sábado, 23 de novembro de 2024

Restaurante Framboá, da Paraíba, é eleito o melhor restaurante a quilo de 2024

O prato Menina Brejeira venceu a disputa do concurso O Quilo é Nosso, em evento realizado na capital paulista nesta sexta-feira (22) 


O restaurante Framboá, localizado em João Pessoa, na Paraíba, foi escolhido o melhor restaurante a quilo do Brasil em 2024. O prato Menina Brejeira, assinado pelo chef José Tavares, leva o título para o Nordeste pela segunda vez em oito edições da disputa.  

O evento, promovido pela Abrasel, com apoio do Mundo Mesa, foi criado para valorizar a gastronomia de um gênero tipicamente brasileiro, e assim, escolher o melhor restaurante a quilo do país. Neste ano, o modelo completou 40 anos de criação: em 1984, o mineiro Fred Mata Machado criou o restaurante Isto e Aquilo, considerado o primeiro restaurante a quilo do mundo. 


A segunda colocação ficou com o restaurante Sadoche, de Natal (Rio Grande do Norte), com o prato Paella Sertaneja, assinado pelo chef Niltomar Araújo. Completando o pódio do concurso, em terceiro lugar ficou o restaurante SáChica, localizado em Belo Horizonte (Minas Gerais), que apresentou o prato Lombanana, assinado pelas chefs Nayara Gabriel e Marina Rodrigues. 

 

As receitas foram preparadas na universidade Anhembi Morumbi e a degustação, realizada por um júri técnico, na quinta-feira (21). O grande campeão foi anunciado nesta sexta-feira (22), durante o evento Mesa ao Vivo São Paulo. 

 

A presidente do Conselho de Administração da Abrasel, Rosane Oliveira, pontuou que a competição vai além da valorização do modelo de restaurante a quilo, e consolida-se como uma celebração da diversidade e originalidade que marcam a culinária brasileira. 

 

“O concurso O Quilo é Nosso, além de valorizar esse estilo tão brasileiro de servir, é uma celebração do melhor da nossa gastronomia. A diversidade, a versatilidade e a originalidade de nossos chefs são exploradas e reveladas, apontando tendências para o segmento. A edição deste ano consolida ainda mais o concurso no calendário de grandes eventos gastronômicos do país”, afirma. 

 

“É um evento marcado tanto pela interação e colaboração do público geral, participante na classificação dos restaurantes na primeira etapa, quanto pela credibilidade de um júri-técnico de alto nível. A participação de todos os chefs e restaurantes, desde a primeira fase até a final, é muito importante, porque mostra o potencial de um tipo de negócio que está na vida dos brasileiros todos os dias”, completa Rosane. 

 

O chef José Tavares, que assinou o prato campeão Menina Brejeira, explicou que a escolha dos ingredientes foi pensada como uma forma de valorizar o sabor dos produtos do estado. Ele ainda reforçou que o título de melhor restaurante a quilo traz reconhecimento para a gastronomia paraibana. 

 

“Foi uma surpresa para mim e eu quero agradecer a cada pessoa que torceu por nós. Nosso negócio tem uma história de 35 anos e chegando neste momento, a gente percebe que cozinhar é uma arte de amor, é uma entrega diária e quem cozinha, sabe o quão intenso é”, finalizou.



Chefe José Tavares, do restaurante Framboá. Foto: Celso Yamachita


Confira a receita do prato Menina Brejeira, vencedor do concurso O Quilo é Nosso 2024: 

 

Ingredientes:

 

4 bananas comprida médias (aprox. 500g) 

80 g de castanha de caju 

500 g de carne de sol 

250 g de cebola roxa cortada à juliene 

4 dentes de alho ralado 

15 ml de óleo (1 colher de sopa) 

120 ml de manteiga terra 

250 ml de leite integral 

200 g de creme de leite 

90 g de queijo parmesão ralado 

80 g de queijo de manteiga ralado 

80 g de farinha de trigo 

Sal e pimenta-do-reino a gosto 

 

Modo de preparo: 

 

1. Preparo da carne

 

Em uma panela de pressão, refogue 100 g de cebola e 2 dentes de alho ralado em 15 ml de óleo. Em seguida, coloque a carne e cubra com água, feche a panela e deixe cozinhar em fogo alto por 40 minutos após o início da pressão. Após o cozimento, escorra a água, desfie a carne e reserve. 

