segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Centro de Eventos de Mateiros avança com recursos de emenda do senador Eduardo Gomes

Com recursos na ordem de R$ 955 mil de emenda parlamentar do senador Eduardo Gomes (MDB-TO), através do Ministério do Turismo, as obras do Centro de Eventos de Mateiros, no Jalapão estão em fase bem adiantada. A prefeitura entra com uma contrapartida inicial de R$ 185 mil 791.


Previsto para ser inaugurado em fevereiro de 2022, o Centro de Convenções de Mateiros deve iniciar as obras de cobertura já na próxima semana, segundo prefeito do município, pastor João.


O prefeito prevê que o Centro de Convenções será um cartão postal de Mateiros e do Jalapão. “É um espaço para divulgar a cultura do Jalapão nos finais de semana, até porque os turistas não têm muita atividade noturna na cidade. Vai ser muito útil para os eventos culturais e outros eventos que acontecem na região. Acredito que o Centro de Convenções deve se tornar mais um atrativo para os turistas que visitam o Jalapão”, acrescentou pastor João.

O prefeito agradeceu ao senador Eduardo Gomes pelo recurso destinado no último ano da gestão passada (2020), que foi liberado pelo Ministério de Turismo em tempo recorde. “Nós estamos com a obra a todo vapor”, finalizou.

Viagens corporativas dão sinais de retomada em agosto

Faturamento cresceu 11% no período e injetou R$ 390 milhões na economia nacional

Crédito: Arquivo/MTur

O mês de agosto registrou alta de 11% no faturamento do setor de turismo de negócios do país. É o que aponta um levantamento divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp). O aumento no índice gerou uma receita de R$ 390 milhões para a economia brasileira e mostra a continuação da retomada do segmento, um dos mais afetados pela pandemia de covid-19.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destacou a importância da retomada do segmento corporativo e destacou a importância dela para toda a cadeia produtiva do turismo. “Sabemos a necessidade da retomada desse segmento, já que as viagens corporativas dão maior movimento aos hotéis, as empresas aéreas, agências de viagens e o setor de transportes. Além disso, o turismo de negócios reduz a sazonalidade do setor e atrai turistas especializados que podem gastar acima do esperado, resultando em emprego e renda”, pontuou.

Recentemente, algumas cidades e estados do país começaram a liberar a realização de eventos com maior número de pessoas. É o caso da Bahia, que publicou decreto este mês autorizando a realização de atividades com a presença de público de até mil pessoas em feiras, parques de exposições e etc. 

O Rio de Janeiro foi outro destino que liberou a realização de atividades deste porte, desde que seja limitado em 500 participantes. Em agosto, Belo Horizonte (MG) autorizou feiras exposições, congressos e seminários corporativos com até 800 pessoas.

Entre os destinos mais procurados estão São Paulo (49,2%), Rio de Janeiro (19,1%), Curitiba (4,8%), Porto Alegre (3,4%) e Brasília (3,2%). O gasto médio per capita, por dia, desses viajantes foi de US 77,39.

Entre os destinos mais procurados estão São Paulo (49,2%), Rio de Janeiro (19,1%), Curitiba (4,8%), Porto Alegre (3,4%) e Brasília (3,2%). O gasto médio per capita, por dia, desses viajantes foi de US 77,39.

SELO TURISMO RESPONSÁVEL - O Ministério do Turismo disponibiliza, desde o ano passado, protocolos com boas práticas de higienização para organizadoras de eventos, centros ou locais de Convenções, feiras, exposições e similares, casas de espetáculos, entre outros. A medida é um incentivo para que os consumidores se sintam seguros ao viajar e frequentar locais que cumpram protocolos específicos para a prevenção da Covid-19, posicionando o Brasil como um destino protegido e responsável. Para aderir ao programa e saber mais sobre estes protocolos, clique aqui.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto

Sérgio Moreira


O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), anunciou, na quarta-feira (22/9), o início da instrução do processo administrativo de tombamento do Lago de Furnas e do Lago do Peixoto.

