O
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, administrado pelo BH Airport abre o
último trimestre do ano reafirmando a dedicação em oferecer a melhor
experiência aeroportuária aos clientes, entregando mais comodidade, conforto,
segurança e praticidade em melhorias e modernização da infraestrutura.
Ainda neste mês de outubro, o terminal
internacional mineiro irá reinaugurar o Desembarque 1 para os passageiros, uma
obra de responsabilidade do Poder Público, que envolveu o aporte de
aproximadamente R$ 15 milhões do BH Airport, mediante compromisso de
ressarcimento pela Infraero.
O projeto traz inovação tecnológica e
arquitetônica para o Desembarque 1, que passa a contar com um fluxo de
circulação mais ágil, novo layout para as esteiras de bagagem, elevador,
escadas rolantes, banheiro, climatização, câmeras de monitoramento e sistemas
eletrônicos de última geração, em uma área total de 2 mil metros quadrados.
“Esta é mais uma importante iniciativa para transformar as chegadas e partidas
no nosso aeroporto em experiências agradáveis, tranquilas, práticas e
confortáveis. Como bons mineiros, buscamos sempre receber os passageiros com a
nossa hospitalidade, em um ambiente ao mesmo tempo acolhedor, moderno e
eficiente”, ressalta o CEO do BH Airport, Daniel Miranda.
As
obras do Desembarque 1 são remanescentes de um conjunto de investimentos da
ordem de R$ 250 milhões previstos para o aeroporto. “Esse pacote deveria ter
sido entregue pela empresa pública antes da concessão do aeroporto, como parte
da preparação para a Copa do Mundo. As modernizações comtemplam intervenções no
terminal de passageiros, com novas opções comerciais, modernização da fachada,
sistemas elétricos, eletrônicos, climatização, sistema de transporte e inspeção
de bagagens, além de conclusão de intervenções no pátio de aeronaves”,
esclarece o CEO do BH Airport.
Ao longo
dos anos 11 anos de concessão, foram investidos cerca de R$ 1,3 bilhão em
infraestrutura, incluindo a construção do Terminal de Passageiros 2, que
ampliou a capacidade de atendimento de 10 para 32 milhões de pessoas por ano.
Os
investimentos também foram aplicados em reformas nos terminais, melhorias
viárias, intervenções na pista de pouso e nos pátios, além da ampliação da
pista de pouso e decolagem, que hoje tem 3.600 metros e é a terceira maior do
Brasil.
Em
tecnologia, a inovação passou pelo sistema de atendimento e embarque,
beneficiando tanto os passageiros quanto as companhias aéreas, além do novo
e-gate, equipamento de checagem eletrônica de passaportes que permite a
verificação da documentação em segundos.
“Vale
destacar que a nossa estrutura nos permite operar aeronaves de grande porte e
ampliar a conectividade internacional, fortalecendo o papel estratégico do BH
Airport como hub de conexões”, reforça Daniel Miranda. Nesse sentido, a
consistência direciona a evolução dos números. Comparando o período
pré-pandemia (2019) com 2025, o BH Airport registrou avanço de 20% na
movimentação de passageiros, enquanto a média brasileira teve crescimento de
9%.
No
comparativo entre 2025 e 2024, de janeiro a setembro de 2025, mais de 9 milhões
de passageiros passaram pelo terminal, o que representa um crescimento de cerca
de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No setor
de cargas, o BH Airport movimentou mais de R$ 11 bilhões em mercadorias
importadas em 2024, alta de 60% sobre o ano anterior. Entre janeiro e agosto de
2025, o Hub Logístico Multimodal do BH Airport movimentou mais de 9 mil
toneladas, somando operações de importação e exportação, o que representa um
crescimento de 11% em comparação ao mesmo período de 2024. “Nossa estratégia é
integrar diferentes modais, do aéreo ao marítimo e terrestre. Ou seja, buscamos
oferecer soluções completas para importadores e empresas dos mais diversos
segmentos”, conclui Daniel Miranda.
Com
localização estratégica e um dos principais hubs do país, o BH Airport atende
cerca de 70 destinos nacionais e internacionais. Desde 2014, o aeroporto é
administrado por uma concessão, formada pela Motiva, uma das maiores companhias
de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport,
operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado
um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência
de mais de 50 anos na gestão de aeroportos no Brasil.
