quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Agências de turismo projetam crescimento e recuperação de faturamento ainda este ano

 Empresas também apostam na abertura de novos postos de trabalho até dezembro

Aeroporto de Fortaleza. Divulgação

As palavras de ordem para o futuro do turismo brasileiro são esperança e otimismo. Isso é o que apontam o resultado da segunda edição da pesquisa “Desafios das Agências de Turismo”, realizada entre junho e julho deste ano pelo Sebrae em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Nacional).

Representando um universo de 192 mil pequenos negócios, entre agências de turismo, operadores, e empresas de transporte rodoviário, aquaviário e de agenciamento marítimo, entre outros, a maioria dos empresários prevê um aumento de faturamento superior a 50%, contra apenas 14% que vislumbram queda, mantendo também expectativa de crescimento em novas contratações até dezembro de 2021.

Dentro do universo da pesquisa, os resultados do recorte referente às associadas à ABAV – cerca de 2,2 mil em todo o Brasil, entre agências de viagens, operadoras de turismo e consolidadoras – revelaram que o emprego de profissionais qualificados e maior preparo dos empresários na gestão dos negócios estão fazendo a diferença na travessia da crise.

Na avaliação da presidente da entidade, Magda Nassar, os indicativos desta segunda edição da pesquisa corroboram os diferenciais identificados na anterior. “Tivemos entre nossos associados o maior número de respondentes, o que demonstra engajamento com nossas ações e total entendimento sobre a importância dessa atualização de dados. Eles estão no grupo que revelou mais otimismo e poder de superação dos percalços, e isso os coloca um passo adiante no caminho da retomada”, afirmou.

Cinco produtos lideram a oferta dos associados ABAV -  hospedagem em hotéis ou pousadas, pacotes com aéreo, bilhetes aéreos nacionais, seguro viagem e bilhetes aéreos internacionais. Entre os segmentos mais demandados estão sol e praia, cultural/histórico, natureza/ecoturismo, negócios e as viagens de luxo, com predominância para pacotes de lua de mel, ski e neve o que indica também valor mais alto do ticket médio.

Nove em cada dez empresários apostam no crescimento das vendas online, embora apenas 36% deles tenham registrado mais de 50% de faturamento pelos canais digitais.

Ainda no grupo de associados ABAV predominaram empresas com mais de dez anos de atuação, e que têm à frente da gestão profissionais entre 36 e 65 anos, com alto grau de instrução, na maioria mulheres, revelando potencial do segmento para o empreendedorismo feminino.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, os donos das agências de turismo têm um perfil diferenciado, o que pode ter influenciado positivamente no enfrentamento da pandemia. “Há mais microempresas do que microempreendedores individuais, a escolaridade e a média de idade são mais altas e eles estão há mais tempo nesse negócio, o que faz com que eles trabalhem mais em busca de alternativas e inovações que aumentam a resiliência a crises e o faturamento do negócio”, comenta.

Na indicação dos desafios, os respondentes não divergem ao apontar o aumento no volume de vendas, a organização das finanças, e as incertezas em relação à abertura das fronteiras internacionais e ao perfil do consumidor pós-pandemia.

Entre as ações de enfrentamento, apontam ser essencial a manutenção de medidas governamentais como a redução das taxas e impostos, e a extensão das linhas de crédito.

Já no grupo de associados ABAV é unânime a expectativa pela redução da alíquota do IRRF sobre remessas internacionais e a aprovação do PL 908 pela justa proporcionalidade da responsabilidade solidária das agências de viagens, dois pleitos que a entidade encampa diretamente em Brasília.

pesquisa envolveu amostra composta por 41% de microempresas, 29% de MEI e 21% de pequenas empresas. Entre as agências de turismo, 55% afirmaram trabalhar majoritariamente com emissivo.

Clique aqui para acessar o infográfico

Fonte: Ascom ABAV

Dia do Feirante: Feiras livres são tradicionais em Palmas

Mas de 1500 feirantes atuam nas seis feiras livres da Capital fortalecendo a tradição do palmense de frequentar a feira como um ambiente de lazer e de compras

Foto: Lia Mara

Em Palmas, as feiras livres existem desde 1992, quando os primeiros feirantes começaram a comercializar seus produtos de forma improvisada na Arse 24. Mas foi em meados de 1993 que a feira passou a funcionar em definitivo na 304 Sul.