O anúncio foi feito durante a 9ª reunião do Grupo de Trabalho de Furnas, promovida em Capitólio, que contou com a participação do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. A medida vai proteger áreas, garantir as atividades turísticas e estimular geração de empregos e renda

Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Minas, por meio de emenda constitucional, acrescentou ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado o tombamento dos dois Lagos para fins de conservação.  Agora, o Iepha-MG irá instaurar o processo administrativo com os estudos necessários para a definição técnica das áreas e diretrizes de preservação.

A proposta aprovada pela Assembleia no ano passado, e adicionada à Constituição mineira, fixa limites mínimos para os níveis dos lagos de Furnas e Peixoto, utilizados como fonte de energia hidrelétrica. O intuito da proposta é “assegurar o uso múltiplo das águas para o desenvolvimento do turismo, da agricultura e da piscicultura, a par da geração de energia”. O limite do reservatório de Furnas ficou estabelecido em 762 metros acima do nível do mar, enquanto que em Peixoto é de 663 metros. O Governo de Minas apoia integralmente o estabelecimento deste limite mínimo. No entanto, o governo federal entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a norma.

O governador enfatizou que já foi a Brasília várias vezes para tratar do tema. “Este tombamento é um marco para Minas Gerais. Desde o início do meu governo assumi o compromisso de que a cota 762 seria respeitada. Infelizmente, recebemos a notícia de que o nível do lago foi reduzido. O problema é complexo, dentro do contexto do Brasil, que tem pecado, infelizmente, pela falta de planejamento. Vivemos um momento de escassez de chuvas e de consequente crise hídrica, que está se desdobrando para se tornar uma crise energética, um problema que deveria ter sido resolvido há 10, 15 anos”, afirmou.

O lago de Furnas é a maior extensão de água do estado, com 1.440 km² - quatro vezes a Baía de Guanabara. Ele banha 39 municípios, formando lagos, cachoeiras, balneários e piscinas naturais. Para que atividades como navegação, turismo, piscicultura e produção agrícola possam ser desenvolvidas sem prejuízos pelos municípios, é necessário que se mantenha o nível do lago com o mínimo de 762 metros de profundidade.


Usina hidreletrica de Furnas

“A abertura do processo de tombamento já significa proteção preliminar e administrativa do lago. É o primeiro passo para o tombamento integral pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, órgão responsável pela memória cultural material e imaterial do Estado. Com essa medida, balizada pela Constituição Federal do Brasil, os lagos se juntam aos bens de relevância para o estado, como Ouro Preto, Pampulha, Sabará e os mais de 4 mil bens tutelados pelo Iepha. A proteção administrativa é a garantia legal de que o Mar de Minas, suas paisagens, modos de uso e história devem ser protegidos e cuidados. Essa medida, somada à PEC 106, acredito que dificilmente poderá ser contestada em instâncias legais, visto que é dever do Estado de Minas Gerais, pela Constituição Federal do Brasil, inventariar, proteger e tombar seus bens”, afirmou o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

No evento, o presidente do Iepha assinou o termo de início da instrução do processo administrativo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto. “O tombamento administrativo de Furnas e Peixoto traz uma nova força para um tombamento constitucional que já havia sido estabelecido. Com isso, regularizamos o processo, iniciamos a construção de critérios, a delimitação de áreas, o entendimento maior de como essa paisagem cultural estruturada por volta da década de 1960 tem sido afetada pela redução dos níveis dos lagos. Com isso, o Iepha passa a ser um dos agentes prioritários na proteção dessa área, e na formulação de um entendimento de como aproveitar as águas de maneira mais sustentável, tanto para a produção de energia como para a vida, envolvendo processos econômicos e culturais”, ressaltou Felipe Pires.

Durante os estudos serão promovidos diálogos com outras instituições federais, municipais e estaduais e com a população no intuito de buscar informações que possam auxiliar na construção do documento. O dossiê de tombamento, que será coordenado pelo Iepha-MG, irá estabelecer perímetros e diretrizes de proteção, para permitir a preservação e o monitoramento da área dos lagos. Questões importantes devem ser levadas em consideração para elaboração das diretrizes de ocupação e fruição do local. São temas que estão relacionados às áreas mais demandadas pelo turismo no entorno dos lagos, a ocupação de bares, restaurantes e à paisagem natural na área.