ATENÇÃO! Abrasel realiza treinamento com
orientações para identificar bebidas falsificadas e proteger consumidores e
empresários
Minas
Gerais não registrou nenhuma ocorrência. A Abrasel segue com ações de
conscientização, que somente no 1º dia, capacitou mais de duas mil pessoas
A
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a Associação
Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) e a Associação Brasileira de Bebidas
(Abrabe) estão realizando uma série de treinamentos online, gratuitos e com
certificado, com orientações práticas para empreendedores serem hábeis a
identificar bebidas falsificadas de produtos autênticos.
Na
primeira edição da capacitação, que foi ministrada por Daniel Monferrari, head
de Proteção às Marcas e Segurança Corporativa da Diageo, participaram mais de
duas mil pessoas.
Os
horários dos treinamentos e links das reuniões podem ser encontrados no
Instagram: @abrasel_
Durante o
treinamento, os participantes receberam orientações detalhadas sobre como
identificar sinais de falsificação em garrafas, tampas, rótulos e líquidos.
Segundo o
especialista, a análise começa pela tampa, considerada o principal ponto de
segurança dos produtos: tampas originais apresentam acabamento preciso, sem
amassamentos ou espaçamentos, e com arte impressa de alta qualidade. Já a
presença de lacres plásticos sobrepostos a tampas decoradas é um forte
indicativo de adulteração.
Outro
ponto de atenção citado por Daniel é o selo fiscal, obrigatório em bebidas
destiladas importadas. Produzido pela Casa da Moeda, o selo autêntico possui
holografia progressiva que revela apenas uma letra por vez — R, F ou B. Se
todas as letras forem visíveis simultaneamente, há a possibilidade do selo ser
falsificado.
O
treinamento também orientou sobre a análise do líquido: garrafas da mesma marca
devem ter o mesmo nível de enchimento e líquidos translúcidos, sem impurezas.
Diferenças de coloração entre unidades idênticas podem indicar falsificação.
O
especialista também reiterou que os rótulos e contrarrótulos precisam ser
cuidadosamente analisados. Produtos legítimos apresentam impressão de alta
qualidade, com informações obrigatórias em português, como ingredientes, origem
e número de registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Além
disso, erros de grafia são considerados sinais claros de falsificação.
Além dos
aspectos técnicos, o treinamento alerta para os riscos legais e sociais do
mercado ilegal. Estabelecimentos que compram de canais informais ou deixam de
exercer cautela na aquisição de bebidas podem ser responsabilizados
criminalmente. “O mercado ilegal não apenas coloca em risco a saúde pública,
como também alimenta redes criminosas, fragiliza a concorrência leal e
compromete a arrecadação tributária”, explica Daniel.
Outro
ponto de destaque do treinamento é o descarte correto das garrafas vazias.
Segundo Daniel, 100% das bebidas falsificadas identificadas em operações
policiais foram envasadas em garrafas originais reutilizadas. Por isso,
recomenda-se que bares e restaurantes adotem políticas de descarte que incluam
a destruição ou descaracterização dos rótulos, evitando que embalagens
legítimas sejam reaproveitadas por falsificadores. Programas que fazem a
destinação correta de garrafas, como os Eco Pontos e Eco Gestos, são
alternativas seguras para o descarte responsável.
Treinamento
é etapa importante da prevenção - Sobre a capacitação promovida entre as
entidades do setor, Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, declarou: “assumimos
a responsabilidade de orientar os estabelecimentos do setor sobre como agir em
casos suspeitos, reforçando que a prevenção começa com informação correta. O
objetivo do treinamento é orientar sobre os sinais de adulteração e protocolos
de segurança, para que nenhum bar ou restaurante seja vítima de falsificadores
e, principalmente, para proteger a saúde da população".
O
presidente da ABBD, Eduardo Cidade, também destacou a importância da
capacitação: "é essencial separar o setor produtivo formal — que cumpre
padrões rígidos de qualidade, segurança e conformidade regulatória — da atuação
criminosa do mercado ilegal. A expansão desse mercado no Brasil não apenas
coloca em risco a saúde da população. Um produto ilegal é vendido, em média,
35% mais barato do que o original e a diferença podendo chegar a até 48%,
resultado da alta carga tributária do setor e da impunidade, que estão entre os
principais fatores que estimulam o comércio ilícito”.
O
presidente da Abrasel no Sul de Minas, SEHAV e ACIV, André Yuki, reforça o
compromisso com a integridade dos bares e restaurantes e com a segurança dos
consumidores. “A iniciativa conjunta da Abrasel, ABBD e Abrabe representa um
marco essencial na luta contra a falsificação de bebidas. A capacitação
oferecida é mais do que uma ferramenta técnica — é um verdadeiro escudo de
proteção para os empreendedores que atuam com responsabilidade e ética”,
ressaltou.