 

Refogue o restante da cebola e do alho em 60 ml de manteiga da terra até ficar transparente. Em seguida, adicione a carne desfiada e tempere com pimenta a gosto. 

 

2. Preparo do nhoque 

 

Corte as pontas das bananas e coloque-as para cozinhar em água fervente por 20 minutos. Após cozidas, devem ser assadas por 10 minutos na air fryer ou em forno pré-aquecido a 200°C. Retire a casca das bananas, corte-as ao meio no sentido do comprimento e retire as sementes. Machuque-as com o garfo e deixe esfriar por 10 minutos na geladeira. 

 

Enfarinhe a mesa e as mãos para enrolar os nhoques. Pegue uma porção da banana amassada, faça um rolinho com as mãos e conclua na mesa enfarinhada.

 

Corte em pedaços de aproximadamente 2 cm, repita até utilizar todas as bananas. Asse os nhoques em uma frigideira antiaderente e reserve. 

 

3. Preparo da fonduta de parmesão 

 

Ferva o leite junto ao creme de leite e leve ao liquidificador com os queijos. Bata até obter uma mistura homogênea.

 

4. Preparo das castanhas 

 

Quebre as castanhas em 2 ou 4 partes e asse com o restante da manteiga, reserve. 

 

5. Montagem do prato 

 

Para iniciar a montagem, todos os preparos reservados devem ser aquecidos. 

 

Observação: Para aquecer os nhoques use parte da manteiga que foi utilizada para fritar as castanhas. 

 

Inicie colocando a fonduta de parmesão no fundo do prato; distribua os nhoques por cima, que devem ser cobertos pela carne de sol desfiada e por último, acrescente as castanhas com a manteiga. 

 

6. Sugestão de decoração

 

Use pimentas, flores comestíveis, cebolete, mini ervas, etc.

 

Bom apetite! 

 

Serviço: 

O Quilo é Nosso 

Patrocínio Ouro: Caixa, Coca-Cola Brasil, Friboi, PicPay, Rational, Pluxee e Seara 

Patrocínio Prata: Totvs 

Apoio: Glasart, Nogueira Brinquedos e Self Service em Foco 

Parceria: Mundo Mesa 

Realização: Abrasel 

Informações: www.oquiloenosso.com.br

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

'Fé, Força e Resiliência’ será lançado hoje, 22

Fabiana Rodrigues Oliveira lança nesta sexta-feira, 22, seu livro Fé, Força e Resiliência, na 40ª edição do projeto Roda Literária, promovido pela Fundação Cultural de Palmas (FCP).


O evento acontecerá a partir das 19 horas, na Biblioteca Jornalista Jaime Câmara.

O livro é um relato íntimo e emocionante sobre a luta da autora contra uma grave doença, destacando o papel transformador da fé, do amor e do apoio comunitário. Fabiana compartilha sua jornada desde o diagnóstico até a recuperação, oferecendo uma perspectiva sobre como a resiliência pode transformar vidas.

Além da experiência pessoal da autora, a obra inclui relatos de outras pessoas, ampliando a reflexão sobre o valor da solidariedade e da vida. Durante a noite, o público terá a oportunidade de interagir com a escritora e refletir sobre os temas abordados na narrativa, como superação, espiritualidade e o poder das relações.


Falta de estrutura no Itamaraty é desafio para realização da COP30 em Belém, alertam servidores


Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Faltando um ano para o Brasil sediar 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) em Belém (PA), em novembro de 2025, surgem preocupações sobre a capacidade do país em realizar o evento seguindo todos os padrões internacionais. Servidores do Itamaraty temem a sobrecarga do trabalho devido a deficiências estruturais e orçamentárias no Ministério das Relações Exteriores (MRE).