Desde então, as feiras livres se tornaram tradição na Capital, passando a fazer parte do cotidiano do palmense, seja para comprar alimentos fresquinhos ou artesanato, ou para saborear as comidas tradicionais da região. Atualmente, 1500 feirantes trabalham nas seis feiras existentes em Palmas e muitos deles já são personagens conhecidos pelos frequentadores, com o quais criaram laços de confiança.

Nesta quarta-feira, 25, quando se comemora o Dia do Feirante, a organização da Feira da 304 Sul homenageou esses profissionais na terça-feira, 24, distribuindo frutas aos presentes.

Para a feirante Regina Antônia Nepomucena, a data é para celebrar. “Sou agricultora há mais de 60 anos, e sou feirante há 15 anos aqui em Palmas e em Porto Nacional. Todos os produtos são da minha própria terrinha”, comemora.

Maria Delsana Vieira, 72 anos, vendedora de hortaliças juntamente com o esposo José Jair dos Santos, 67 anos, também tem orgulho de seu trabalho. “Tenho muito orgulho de ser feirante. Começamos há 30 anos, ainda na feira da Arno 33, onde vendíamos calçados, depois mel, e agora verduras e hortaliças”.

Segundo o funcionário público Antônio Teixeira, a Feira da 304 Sul é um local de parada obrigatória, uma tradição cumprida fielmente todas as terças e sextas-feiras. “Venho toda semana para comprar café, queijo, castanhas, bolo cacete, melancia. Já conheço pelo nome a Maria dos temperos, a Laila do queijo, o rei do café, e muitos outros que não sei o nome, mas reconheço de vista e sou fiel às suas barracas”, lembrou o funcionário.

Outro frequentador fiel é o comerciante Geraldo Gonçalves, que sempre que vai à feira compra rapadura, laranja, banana, pastel ou bolo frito de milho, mas o que não pode faltar é a tradicional paçoca sem pimenta. “Frequento a feira desde 1998, e só compro dessa paçoca, pois para mim é a melhor”.

Emprego e renda

Os espaços das feiras em Palmas são economicamente relevantes para o sustento de várias famílias, uma vez que, segundo o diretor de Feiras da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego, Emmanoel Marlon, as feiras em Palmas geram mais de 1500 postos de trabalho diretos e cinco mil indiretamente.

Segundo o diretor de Feiras, Emmanoel Marlon, somente na Feira da 304 Sul – Espaço Popular Mário Bezerra Cavalcante, 400 feirantes atendem a um público visitante de mais de 20 mil pessoas por semana, com funcionamento às terças e sextas-feiras, das 8 às 21 horas. No entanto, com a pandemia esse público reduziu para uma média 9 mil pessoas por semana.

Funcionamento das feiras em Palmas

Feira da 304 Sul (Arse 31) - às terças e sextas-feiras, das 8 às 21 horas.

Feira da 503 Norte (Arno 61) - às quartas-feiras, das 15 às 21 horas.

Feira da 1106 Sul (Arse 112) - às quintas-feiras, das 8 às 21 horas.

Feira da 307 Norte (Arno 33) - aos sábados, das 8 às 21 horas; e aos domingos, das 7 às 12 horas.

Feira do Jardim Aureny I - aos sábados, das 8 às 21 horas; e aos domingos, das 7 às 12 horas.

Feira do Bosque – aos domingos, das 15 às 21 horas.

Fonte: Dicom / Palmas

 

Centro comercial popular, Rodoshopping está sendo revitalizado

A reforma trará melhorias à estrutura e ambiência do espaço popular comercial que fica ao lado do Terminal Rodoviário de Palmas

Foto: Luciana Pires

Nesta quarta-feira, 25, os trabalhos se concentram nos banheiros de dois blocos do espaço comercial popular. No projeto está prevista reforma de seis banheiros, que receberão novos revestimentos, tubulações, piso, louças, forro, instalações elétricas e adaptações para pessoa com deficiência (PCD).

Além disso, também estão previstas recuperações no telhado, fachadas externas, reforma da área de convivência com playground, calçadas com acessibilidade, estacionamento e paisagismo integrado. A obra está orçada em R$ 500 mil, conforme proposta de revitalização da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), com projeto da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp).

O funcionamento das lojas não foi afetado pela reforma. A comerciante Soelia Coelho trabalha há oito anos no local vendendo confecções. Ela diz que a reforma vai contribuir para a valorização do Rodoshopping. "Essa reforma vem em boa hora para nós e para nossos clientes", afirmou.