Atualmente, Minas Gerais possui doze bens protegidos por tombamento por meio do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado. 

O dossiê, assim que definido, será encaminhado ao Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep), para deliberação e prosseguimento das demais etapas. 

Queijos mineiros seguem conquistando o mundo

Em concurso promovido na França, de 57 queijos brasileiros premiados, 40 são produzidos em Minas Gerais. De 5 medalhas Super Ouro entregues ao Brasil, 4 vieram para Minas

Produtores de queijo de Minas Gerais lideraram o ranking brasileiro no concurso internacional “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, promovido na França, entre 12 e 14 de setembro. Ao todo, o estado conquistou 40 medalhas, de 57 faturadas por produtores brasileiros. Inclusive, o Brasil ficou em segundo lugar na competição, perdendo apenas para a França, anfitriã do evento. Participaram 46 países e o total de medalhas concedidas foi 331.

Além do alto número de premiações no quadro geral, Minas Gerais conquistou quatro medalhas Super Ouro, que são as mais cobiçadas e mais raras. Apenas uma dessas medalhas faturadas por produtores brasileiros não veio pra Minas Gerais. Os vencedores de Minas foram Queijo Minas Artesanal Quilombo na Cachaça - Ivacy Pires Dos Santos (Sabinópolis, região do Serro, Serra da Canastra); Canastra Reserva do Ivair - Ivair José De Oliveira (São Roque de Minas, Serra da Canastra); Queijo Santo Casamenteiro - Laticínios Cruzília (Cruzília, Sul de MG); e Queijo Canastra Serjão Maturado 100 Dias - Sergio De Paula Alves (Piumhi).

“As 40 medalhas conquistadas por Minas Gerais no Mondial du Fromage deste ano revelam a força e o vigor da cozinha mineira, o cuidado e a excelência de nossos produtos artesanais e reafirmam a razão de Minas ser reconhecida, principalmente, por sua cozinha tradicional, citada por 30% das pessoas que visitam o estado”, comenta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo. O titular da Secult ressalta a importância da cozinha mineira, do turismo de experiência e do turismo rural para a retomada das atividades do setor no estado. “Trabalhar a singularidade da cozinha mineira e estimular o turismo rural é promover a diversificação da oferta turística, um dos pilares do Programa Reviva Turismo, contribuindo para a inclusão de novos atores na cadeia produtiva do turismo, ampliando o fluxo de turistas para o estado e fortalecendo a atividade neste momento de recuperação do setor”, ressalta o secretário.

Queijo é a principal iguaria da Cozinha Mineira


A cozinha mineira compõe a imagem mais marcante de Minas Gerais para quase 30% dos turistas que visitam o estado, de acordo com pesquisa produzida pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), coordenado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult). A alta qualidade dos produtos, as variadas opções de festivais e roteiros gastronômicos, além dos muitos locais de visita à produção colocam o estado em destaque no cenário nacional para este tipo de turismo de experiência.


Dentre os produtos típicos mineiros, o queijo artesanal é, sem dúvida, o mais famoso. Com sabores diferenciados e receitas exclusivas de mais de 200 anos, a iguaria produzida na região da Canastra, por exemplo, é registrada como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008. Em muitos municípios mineiros é possível conhecer, também, a forma de produção dos queijos artesanais e a história de cada família produtora.