 

De acordo com o Portal da Transparência, o MRE conta com um dos menores orçamentos entre os ministérios brasileiros. Foram R$ 4,5 bilhões destinados em 2024, representando cerca de 0,09% dos gastos públicos totais no ano. Coincidentemente, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima é uma das poucas pastas com orçamento inferior, recebendo R$ 3,6 bilhões. A restrição orçamentária afeta diretamente a capacidade de trabalho, alertam representantes do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty).

 

Segundo o Sinditamaraty, o MRE enfrenta uma escassez crítica de recursos humanos e materiais, o que limita o suporte necessário para eventos internacionais de grande porte. Ivana Vilela, presidente do sindicato e Oficial de Chancelaria do Itamaraty, afirma que os servidores frequentemente utilizam seus próprios equipamentos em missões internacionais, uma “realidade inaceitável”. “Estamos lidando com um orçamento que mal sustenta o dia a dia, quanto mais um evento global desse porte. Computadores defasados e sistemas antigos. Os servidores precisam investir do próprio bolso para garantir que possam realizar suas atividades”, lamenta.

 

Ivana também expressa preocupação com o contingente de pessoal necessário para a COP30. Dados do próprio Itamaraty revelam que o ministério dispõe de 3.093 servidores (1.552 diplomatas, 812 oficiais de chancelaria, 439 assistentes de chancelaria e 290 concursados de outras carreiras), um número que, segundo Ivana, corresponde a um terço do ideal. “Esse é um trabalho extraordinário realizado por um quadro muito abaixo do necessário, com servidores executando a função de três pessoas. Estamos sobrecarregados e fazendo hora extras sem remuneração, o que tem levado muitos servidores à estafa total”, afirma. Entre os países referência em diplomacia, a França tem 17 mil funcionários nas Relações Exteriores, número cinco vezes maior que o do Brasil.

 

As condições atuais indicam que o Itamaraty pode ter dificuldades para coordenar um evento desse porte com os padrões exigidos. “Todos os eventos internacionais que acontecem no Brasil, que incluem a presença de chefes de Estado, ficam a cargo do Itamaraty. Isso exige uma infraestrutura robusta e recursos humanos adequados”, alerta Ivana.

 

Para que a COP30 seja um marco de liderança climática e um sucesso internacional, especialistas destacam que é essencial que o governo federal atenda às demandas dos servidores do Itamaraty, promovendo investimentos estruturais e assegurando condições de trabalho sustentáveis para 2025. “Existem muitos pontos relevantes para discutirmos em meio à COP, onde todos falam sobre sustentabilidade. No entanto, a sustentabilidade da força de trabalho no Itamaraty parece estar longe do ideal”, completou a sindicalista.

 

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Tocantins se mobiliza para a construção do novo Plano Nacional de Cultura

Com debates, apresentações culturais e participação popular, oficina para a elaboração do documento buscou compreender as demandas locais para fortalecer a cultura como ferramenta de transformação social

Oficinas ocorrem em todo o país para revisar e redesenhar as políticas culturais dos próximos 10 anos. Paulo Gualberto/Governo do Tocantins.

Documento busca orientar as políticas culturais brasileiras pelos próximos dez anos. Paulo Gualberto/Governo do Tocantins.

No segundo e último dia de programação da Oficina Territorial para a elaboração do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), fazedores e agentes culturais do Tocantins se reuniram, nesta terça-feira, 19, no prédio da reitoria do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), em Palmas, para discutir a formulação do documento, que busca orientar as políticas culturais brasileiras pelos próximos dez anos, entre 2025 e 2035. 

O evento foi uma das etapas do processo participativo coordenado pelo Ministério da Cultura (MinC), que ocorre em todo o país para revisar e redesenhar as políticas culturais dos próximos 10 anos, e aconteceu no estado com apoio do Governo do Tocantins, através da Secretaria da Cultura (Secult).

A oficina teve início com intervenções culturais que incluíram performances de Edy Circo e Belly Bittencourt, além de uma apresentação da poesia “Limpeza", de Vitor Guilherme, pelo Slam do Cerrado. A ministra da Cultura Margareth Menezes, que não pôde estar presente presencialmente, enviou um vídeo destacando sua empolgação com a iniciativa e reforçou a importância do diálogo social na construção do plano.

