões geográficas mineiras.

Por isso os vários tipos de Queijos Minas Artesanal presentes no Estado. São mais de 50 tipos de queijos diferentes atualmente em Minas. O Frescal e o Padrão são apenas dois desses mais de 50 tipos de queijos feitos no Estado. Em comum em todos esses tipos de queijos, os mesmos ingredientes e o modo de preparo, mas todos, com sabores, cor e texturas diferentes, devido as diferentes floras bacterianas presentes nas diferentes regiões mineiras.  Do queijo saem parte do sabor de Minas, dos pratos e quitandas, mais que isso, o sustento das famílias, ou a única fonte de renda, até.

Nos séculos XVIII, XIX e XIX, a maioria do povo brasileiro vivia na zona rural. Comiam do que plantavam. A única forma de terem dinheiro, era com a produção e venda dos queijos na cidade.    Queijo é para o mineiro, desde o século XVIII, ouro valioso que alimentava e sustentava suas famílias e até os dias de hoje, o queijo alimenta, sustenta, além de ser fonte de renda de milhares de famílias mineiras.

Virada da Liberdade


 
Praça da Liberdade recebeu milhares de pessoas para o réveillon

A primeira edição da Virada da Liberdade, realizada pelo Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismos de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), fechou o calendário de eventos culturais de Belo Horizonte, em 2022, com um grande espetáculo.

Luzes, música, intervenções circenses, blocos de Carnaval, entre outras atrações, além da tradicional queima de fogos de Ano Novo, contagiaram o público, que chegou cedo para curtir a programação iniciada às 20h.

Por volta das 23h55, o ator Marcos Frota se apresentou na sacada do Palácio da Liberdade e, a fachada, ganhou colorido com as projeções de video mapping. O artista brindou ao público que aguardava a contagem regressiva e reforçou o slogan “A Liberdade Mora em Minas”, que inspirou a festa e vai seguir norteando as próximas ações da Secult a partir deste ano.

Uma estrutura composta por três lounges distribuídos em frente aos equipamentos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), do Memorial Minas Gerais Vale e da Funarte Liberdade, além de um palco na Alameda dos Despachos, trouxeram uma variedade de ritmos. O funk, o soul, a música brasileira, o pop, o rap, dentre outros estilos, animaram as pessoas que não se intimidaram com a chuva e celebraram a passagem para 2023.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comemorou a participação do público, que tornou a festa um marco na história da cidade. “Nós organizamos o evento num tempo recorde de 15 dias, e está sendo uma grande alegria vermos pessoas de todas idades curtindo a Virada da Liberdade. Essa é uma festa democrática, gratuita, para todas as famílias, com uma programação diversa e que veio para ficar”, pontuou.

A Virada da Liberdade deu continuidade às ações de fim de ano da Secult, a partir do lançamento do Natal da Mineiridade, que integrou a capital mineira a cerca de 200 municípios do estado.

A intenção da festa de Réveillon é justamente fortalecer Belo Horizonte e Minas Gerais como destino turístico com atrações culturais não só no período natalino.

“Minas Gerais está, a partir de agora, no mapa nacional das festas de fim de ano, atraindo pessoas não só para a capital, mas para todas essas 200 cidades que contribuíram para a realização de um projeto inédito, o Natal da Mineiridade, que deve crescer ainda mais, contribuindo para o desenvolvimento do turismo, gerando emprego e renda e fortalecendo a economia da criatividade”, concluiu Leônidas.


Durante a alta temporada, período que vai do dia 1º de dezembro de 2022 a 31 de janeiro de 2023, aproximadamente 2 milhões de passageiros devem passar pelo BH Airport, demonstrando a progressiva evolução na movimentação em relação aos anos anteriores, apesar dos reflexos da pandemia da Covid-19 nas operações.

Na alta temporada 2021/2022, o BH Airport recebeu cerca de 1,8 milhão de passageiros. No mesmo período de 2020 para 2021, o fluxo foi de cerca de 1,3 milhão.