Espaço comercial

O Rodoshopping é um espaço comercial popular situado ao lado do Terminal Rodoviário de Palmas onde funcionam dezenas de comércios de diferentes nichos, desde venda de confecções em geral a produtos importados. Atualmente das 128 salas comerciais, 100 delas estão em funcionamento. 

 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Jalapão de todos nós

VICENTINHO ALVES ex-senador da República

Existe uma palavra que, ao ser pronunciada, é capaz de provocar no íntimo dos tocantinenses, uníssonas sensações e sentimentos de rara ternura. “Jalapão” é esta palavra.

Desde criança, ouvia de meu pai, o Comandante Vicentão, relatos cheios de deslumbramentos do que ele via em seus sobrevôos pela Região do Jalapão. Ao falar das maravilhas daquela imensidão, ele fazia voar nossos sonhos de, um dia, também poder estar lá, ao alcance dos encantamentos de suas dunas, chapadões, fervedouros e cachoeiras.

Nossa geração cresceu alimentada por forte sentimento de preservação e de especiais cuidados, tanto em relação ao meio ambiente quando à cultura e ao modo de vida das pessoas cujas famílias povoam aquela região por gerações incontáveis.

Contudo, ultimamente fomos surpreendidos pela chegada à Assembléia Legislativa de um Projeto de Lei que pretende autorizar a concessão do Parque Estadual do Jalapão.

Digo que fomos surpreendidos, porque estamos em fina sintonia com as comunidades tradicionais do Jalapão que estarão afetadas pela eventual aprovação deste PL. Vale mencionar a existência de sete comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares, sendo que algumas têm território sobreposto ao parque estadual e também à Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins.

É notória a insatisfação dos moradores com a falta de diálogo e transparência no tratamento da questão. “Ainda que se diga que a concessão não atingirá as áreas das comunidades tradicionais, é preciso levar em conta que os territórios dessas comunidades ainda não foram devidamente demarcados e titulados e que as comunidades exploram atividades turísticas bastante diversas, não exclusivamente dentro de seus territórios” (MPF)

As preocupações do povo tocantinense repousam, na mesma intensidade, sobre os riscos que correm as belas características ambientais e ecológicas que ornam o Jalapão.

O argumento de que a aprovação do Projeto condiciona a melhoria da infra-estrutura local nada mais é do que cortina-de-fumaça para encobrir a ineficiência do Governo Estadual em atender às necessidades da população do Jalapão.

As propostas feitas pelo Sr. Carlesse e seu Secretário Claudiney são totalmente descabidas de crédito pela natureza de seus verdadeiros objetivos, cheios de subterfúgios.

Por este e por tantos outros argumentos falaciosos, o povo levanta dúvidas sobre a lisura das intenções na letra do mencionado Projeto de Lei. Há rumores de que a empresa a ser beneficiada pelos nefastos planos do Palácio vem da longínqua Foz do Iguaçú. Há murmúrios por todo o Tocantins de que se juntaram, ao grupo do Carlesse poderosos personagens de Brasília no intuito de ludibriar o povo do Jalapão.

Percebe-se, pela movimentação que fazem na penumbra, que não existem limites para a ganância desse grupo, sedento de lucro fácil a despeito dos verdadeiros interesses do povo.

Por essas e outras, é que as pessoas estão temerosas e inseguras quanto ao Projeto do Governo de autorizar a construção de complexos turísticos e, assim, excluir os moradores que vivem do turismo, os pequenos comerciantes de artesanato, os proprietários de restaurantes e de pousadas, que se constituem nas principais fontes de renda da região.

Por tudo isso, somos solidários ao grito de indignação que ecoa desde o Jalapão. É inadmissível que aquele nosso povo não tenha sido ouvido ou mesmo convidado aos debates prévios acerca dos destinos de seu próprio lugar.

Isto não está correto.

Aqui, enalteço a atitude do Ministério Público Federal, na pessoa do Procurador Álvaro Manzano que ingressou com uma ação contra o governo estadual e o Instituto Natureza Do Tocantins (Naturatins) para impedir o andamento do Projeto de Lei que trata da concessão dos parques estaduais do Jalapão. Ao mesmo tempo, obriga o Executivo a realizar consultas prévias sobre o texto do Projeto junto às comunidades tradicionais afetadas. Via de conseqüência, o Juiz Federal Aldemir Ayres concedeu 72 horas ao Estado para se manifestar sobre a referida ação.