Durante o encontro, a coordenadora-geral de Governança Interna da Subsecretaria de Gestão Estratégica do MinC, Letícia Nery, apresentou o contexto e as diretrizes para o novo PNC, incluindo o balanço de metas do plano vigente e os aprendizados gerados pelas avaliações realizadas no último ano. Segundo ela, o objetivo é criar um plano mais conciso, com metas viáveis, que articulem as políticas culturais em diferentes níveis de governo e contemplem tanto questões universais quanto desigualdades históricas e territoriais. 

O novo PNC será organizado em torno de princípios, diretrizes, objetivos e metas, com base nos oito eixos temáticos definidos pelo MinC. Esses eixos foram desenvolvidos a partir de problemas identificados na 4ª Conferência Nacional de Cultura, considerada a base do processo atual.

No período da manhã, os participantes foram divididos em quatro grupos para discutir os eixos temáticos à luz da realidade local. A dinâmica incluiu escuta ativa e coleta de sugestões, com foco na mobilização social e na adequação do plano às especificidades regionais. Já na parte da tarde, os grupos apresentaram suas propostas durante uma plenária. O documento-base do PNC está disponível na plataforma Brasil Participativo e serve como guia para os debates e contribuições.

“Foi muito importante esse espaço hoje e saber que a gente pode colaborar com a construção do Plano Nacional de Cultura, discutir os eixos e ter o Tocantins no centro também dessas discussões. É saber que agora é um novo momento para a cultura, que a gente tem voz, que a gente pode ser ouvido, que a gente pode participar dessa constituição popular, entendendo quais são as especificidades da nossa região, quais são os gargalos e como a cultura tocantinense pode ser fortalecida através desses espaços", comemorou a jornalista e produtora cultural, Jaqueline Moraes.

Abertura oficial

A programação teve início ainda na noite do dia 18, no auditório da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), com uma abertura oficial que contou com apresentações da Cia. de Circo Os Kaco e dos grupos Tambores do Tocantins e Vozes de Ébano. 

Na oportunidade, o secretário da Cultura Tião Pinheiro expressou sua gratidão pela presença de todos e destacou a importância da retomada cultural no Brasil e o fortalecimento do Ministério da Cultura, enfatizando a necessidade de articulação entre a gestão pública e os fazedores de cultura e afirmando que a Secretaria de Cultura do Tocantins recriada pelo governador Wanderlei Barbosa busca atender às necessidades da sociedade civil e promover políticas públicas perenes. 

Tião reconheceu ainda os desafios enfrentados pela cultura no país e ressaltou a importância de capacitação e das parcerias para garantir o avanço da cultura no Tocantins. “Precisamos trabalhar juntos para fortalecer a nossa cultura em todas as suas formas e garantir que ela seja uma ferramenta de transformação social. A cultura é um instrumento poderoso e é nosso papel apoiá-la e fazê-la crescer, com a colaboração de todos”, disse.

Durante a abertura, a diretora de Articulação e Governança do MinC, Desirée Tozi, destacou a importância de envolver todos os territórios na construção do Plano Nacional de Cultura e afirmou que é necessário investir nas novas gerações para garantir a continuidade da cultura no futuro, ressaltando a necessidade de políticas que promovam a representatividade racial e de gênero, valorizando o papel das mulheres na preservação cultural. Além disso, destacou a importância de incluir povos indígenas e quilombolas nas decisões culturais, para garantir que as políticas atendam de maneira equitativa todas as regiões do Brasil. “Temos que pensar na participação social para além das instâncias oficiais, como os conselhos, para ter participação de políticas públicas em todas as esferas e em todas as histórias”, comentou.

O coordenador do Escritório de Representação do MinC no Tocantins, Cícero Belém, expressou seu entusiasmo pelo encontro, comentando sobre a colaboração e articulação para o avanço da cultura no Tocantins e no Brasil, e ressaltando o papel das instituições parceiras na construção do plano cultural do estado e na formulação de políticas públicas. “A gente tem buscado fazer uma construção em que estamos juntos e isso aqui é fruto dessa parceria", reforçou. Cícero ainda destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo ministério e enfatizou que, ao superar desafios e diferenças, o foco deve ser o serviço à comunidade.