A previsão é de que o mês de janeiro de 2023 atinja o mesmo índice de dezembro deste ano, movimentando um número aproximado de 1 milhão de passageiros. O crescimento é de 25% no comparativo com janeiro de 2022. Já em relação ao mesmo período pré-pandemia (janeiro de 2020), esse índice representa uma retomada de 94%. Entre pousos e decolagens, o BH Airport prevê a operação de 8,7 mil aeronaves em janeiro.

O dia de pico, projetado para 2 de janeiro, segunda-feira, movimentou cerca de 32 mil passageiros e 1.717 operações de aeronaves, entre pousos e decolagens.

A Gol programou 36 voos extras para o período que compreende o Réveillon: João Pessoa (PB), Natal (RN), Florianópolis (SC), Porto Seguro (BA), Maceió (AL) e Recife (PE). Já a Azul ampliou as rotas para atender 96 destinos, incluindo Natal (RN), Recife (PE), Salvador (BA), Foz do Iguaçú (PR), Aracaju (SE), Cabo Frio (RJ), Ilhéus (BA), Maceió (AL), Porto Seguro (BA), Santos Dumont (RJ), Santarém (PA), Viracopos (SP), Navegantes (SC), Caldas Novas (GO) e Guarulhos (SP). 

"Vamos fechar o ano saltando de 7 milhões de passageiros em 2021 para cerca de 10 milhões em 2022, ambicionando atingir a meta de movimentação de 11,3 milhões em 2023, alcançando patamares pré-pandemia", avalia o diretor de Operações e Infraestrutura do BH Airport, Herlichy Bastos.

"Nosso propósito é proporcionar sempre a melhor experiência aos clientes e seguimos focados em garantir comodidade, conforto e praticidade aos passageiros, ampliando nosso mix comercial, modernizando o Terminal de Passageiros 1 e nos fortalecendo como hub de conexões que aproxima pessoas e encurta distâncias", enfatiza Herlichy Bastos. 

O BH Airport recomenda que os passageiros tenham uma atenção especial redobrada aos horários dos voos e cheguem ao aeroporto com antecedência mínima de duas horas, para viagens domésticas, e três horas, para viagens internacionais, principalmente nesse período chuvoso, que torna o trânsito mais lento nas rodovias.

Além da comodidade, chegar com antecedência também proporciona uma experiência única de viagem. Quem passar pelo aeroporto nesta alta temporada, poderá desfrutar dos espaços inaugurados recentemente: novas operações do mix comercial, totalmente ampliado, e o Terminal de Passageiros 1, com a primeira fase da reforma concluída.

O BH Airport conta agora com um embarque doméstico mais moderno, com destaque para o canal de inspeção centralizado e os portões 3, 4, 5 e 6 em uma sala de embarque repaginada. Uma das novidades da infraestrutura comercial é o lançamento da megastore Dufry, em formato walkthrough, com quase mil metros quadrados. O empreendimento é a porta de entrada para a nova sala de embarque do aeroporto.

É importante lembrar que, seguindo a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de máscaras para os passageiros que embarcam e desembarcam no terminal internacional mineiro é imprescindível. A obrigatoriedade abrange o interior das aeronaves e a sala de embarque.

Atento à segurança das pessoas, o BH Airport segue todas as recomendações dos órgãos de saúde e orienta passageiros e visitantes a manterem os protocolos de higienização das mãos, o uso de álcool em gel e o distanciamento.   

O aumento da frequência dos voos para as cidades litorâneas é um dos destaques da alta temporada. Entre voos extras e regulares, o BH Airport estará conectado a 50 destinos em janeiro.