Resta-nos, por oportuno, suplicas ao nosso Deus da Vida, ao Ministério Público e à Justiça pela proteção das comunidades nativas do Jalapão e ao Meio Ambiente de rica biodiversidade.

Aproveito para conclamar todos os Deputados Estaduais tocantinenses a alertarem o Governador do Estado para a intempestividade e a opacidade deste Projeto. Ficar do lado do povo e do meio ambiente é alternativa única plausível, sob pena de resposta desfavorável ao se abrirem as urnas em 2022.

Faz-se, portanto, urgente e necessária abertura de debate amplo, transparente e participativo para se elaborar um novo Projeto que corresponda aos anseios das comunidades do Jalapão e de todo o povo tocantinense.

Palmas tem semana com menor ocorrência de Covid-19 desde novembro de 2020

Semana Epidemiológica (SE) 33, encerrada no sábado, 21, também teve quase 80% menos novos casos da doença na comparação com a mesma SE do ano passado, a pior de 2020. No entanto, negacionistas continuam provocando aglomeração.

Balada da vacina. Foto: Edu Fortes

O avanço da vacinação reduziu muito o nível de contaminação pela Covid-19 em Palmas. Inclusive, a capital do Tocantins bateu o recorde diário de vacinação contra a Covid-19 no sábado, 21. Foram 11 mil doses aplicadas em 24 horas, sendo que 2.500 jovens acima de 18 anos receberam o imunizante na programação da “Balada da Vacina”, realizada no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, na Capital.

Encerrada no a Semana Epidemiológica (SE) 33 registrou a menor ocorrência de Covid-19 em Palmas desde novembro de 2020. Foram 398 novos casos da doença confirmados nos últimos sete dias. A última SE que registrou um acumulado abaixo desse patamar foi a de número 46, no período de 8 a 14 de novembro de 2020, que totalizou 262 novos casos. Quase 230 mil doses já foram aplicadas na capital do Estado. 


Festas clandestinas foram encerradas pela fiscalização. Divulgação


Mas as equipes de fiscalização da Prefeitura de Palmas colocaram fim a uma festa clandestina realizada em uma chácara no km 9 da rodovia TO-020, que liga Palmas a Aparecida do Rio Negro, na noite do último sábado para madrugada de domingo, durante ação da Operação Tolerância Zero. O evento de grande porte tinha aproximadamente mil pessoas. Outras três festas foram encerradas em diversos pontos da Capital.

Novamente, os fiscais de Obras e Posturas das Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Serviços Regionais (Sedusr) registraram diversas irregularidades e desrespeito às medidas de controle e prevenção ao novo coronavírus (Covid-19). Os trabalhos resultaram na aplicação de dez autos de infração, com inúmeras abordagens de inibição e orientação nos pontos comerciais.

Os espaços públicos, como o estacionamento do Estádio Nilton Santos e as imediações da Praia da Graciosa, também foram alvos das vistorias com a constatação de aglomerações, que foram dispersadas pelos fiscais.

Ação conjunta

A operação é uma ação conjunta da Diretoria de Fiscalização Urbana da Sedusr, e a Vigilância Sanitária Municipal (Visa), com o apoio operacional dos agentes de Trânsito e Transporte, Guarda Metropolitana de Palmas (GMP), Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), Corpo de Bombeiros Militar, equipe da Cidadania e Justiça, do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO) e o Procon-TO.

Alerta

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) alerta que ainda é preciso manter as medidas sanitárias para evitar o contágio, como uso de máscara, distanciamento social e higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel.

 

Vale lembrar que para receber a vacina a pessoa deve apresentar identificação original com foto, número do CPF, comprovante de endereço e o cartão de vacinação.

Fonte: Dicom / Palmas

 

Técnicos da Área de Proteção Ambiental e Parque Estadual do Jalapão monitoram campos de capim-dourado

O monitoramento dos campos de capim-dourado dentro do Parque Estadual e da Área de Proteção Ambiental do Jalapão visa assegurar que a colheita seja realizada somente no período autorizado e por comunidades associadas licenciadas junto ao Naturatins.

Foto: Rejane Nunes – APA do Jalapão

A equipe da Área de Proteção Ambiental (APA) do Jalapão está realizando rondas constantes de monitoramento dos campos de capim-dourado (Syngonanthus nitens), dentro dos domínios da Unidade de Conservação (UC) e do Parque Estadual do Jalapão (PEC).

O objetivo é assegurar que a colheita seja realizada somente no período autorizado e por comunidades associadas licenciadas junto ao Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).