Ainda
segundo André, saber identificar sinais de adulteração, compreender os riscos
legais e sociais do mercado ilegal e adotar práticas seguras de descarte são
atitudes que fortalecem a credibilidade dos estabelecimentos e protegem a saúde
da população. “Não podemos permitir que o comércio ilícito continue ameaçando
vidas, enfraquecendo o setor de alimentação fora do lar e prejudicando o
turismo brasileiro. É hora de agir com firmeza, informação e responsabilidade.
Que cada bar, restaurante e distribuidor se torne um agente ativo na defesa da
legalidade, da qualidade e da confiança no setor de bebidas. Lembrando que não
houve nenhuma ocorrência no Sul de Minas e em Minas Gerais”, concluiu.
Para a
diretora executiva da Abrasel no Sul de Minas e SEHAV, Ana Luísa Alves, a
participação dos associados e empresários nas capacitações é fundamental para
que o setor esteja cada vez mais preparado e protegido contra a ação de
falsificadores. “O conhecimento é a principal arma para garantir a segurança
dos clientes e a credibilidade dos estabelecimentos. Também é importante
alertar os consumidores: fiquem atentos na hora de pedir seus drinks, observem
a procedência das bebidas e deem preferência aos bares e restaurantes que já
conhecem e confiam. Desconfiem sempre de preços muito abaixo do mercado, pois
podem ser um indício de adulteração. A união entre empreendedores bem
informados e consumidores conscientes é essencial para fortalecer o setor de
alimentação fora do lar, preservar vidas e combater o comércio ilegal”,
enfatizou.
Confira a cartilha feita pela Abrasel:
Bienal da Gastronomia em BH
A
Prefeitura de Belo Horizonte disponibilizou o primeiro lote de ingressos
para o Fórum Internacional de Gastronomia (FIG), uma das programações de
destaque da 2ª edição da Bienal de Gastronomia de Belo Horizonte. O evento
acontece nos dias 21 e 22 de outubro no Teatro Francisco Nunes. Os ingressos
para as diversas atividades do FIG podem ser adquiridos gratuitamente
neste link
https://www.sympla.com.br/evento/forum-internacional-de-gastronomia-de-belo-horizonte-2025/3100370?referrer=portalbelohorizonte.com.br
O Fórum
Internacional de Gastronomia é um evento voltado para os profissionais e
entusiastas do setor. O evento também será um momento para celebrar a
alimentação, gastronomia e culinária, importantes ativos de Belo Horizonte, e
explorar as últimas tendências e avanços do segmento, com o compartilhamento de
boas práticas, experiências e relatos que perpassam por temas atuais e
relevantes.
Com
especialistas nacionais e internacionais, a programação conta com uma série de
ações para troca de experiências, atividades gastronômicas, mesas redondas,
experiências de Cozinha Show e demonstrações de como a tecnologia está
remodelando a gastronomia mundial.
“O Fórum
nasce como um espaço de encontro e partilha. Em Belo Horizonte, essa proposta
se torna ainda mais especial, pois dialoga diretamente com a tradição da cozinha
mineira, marcada pelo saber ancestral, pela diversidade de sabores e pela força
da cozinha de base local e periférica. É um momento para valorizar o
protagonismo feminino e reforçar a gastronomia como expressão cultural, social
e política, capaz de conectar identidade, território e futuro”, destaca a
presidente da Belotur, Bárbara Menucci.
O evento
vai reunir especialistas, chefs, produtores e estudiosos para debates sobre
alguns dos temas mais relevantes da gastronomia mundial. A programação abrange desde
reflexões sobre a tradição e a memória alimentar até discussões sobre inovação
e sustentabilidade, valorizando a cozinha de Belo Horizonte e suas conexões com
o cenário global.
Entre os
destaques estão: “Comida e Prosa”, roda de conversa marcada pela troca de
experiências e contação de histórias; “Do Prato à Memória”, que reconhece a
comida como patrimônio cultural; e “Boas Práticas em Belo Horizonte”, que
evidencia iniciativas locais de excelência.
O público
também poderá acompanhar o debate “Receitas em Revolução”, sobre a força
criativa das cozinhas contemporâneas, além de “Alquimias Belo Horizontinas: Do
Grão ao Gole”, que celebra a riqueza dos ingredientes e bebidas produzidos na
capital mineira. A tradição ganha protagonismo em “Raízes na Panela”, e o
futuro da alimentação será debatido em “Alimentar o Futuro”, painel dedicado às
transformações da cultura alimentar no mundo.