Coordenador-geral do Comitê de Cultura do Tocantins, Kaká Nogueira destacou que a descentralização das ações de mobilização social, formação popular e comunicação simplificada são importantes para garantir que as políticas culturais cheguem a todas as comunidades. Ele também mencionou que a expectativa para os comitês de cultura é de que, ao longo dos próximos dois anos, "centenas de ações sejam realizadas para apoiar a implementação do Sistema Nacional de Cultura nos municípios e estados".

Do Pontão de Cultura Tambores do Tocantins/Comsaúde, o mestre Márcio Bello destacou o momento atual para a cultura no estado, sublinhando que apresentar essa política pública para a comunidade e falar sobre o pontão é um passo significativo. Ele explicou que, embora já tenha começado o trabalho com a formação e credenciamento dos agentes de cultura viva, agora se inicia o processo de diagnóstico e mapeamento dos pontos de cultura no Estado, a partir do mês de janeiro. “A gente tem esse momento com o Estado, com o Ministério, com o Comitê, fazendo elo presencial, na prática, dessas estruturas que vêm para que a gente possa avançar enquanto lei e cultura viva, enquanto sociedade civil envolvida no processo, então a gente só tem que agradecer e se motivar com esse momento", finalizou.

Ascom Secult/Governo do Tocantins


Beto Carrero World é eleito o melhor parque temático do Brasil em duas novas premiações

O Beto Carrero World foi eleito, pelo sétimo ano consecutivo, o Melhor Parque Temático do Brasil no Prêmio O Melhor de Viagem e Turismo. O parque também foi vencedor da mesma categoria no Prêmio Melhores Destinos 2024/2025, onde mais de 28 mil viajantes participaram da votação.


Fernando Fiszbein (Diretor Comercial e MKT do Beto Carrero) no Prêmio O Melhor de Viagem e Turismo que aconteceu em São Paulo

Essas conquistas reforçam os quase 33 anos de história do maior parque temático da América Latina, marcado por inovações e atrações inesquecíveis.


Em 2023, o Beto Carrero World inaugurou a primeira área temática NERF do mundo, e, em março de 2024, estreou também o espetáculo No Ritmo de Trolls, com muita música, dança e uma queima de fogos pra encerrar o dia de diversão, encantando visitantes de todas as idades.


Com o aniversário de 33 anos do parque se aproximando em dezembro, é muito provável que anunciem ainda mais novidades e atrações. A premiação é resultado do crescimento do Beto Carrero, mas principalmente, demonstra o carinho e reconhecimento do público às inovações constantes que promovem muita diversão e fantasia. 

Aleto recebe do Governo propostas orçamentária para 2025 e revisão PPA 2024-2027

O Projeto de Lei Orçamentária Anual 2025 (PLOA) foi protocolado na segunda-feira, 18, por representantes do Governo, na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto). 


Foto: Isis Oliveira/Dicom Aleto 

O Orçamento e a revisão do Plano Plurianual Anual (PPA) foram protocolados na Casa de Leis pelo secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes, pelo secretário de
Planejamento e Orçamento (Seplan), Sergislei Moura, e pelo secretário da Fazenda, Donizeth Silva.

O Projeto de Lei Anual 2025 (PLOA) tem receita prevista de R$ 17.393.276.915. O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), em mensagem à Aleto, explica que o orçamento público é
vital para o bom desempenho do Governo do Estado, bem como para atender as demandas da população nas mais diversas vertentes.

Orçamento

O PLOA de 2025 encaminhado para apreciação dos deputados tem um
incremento de R$ 2,8 bilhões em relação ao de 2024. A Aleto já aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO/2025). Cabe à LDO, elencar as
políticas públicas e as respectivas prioridades para o exercício seguinte. Já o PLOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas do Governo do Tocantins para o
exercício financeiro do ano seguinte.