A colheita do capim dourado é realizada anualmente, no período de 20 de setembro a 30 de novembro e essa regulamentação busca garantir o manejo sustentável da matéria-prima de artesanatos, que são fonte de renda das comunidades da região.

Rejane Nunes, supervisora da APA do Jalapão, afirmou que o monitoramento dos campos de capim-dourado dentro das UC será mantido e a população poderá colaborar com o registro de denúncias no Naturatins e órgãos parceiros de fiscalização.

“Além do monitoramento do capim-dourado, também estamos apoiando nos processos de autorização, orientando quanto aos procedimentos necessários junto ao Naturatins para obter a licença da associação e dos associados”, pontua Rejane Nunes.

Instrução Normativa n° 126/2021, publicada no Diário Oficial do Estado, no último dia 2 de agosto, dispõe sobre os procedimentos para a emissão da licença da coleta e manejo de capim-dourado (Syngonanthus nitens).

O infrator flagrado realizando a coleta do capim-dourado fora do período autorizado e/ou sem licença, fica sujeito a multa e apreensão.

Emissão de licença

Para obter a licença de coleta e manejo do capim-dourado, o interessado deverá fazer o pedido ao Naturatins, através do Sistema de Gestão Ambiental (Sigam), no site do órgão.

São necessários o requerimento padrão do Instituto preenchido; cópia do Cadastro de Pessoas Físicas;  cópia do Registro Geral; comprovante de endereço; cópia da Inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);  carta de anuência do proprietário do imóvel em caso de manejo em propriedades particulares de terceiros;  termo de compromisso válido, em casos de manejo em áreas públicas e Unidades de Conservação; lista atualizada de todos os artesãos solicitantes para as associações de artesãos enquadradas (apenas para os requerimentos feitos para associações).

O requerimento, os documentos exigidos e a cópia do Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE), correspondente aos serviços administrativos, no valor de R$74, deverão ser protocolados via sistema. Lembrando que estão isentos de pagamento os integrantes de povos e comunidades tradicionais, remanescentes das comunidades dos quilombos e ainda agricultores familiares.

Ascom Naturatins

 

 

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Sebrae, FIETO e Senai firmam parceria para realizar o projeto Força Mulher

O projeto atenderá 104 municípios, com 130 oficinas oferecidas pelo Senai. Oficinas profissionalizantes e capacitações em gestão fazem parte das ações

Foto: Adilvan Nogueira/FIETO

Representantes da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), do Sebrae e do Senai assinaram termo de parceria para a realização do Força Mulher, na quinta-feira, 19. O projeto faz parte da estratégia estadual do Sebrae, por meio do Programa Ambiente de Negócios, e vai fomentar o empreendedorismo local, promovendo o protagonismo feminino e geração de renda.

“Quero parabenizar o SEBRAE pela importante iniciativa e pelo pioneirismo deste projeto idealizado no Tocantins e que poderá ser replicado para todo o país pelos Sebrae's de outros estados. É um projeto inovador com forte cunho social, que leva esperança para mulheres que estão em vulnerabilidade socioeconômica, oferecendo a elas o conhecimento necessário para resgatarem sua dignidade e mudarem suas vidas”, disse o presidente da FIETO, Roberto Pires.

O superintendente do Sebrae, Moisés Gomes, destacou que a parceria com a FIETO e o Senai possibilitará a capacitação de mais de duas mil mulheres com cursos profissionalizantes e na área de gestão. “Estamos em busca de qualificação e incentivo para esse público tão importante e que merece nossa atenção. Vamos realizar encontros regionais para certificação e entrega dos kits com equipamentos básicos para o primeiro negócio, após concluídas as oficinas”, detalhou.

Para o Força Mulher, foram destinados R$ 9 milhões provenientes do Sebrae Nacional e articulados pela senadora Kátia Abreu, somados aos R$ 1,5 milhões de emenda da parlamentar, que irão garantir o custeio das atividades e o kit de materiais e insumos para empreender. As oficinas serão realizadas nas áreas da gastronomia serviços da construção civil, instalação de ar condicionado e costura de até 60h.

CRAS

Para iniciar as atividades, será feita capacitação com os técnicos do Centro de Referência e de Assistência Social (CRAS) que farão o mapeamento da situação socioeconômica e dos talentos das mulheres cadastradas, além de acolhimento, motivação e sensibilização, onde o empreendedorismo possa ser visto por elas como alternativa para o protagonismo social e econômico.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae Tocantins