Toda a
programação foi cuidadosamente planejada para valorizar o protagonismo feminino
na cozinha contemporânea, evidenciando a contribuição das mulheres em
diferentes etapas da cadeia gastronômica. O Fórum Internacional de Gastronomia
reforça o compromisso com a equidade de gênero, promovendo espaços de escuta,
reconhecimento e visibilidade. A presença equilibrada de vozes femininas e
masculinas nos painéis e rodas de conversa busca contribuir para uma
gastronomia mais diversa, inclusiva e representativa.
Durante o
evento será realizada uma feira gastronômica gratuita na entrada do Teatro
Francisco Nunes, iniciativa da Belotur, em parceria com o Sebrae Minas, por
meio do projeto Prepara Gastronomia. A feira contará com a participação de
influenciadoras e empreendedoras culinárias da capital mineira, como Baixa
Comidaria, Cia do Aipim, Cozinha Santa Cecília, Casa de Maria, Chocolatelab,
Cacahuatt, dentre outros. A proposta é oferecer ao público do Fórum
Internacional de Gastronomia a oportunidade de conhecer e saborear diferentes
quitutes locais. Não será necessário retirar ingressos para ter acesso à feira.
Na entrada
do teatro o público poderá visitar a exposição interativa do projeto “Bares com
Alma”, iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Sebrae
Minas, que valoriza e preserva a memória de bares históricos da capital. O
espaço também contará com a participação de alunos das faculdades de
gastronomia da cidade, que apresentarão trabalhos técnicos e oferecerão
degustações de receitas preparadas especialmente para o evento.
A
programação parcial do Fórum Internacional de Gastronomia pode ser conferida
no Portal Belo Horizonte.
Bienal da
Gastronomia - Em mais uma ação de fortalecimento e promoção
do título de Cidade Criativa da Gastronomia, Belo Horizonte se prepara para a
realização da 2ª Bienal da Gastronomia, de 15 a 31 de outubro, em correalização
da PBH com o Sebrae Minas.
Nesta
edição, o evento ganha novos formatos, com atividades em mercados e diferentes
espaços da cidade. Além de palestras sobre empreendedorismo, gestão e cultura
alimentar, estão previstos roteiros guiados por bares do projeto Bares com Alma
e a entrega dos prêmios do 1º Concurso de Quitanda e Confeitaria Mineira.
Entre
os eixos do evento estão a gastronomia social como ferramenta de transformação
de territórios, a valorização de saberes ancestrais e cozinhas periféricas, o
protagonismo feminino, a hospitalidade mineira e o diálogo entre tradição e
contemporaneidade.
A 2ª
edição da Bienal tem o apoio da Rede Supermercados BH; parceria educacional com
as faculdades UniArnaldo, Estácio de Sá, Promove, Senac, UniBH Le Cordon Bleu e
Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e parceria institucional com a
Frente da Gastronomia Mineira, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
(Abrasel-MG) e Sindicato e Associação de Panificação e Confeitaria de Minas
Gerais (Amipão).
Passaporte Turístico dos Parques Estaduais
Durante
os dias 1 a 3 de outubro foi realizado em Belo Horizonte, o 2º Congresso Nacional de Turismo e Cultura
Sustentável (CTCS),com o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de
Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG). Durante os dias 1 e 2 de outubro o
evento foi no Centro de Convenções da CDL-BH,reunindo especialistas, gestores
públicos e lideranças regionais para debater o papel do turismo sustentável no
desenvolvimento social e econômico do estado. A Secult-MG, em parceria com a
Codemge e o Instituto Mundu, apresentou o estande Minas Gerais, que ofereceu
uma programação especial dentro do CTCS, assim como a degustação de produtos
mineiros, como queijos, doces e cachaça.
Na
solenidade de abertura, a secretária Bárbara Botega destacou que a forma como a
sustentabilidade é indissociável ao fomento ao turismo e à cultura em Minas
Gerais. “As nossas montanhas, cachoeiras e patrimônios são símbolos do estado.
Preservá-los é garantir que Minas continue atraindo visitantes e fortalecendo
sua economia de forma responsável. O Congresso reafirma o compromisso do
Governo em estruturar políticas públicas que deem perenidade a esse caminho”,
afirmou.