Dentre as receitas do PLOA, mais de R$ 15,2 bilhões serão destinados ao Poder Executivo (Administração Direta e Indireta); R$ 626,8 milhões ao
Poder Legislativo; mais de R$ 1 bilhão ao Poder Judiciário; R$ 307 milhões para o Ministério Público do Tocantins (MPTO); mais de R$ 218 milhões para a Defensoria Pública (DPE-TO).

O Governo assegura que dos recursos para o Executivo, mais de R$2,5 bilhões vão para Educação e R$ 2,7 bilhões para a Saúde. Os percentuais
de gastos com saúde e educação, conforme o projeto de LOA, estão de acordo com os percentuais mínimos de investimento estabelecidos pela legislação nessas duas áreas.

Os projetos protocolados ontem passarão por procedimentos da Casa. Após
serem lidos pela Mesa Diretora, as matérias serão encaminhadas à Comissão de Finanças e em seguida apreciação do colegiado e recebimento de emendas dos parlamentares. Após aprovado pela Comissão, vão ao Plenário para apreciação e votação.

Elpídio Lopes/Dicom Aleto 

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Tocantins, um Estado com grande potencial para o Afroturismo

O turismo de vivência em comunidades negras tem crescido com apoio do Governo do Tocantins

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário celebraria missas somente para os escravos, mas não foi concluída - Emerson Silva/Governo do Tocantins

O Tocantins é negro. Conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70% da população é formada por negros e pardos. Já o número de comunidades quilombolas chega a 36, reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares. O resultado é uma rica fusão cultural e um forte potencial para o desenvolvimento do Afroturismo.

“Nosso Estado do Tocantins não é rico apenas em belezas naturais, mas também em cultura, gastronomia e festas religiosas que receberam uma forte influência negra”, pontua o secretário de Turismo, Hercy Filho, ao ressaltar que a gestão Wanderlei Barbosa realiza um forte trabalho de valorização das comunidades negras, em especial as que já atuam com turismo de base comunitária.

Entre as ações desenvolvidas pela Secretaria de Turismo está a divulgação do turismo nas comunidades quilombolas do Prata e Mumbuca, no Jalapão, por meio de material descritivo e da aquisição de artesanato das associações comunitárias para exibição em feiras de turismo.

Para visitar

Diversidade é a tradução perfeita para a Região Turística das Serras Gerais, que reúne algumas das cidades mais antigas do Estado, erguidas há quase 300 anos, durante o Ciclo do Ouro. Este é o caso de Natividade, localizada a pouco mais de 200 km de Palmas, que tem como um de seus símbolos a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construção inacabada em pedra canga.

Outra atração de Natividade, que tem seu centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), é o Grupo de Suça Tia Benvinda, projeto que envolve crianças, jovens e adultos do município com o objetivo de preservar a suça, dança afro-brasileira inspirada pelos tambores e ritmos africanos.

Berço do artesanato em capim dourado, Mumbuca, no município de Mateiros, é a mais conhecida das comunidades quilombolas da região do Jalapão. Todos os anos, recebe centenas de turistas que visitam o povoado para conhecer a cultura local e adquirir artesanato.

Também no Jalapão, a cerca de 20 km de São Félix do Tocantins, a Comunidade Quilombola do Prata é outro ponto de parada para quem busca peças artesanais genuínas, além de desfrutar da hospitalidade local.

A Barra da Aroeira está localizada em Santa Tereza do Tocantins, a apenas 73 km da Capital. A preservação de festas tradicionais e a presença de raizeiras, tocadores de viola de buriti e grupos folclóricos são os principais atrativos desta comunidade quilombola, que também realiza turismo de base comunitária.

Saiba mais

O turismo de base comunitária (TBC) é um segmento em constante avanço no Brasil. Sua proposta é levar o turista a vivenciar as comunidades e seu dia a dia, podendo incluir hospedagem em casas de moradores, sejam elas comunidades negras, indígenas, ribeirinhas ou periféricas.

Vertente mais recente do turismo tradicional, o Afroturismo busca a valorização da cultura negra nos locais visitados, colocando como prioridade fornecedores negros que atuam na cadeia produtiva. Outro objetivo é deixar viajantes negros mais confortáveis, acolhidos e seguros ao viajar.

Seleucia Fontes / Governo do Tocantins