Já o “Modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro” foi o primeiro bem registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do estado de Minas Gerais, em agosto de 2002. O modo de fazer o queijo chegou à região pelas trilhas do ouro, na bagagem dos colonizadores portugueses, e se constituiu, com o passar dos anos, em um importante elemento econômico, cultural e simbólico. Esse modo de fazer artesanal e os instrumentos nele utilizados, as relações sociais e comerciais estabelecidas e todos os elementos a ele associados fazem parte da vivência e do cotidiano não só da população da região como ultrapassam as fronteiras estaduais. A região produtora do chamado queijo do Serro engloba os municípios de Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63  informações para sergio51moreira@bol.com.br






Turismo na Amazônia: O novo normal

 Moisés Gomes – Superintendente do Sebrae Tocantins

 


Moisés Pinto Gomes é Mestre em Engenharia Agrícola, especialista em Recursos Hídricos, funcionário de carreira da Agência Nacional das Águas e empresário


O turismo é uma das atividades de maior crescimento no mundo e tem uma enorme capacidade de geração e distribuição de renda. Exatamente por isso, deveria ser considerado ferramenta de desenvolvimento num país com tantos atrativos como o Brasil. Deveria ter prioridade nos investimentos de União, estados e municípios, mas, infelizmente, não é o que acontece. Há, contudo, uma janela de oportunidade trazida pela mudança do padrão de consumo no mundo que está emergindo após a pandemia: o turismo de aventura (que envolve pesca esportiva, espeleologia, escalada, ciclismo, caminhadas, surfe, mergulho, rafting, entre outros) vem ganhando espaço nos planos de viagem dos turistas.

Segundo estudos da consultoria norte-americana Allied Market Research (AMR), o mercado global do turismo de aventura deve dobrar nos próximos 5 anos. Um mercado que foi avaliado em US$ 112.2 bilhões (R$ 580,2 bilhões) em 2020 deverá atingir impressionantes US$ 1.2 trilhão (R$ 6,2 trilhões) em 2028.

Por tipo, segundo a AMR, o segmento “soft” (que engloba esportes de baixo risco) foi o que mais se destacou, respondendo por US$ 37.6 bilhões (R$ 194,4 bilhões) em 2020. Espera-se que atinja uma movimentação de US$ 380.7 bilhões (R$ 2,0 trilhões) em 2028. Por atividade, o segmento “land based” (atividades terrestres) foi a categoria mais proeminente em 2020 e assim seguirá até 2028.

Isso é uma excelente notícia para o setor que mais sofreu durante a pandemia. Para a Região Norte do país – e para o Tocantins em particular – pela natureza dos seus atrativos, não poderia haver oportunidade melhor. Mas, para que se possa aproveitar essa oportunidade, há um dever de casa complexo, caro e que exigirá de governos e instituições ligadas ao tema, capacidade de articulação rara no Brasil.

O Anuário Estatístico do Turismo 2021, do Ministério do Turismo, mostra que o Brasil recebeu em 2019 pouco mais de 6,4 milhões de visitantes. Em 2018, haviam sido 6,6 milhões, o que coloca o país em 49o lugar do ranking mundial. Para se ter uma ideia do que significa essa posição, o ranking é liderado por França, Espanha e Estados Unidos, que receberam, respectivamente, 89,4, 82,8, 79,7 milhões de visitantes em 2018. No líder França, apenas o Museu do Louvre recebeu 8,1 milhões de visitantes, ou seja, 27% mais turistas que todo o Brasil.


Cabe então perguntar: o que leva os turistas a visitar os 48 países que estão à frente do Brasil no ranking, em detrimento do Cristo Redentor, das praias do Nordeste e dos fervedouros e cachoeiras do Jalapão?

Para responder a essa e outras perguntas, os Sebrae dos 7 estados da Região Norte e o Sebrae Nacional estão coordenando a elaboração de um estudo abrangente sobre o tema e um planejamento detalhado das ações necessárias para, aproveitando o maior interesse dos viajantes pelo turismo de aventura e a retomada em ritmo acelerado das viagens a lazer, incluir a região entre os destinos mais buscados.

A ideia é consolidar uma “Rota Amazônica” entre os maiores operadores de turismo do mundo, detalhando as ações necessárias e propondo soluções para os gargalos que o setor enfrenta hoje. Com uma pesquisa de opinião internacional aprofundada, espera-se conhecer “a vontade do cliente”, o que eles levam em consideração na hora de escolher, por exemplo, para onde vão nas férias ou quanto estão dispostos a gastar.