Além das rotas internacionais para Lisboa (Portugal) e Panamá, os destinos domésticos são: Aracaju (SE), Belém (PA), Barreiras (BA), Brasília (DF), Cabo Frio (RJ), Caldas Novas (GO), Campinas (SP), Carajás (PA), Comandatuba (BA), Congonhas (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Guanambi (BA), Guarulhos (SP), Governador Valadares (MG), Goiânia (GO), Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), Ipatinga (MG), Jericoacoara (CE), João Pessoa (PB), Juiz de Fora (MG), Lençóis (BA), Maceió (AL), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Natal (RN), Navegantes (SC), Paracatu (MG), Patos de Minas (MG), Porto Alegre (RS), Porto Seguro (BA), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Salvador (BA), Santarém (PA), Santos Dumont (RJ), São José do Rio Preto (SP), São Luís (MA), Teófilo Otoni (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG), Varginha (MG), Vitória (ES) e Vitória da Conquista (BA).

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira  @sergiomoreira63 informações para a coluna sergio51moreira@bol.com.br




segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Programas socioambientais da BRK levaram educação e cultura para cerca de 170 mil pessoas no Tocantins e Pará em 2022

Cerca de 170 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos, participaram das ações socioambientais realizadas pela BRK, ao longo do ano de 2022. 


Divulgação 

A concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em algumas cidades do Tocantins e Pará, executou diversas atividades de arte, conhecimento científico e educação ambiental, que tiveram o objetivo de fortalecer os conceitos sobre uso consciente dos recursos naturais.

De acordo com a coordenadora de responsabilidade socioambiental da BRK, Geórgia Milhomem, a BRK tem construído uma relação com a população que vai além da prestação de serviço de água e esgoto. “Ao longo do ano, nossa missão foi levar conhecimento sobre saneamento de forma lúdica, alcançando crianças, jovens e adultos, e promover a disseminação sobre a importância do tratamento de esgoto e da preservação da água em todas as esferas”, explica.

Portas abertas

Em Palmas, 1.189 estudantes dos ensinos fundamental, médio, técnico e superior visitaram as Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Esgoto (ETE) e vivenciaram de perto os processos de tratamento de água e esgoto durante visitas técnicas. 

O objetivo do projeto, que acontece durante todo o ano, é contribuir com a formação e estimular os jovens sobre a importância do meio ambiente para a qualidade de vida. O serviço é gratuito e os interessados podem solicitar o agendamento pelo e-mail: portasabertasto@brkambiental.com.br

Ações socioambientais

Em 2022, a concessionária também realizou uma série de ações de responsabilidade socioambiental, que tiveram como público-alvo, comunidade, parceiros e os funcionários. 

Na pegada ambiental e esportiva, a empresa promoveu em parceria com o Corpo de Bombeiros do Tocantins, a Corrida do Fogo e a limpeza de praias da capital, com o projeto Lago Limpo. 
Arte e literatura, qualidade de vida, também estiveram presentes em ações como: Janelas CASACOR e Ônibus Biblioteca, com o projeto Livros Nas Praças.

Pensando em sustentabilidade e preservação do meio ambiente, a BRK participou do festival Gastronômico de Taquaruçu, e promoveu a reciclagem do óleo de cozinha usado durante o evento. O resíduo foi reaproveitado por cooperativas na fabricação de sabão, que foi distribuído aos visitantes.

Em parceria com instituições de ensino, a empresa também levou inovação, desenvolvimento científico e apresentou os processos empregados no tratamento de água e esgoto durante a 8ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi (CICTEG). 

A empresa também esteve presente durante a 7ª Feira de Empreendedorismo, Ciência, Inovação, Tecnologia (FECIT) em Palmas e no projeto Mundo SENAI.
A experiência sensorial e tecnológica ficou por conta do projeto Nave BRK, que trouxe educação ambiental com visitas virtuais à estações de tratamento. 

A cultura também teve seu espaço garantido com as peças teatrais ‘Tem um Rio na Minha Biblioteca’ e ‘Brincar Para Sanear’, que foram realizadas em várias escolas do Tocantins e Pará. 

Jovens e adultos ainda foram capacitados, por meio de cursos profissionalizantes gratuitos, entre eles o 1º Curso de Instaladoras Hidráulicas, voltado apenas para mulheres, Informática Básica, entre outros, que visam o estímulo à empregabilidade e ao desenvolvimento das comunidades locais.

Fonte: Assessoria de Comunicação/BRK