O Senado Federal celebrou, na
manhã desta segunda-feira, 20, o centenário da Academia de Ciências
Farmacêuticas do Brasil (ACFB), uma das mais antigas e respeitadas instituições
científicas do país.
A Sessão Especial foi proposta e presidida pelo vice-presidente da Casa e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, que destacou o papel histórico da academia na formação de profissionais e na consolidação da ciência nacional.
“É impossível falar do desenvolvimento científico brasileiro sem reconhecer o papel estruturante da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil e dos seus mestres, professores e pesquisadores. Ao longo de um século tem sido guardiã de conhecimento, formadora de profissionais de excelência e defensora incansável da saúde pública e do valor da ciência”, afirmou o senador.
Eduardo
Gomes ressaltou ainda que a trajetória da academia acompanha os grandes marcos
da história brasileira, como a criação das primeiras universidades, a
consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a expansão da biotecnologia e da
farmacovigilância.
Ogari Pacheco (E) com Eduardo Gomes na mesa do Senado Federal.
A
cerimônia reuniu representantes do meio acadêmico, autoridades e profissionais
da área da saúde. Entre os presentes, o segundo suplente de Eduardo Gomes,
Ogari Pacheco, que também é acadêmico honorário da ACFB. Em sua fala, ele
destacou a importância da autonomia nacional na produção de insumos
farmacêuticos.
“Um
país que não fabrica seus próprios insumos farmacêuticos é um país dependente,
o que ficou demonstrado durante a pandemia do Coronavírus. Me sinto honrado em participar
dessa cerimônia e espero que o Brasil avance cada vez mais na produção nacional
de produtos inovadores”, declarou Ogari Pacheco.
Fundada
em 1924, a ACFB reúne atualmente 120 membros titulares — entre farmacêuticos,
médicos, odontólogos e outros profissionais — além de acadêmicos honorários. A
instituição atua como órgão consultivo em temas nacionais e internacionais
ligados às ciências farmacêuticas e tem sido referência no debate sobre
políticas públicas, inovação e segurança sanitária.
O senador Eduardo Gomes
concluiu afirmando que a homenagem representa “um tributo à ciência e àqueles
que dedicam suas vidas à pesquisa e à saúde pública”.
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