A Região Amazônica é sempre destacada por sua riqueza e diversidade natural. Um ambiente único e de grande interesse para visitação, com um enorme potencial para o ecoturismo, turismo de aventura e esportivo, turismo de negócios, turismo de base comunitária, turismo cultural (étnico, religioso e místico), etc.

Mas o fato é que essa percepção, apesar de glamorosa, não é referendada pelos números. O Anuário Estatístico de Turismo 2020 mostra que do total de visitantes que o país recebeu em 2019 uma parcela insignificante veio à Região Norte. Nenhuma cidade da região figura entre os 10 destinos mais visitados do país, quer seja no turismo de lazer, que respondeu por 54,3% dos desembarques, ou no de eventos e negócios.

Chegou a hora de mudar essa realidade. Hora de somar todos os esforços possíveis e tratar o turismo com pragmatismo, como a atividade econômica poderosa que é. Os destinos de aventura da Amazônia, a céu aberto, uma pescaria no Rio Tapajós ou uma praia do Rio Araguaia, têm que fazer parte do roteiro de americanos, europeus e asiáticos. Devem ser o “novo normal” daqueles que vão arrumar as malas no mundo pós-pandemia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Festival do Chambari será lançado nesta quinta-feira em Paraíso

Iniciativa busca fortalecer o turismo gastronômico e a economia local


O Sebrae e a Prefeitura de Paraíso do Tocantins lançam nesta quinta-feira, 23, às 19h30, o Festival do Chambari. O evento será realizado no Hall do Palácio da Cultura Cora Coralina e contará com a presença do prefeito de Paraíso, Celso Morais; do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Rogério Ramos; do presidente da Câmara Municipal, João Camargo, expositores do festival, entre outras autoridades.

O Festival do Chambari acontece este ano de 30/09 a 02/10, na Praça José Torres. Esta quarta edição será realizada no formato drive-thru, uma alternativa para otimizar o tempo dos clientes e promover maior segurança neste período de pandemia.

De acordo com a gerente do Sebrae em Paraíso, Sirlene Martins, essa ação tem o objetivo de fortalecer o turismo gastronômico da cidade. “O Festival do Chambari é uma iniciativa que nasceu para divulgar a cidade, atraindo visitantes para provar os nossos sabores, uma oportunidade para aquecer as vendas, fortalecer o comércio local e o turismo gastronômico”, destacou.

Já a secretária Municipal de Meio Ambiente, Cultura e Turismo de Paraíso, Patrícia Nascimento, pontuou que o evento é aguardado ansiosamente todos os anos. “É uma das mais deliciosas experiências gastronômicas que a nossa cidade vive. E, além disso, gera emprego e renda, dando a devida visibilidade que o nosso município merece”, pontuou.

Chambari

O chambari é uma adaptação tocantinense do “ossobuco” italiano, que significa, literalmente, osso furado. No Tocantins, o osso é cortado horizontalmente e cozido com pimenta e temperos. O chambari é servido com arroz, cheiro verde e, com frequência, também com farinha de mandioca e muita pimenta. Uma curiosidade do chambari é que, em várias partes do Tocantins, ele é servido pela manhã, antes de as pessoas irem para o trabalho. Para fazer o chambari, basta adicionar água, sal, cebola e corantes ao osso, depois colocar para ferver em panela de pressão por pelo menos uma hora. É um prato simples, nutritivo e delicioso. 

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae Tocantins

 

Theatro Fernanda Montenegro é marco do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho

Artistas locais avaliam como um dos melhores palcos do Brasil para apresentações


4a Clássica: "A hora do Ary". Crédito: Júnior Suzuki

Um dos marcos do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, que nesta semana completa 25 anos, é o Theatro Fernanda Montenegro, com capacidade para 500 pessoas, que já foi palco de diversos artistas regionais, nacionais e internacionais, inclusive a atriz de quem recebeu o nome.

Nesta terceira matéria da série especial em comemoração ao jubileu de prata desse complexo cultural, a equipe da Comunicação da Prefeitura de Palmas conversou com dois artistas, moradores da Capital, sobre o papel desse espaço na sua relação com a arte e sua importância para a cidade, onde destacam ser um marco político e cultural do Tocantins, um símbolo da cultura local.

“Meu primeiro contato com arte e cultura foi em 2001, há 20 anos, quando fiz um curso de iniciação teatral no Espaço Cultural. Eu era muito tímida e entrei no teatro para romper com essa timidez, porém conhecendo mais, me apaixonei pela prática”, conta a atriz, cantora e jornalista Cinthia Abreu. Ela relembra que tinha 14 anos, estudava pela manhã, almoçava e corria para o Espaço Cultural de Palmas, onde fez diversos cursos, além de teatro, música e dança também. “Eu chegava por volta das 14 e saía às 22 horas. Participei de diversos grupos de teatros, primeiro amador e depois profissional”, narra.

Símbolo

Cinthia, que no momento está em turnê fora do Tocantins, detalha que teve a oportunidade de se apresentar em teatros de todas as regiões do País e não tem dúvida, o Theatro Fernanda Montenegro é o melhor. “Já me apresentei várias vezes no Espaço Cultural e o Theatro Fernanda Montenegro é um dos melhores teatros que temos no Brasil, com uma estrutura e uma capacidade acústica e de iluminação muito especial, que não encontramos em outros teatros brasileiros. O Espaço Cultural é o símbolo da cultura local, não só de Palmas, mas do Tocantins”, pontua ela.

O ator, diretor e produtor cultural Kaká Nogueira, e também presidente da Federação Tocantinense de Artes Cênicas (Fetac), lembra-se da construção do Espaço Cultural nos anos 1995 e 1996. Ele conta que se apresentou pela primeira vez no Fernanda Montenegro em 2000, com a peça ‘Tupi or not Tupi?’. Ele relembra que também fez cursos e oficinas no Espaço Cultural, que permitiram aprimorar o seu trabalho e o seu crescimento artístico.

Avaliação

Para ele, o Theatro Fernanda Montenegro é o coração do teatro tocantinense, um espaço de encontro e que abraça os artistas e o público. “Fomos os últimos a nos apresentar antes do início da pandemia, em março de 2020. Estávamos com a peça ‘Drácula’, da Companhia Cena Aberta, quando encerramos, no domingo, e na quarta-feira veio o primeiro decreto fechando tudo. Parte do nosso cenário ainda está no Fernanda Montenegro”, relembra.

Kaká Nogueira defende a importância do Espaço Cultural de Palmas como um marco político e cultural para o Tocantins, pois o desenvolvimento de uma cidade e de uma região passaria pela evolução e fortalecimento da estrutura cultural. “O Espaço Cultural é muito grande e fundamental para a nossa cultura, por isso o Poder Público é tão cobrado para garantir a qualidade dos serviços oferecidos”, frisa.

Fonte: Secom/Palmas

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Homero Barreto toma posse como superintendente regional da Codevasf no Tocantins

O superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Tocantins, Homero Silva Barreto, tomou posse nesta quarta-feira (22), na sede da Companhia, em Brasília, durante evento conduzido pelo diretor-presidente da empresa, Marcelo Moreira. 

Entre as autoridades presentes à solenidade estavam o senador Eduardo Gomes, os deputados federais Vicentinho Júnior, Tiago Dimas, Professora Dorinha Rezende e Dulce Miranda e os diretores da Codevasf Luís Napoleão Casado, Antônio Rosendo Júnior e Rodrigo Sampaio.

Perfil

Homero Silva Barreto é natural da cidade do Rio de Janeiro. Antes de assumir o cargo de titular da 10ª Superintendência Regional da Codevasf, em Palmas, exerceu diversas funções públicas. De 1989 a 1992, cumpriu mandato como prefeito do município de Itaguatins (TO). No poder executivo do estado de Tocantins, atuou como secretário extraordinário para Assuntos Legislativos e secretário do Trabalho e Ação Social, por cinco anos consecutivos. No governo federal, exerceu a função de assessor direto da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República; assistente da Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional e assessor da Presidência da Codevasf. Barreto cumpriu ainda mandato de Deputado Federal, de 2003 a 2007.

Fonte: Codevasf