O
presidente da CDL-BH e do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de
Souza e Silva, ressaltou a união de esforços. “Minas Gerais é o estado com
maior número de municípios turísticos do país. Ao promover esse encontro, o
Governo e as entidades reforçam a necessidade de alinhar desenvolvimento
econômico e sustentabilidade, garantindo geração de emprego e renda com
responsabilidade ambiental e cultural”, disse.
Um dos
organizadores do evento, o especialista em ESG e inovação criativa Rodrigo
Cezário lembrou que o Congresso integra o Plano Diretor do Turismo Verde de
Minas Gerais, política pioneira no Brasil. “O Governo de Minas está liderando
uma agenda que inspira outros estados. Essa construção coletiva fortalece
territórios e abre espaço para novas práticas de turismo sustentável”, avaliou.
Secretária
de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bárbara Botega, reforça
protagonismo do Estado em liderar iniciativas que unem cultura, turismo e
sustentabilidade (Foto: Leo Bicalho)
O
lançamento do Passaporte Turístico dos Parques Estaduais de Minas Gerais,
iniciativa que promete aproximar mineiros e visitantes das belezas naturais
protegidas no estado, marcou o encerramento do primeiro dia do 2º Congresso
Nacional de Turismo e Cultura Sustentável (CTCS), no Centro de Convenções da CDL-BH.
A ação é
do Governo de Minas, por meio da parceria entre a Secretaria de Estado de
Cultura e Turismo (Secult-MG) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG), e
consolida Minas como referência em políticas públicas de valorização do
patrimônio ambiental.
Com o
passaporte, turistas poderão registrar visitas a 23 unidades de conservação
estaduais, recebendo carimbos que simbolizam a experiência em cada local. Para
a diretora de Unidades de Conservação do IEF, Letícia Horta Vilas Boas, a
iniciativa transforma a relação do público com os territórios. “Esse passaporte
é um convite para que os visitantes conheçam nossos parques, muitos ainda pouco
explorados até pelos próprios mineiros. É também uma forma de mostrar que as
unidades de conservação, antes vistas por alguns como barreiras, hoje são
impulsionadoras do desenvolvimento sustentável e da economia local”, afirmou.
Foto: Tiago
Micael
A
arquiteta e urbanista Marília Palhares Machado, diretora da Secult-MG,
ressaltou o caráter educativo do projeto. “O passaporte não só estimula a
visitação, mas também conscientiza sobre o papel das unidades de conservação
para as comunidades e para a biodiversidade. Ele ajuda a ressignificar a
relação entre patrimônio e experiência turística, reforçando que
sustentabilidade é um processo contínuo e compartilhado. Minas mostra mais uma
vez sua capacidade de inovar e liderar o turismo sustentável no Brasil”,
destacou.
O
lançamento coroou um dia de debates sobre governança, economia criativa e
patrimônio vivo, com a presença de gestores públicos, especialistas e
representantes regionais. Durante os intervalos, o público participou da ação
Cozinha Viva no estande de Minas Gerais, que valoriza a cozinha mineira com
degustações de produtos típicos.
Da
angústia à delicadeza, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais realiza concerto
Paixões Extremas
Orquestra Sinfônica (foto:Paulo Lacerda)
Levar o público a sensações contrastantes,
opostas, mas encapsuladas em um único espetáculo, é o objetivo do concerto
“Paixões Extremas”, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG).
foto:Paulo Laceda
Maestra
Ligia Amado
A apresentação terá regência da maestra titular, Ligia Amadio, e participação
especial da mezzosoprano convidada Carolina Faria. No repertório, obras de
Ludwig van Beethoven, Gustav Mahler e Piotr Ilyich Tchaikovsky garantem uma
noite de emoções musicais intensas. O concerto será no dia 8 de outubro,
quarta-feira, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os ingressos estão à
venda na bilheteria do Palácio das Artes e pela plataforma Eventim, a R$30,00
(inteira) e R$15,00 (meia-entrada). No dia 7 de outubro, a OSMG apresenta
trechos do repertório gratuitamente, ao meio-dia, sem retirada prévia de
ingressos.
A noite se inicia com a ‘Abertura Coriolano’,
de Ludwig van Beethoven, uma obra sinfônica vigorosa e dramática, composta em
1807, pelo compositor alemão, para a tragédia homônima do austríaco Heinrich
Joseph von Collin. O contraste entre a força impetuosa e os momentos de lirismo
traduz o conflito interior do general romano que dá nome à peça, uma das
figuras ilustres da história da República Romana, registrada no célebre livro
‘Vidas Paralelas’, de Plutarco.
Na
sequência, a soprano Carolina Faria interpreta os ‘Rückert-Lieder’, de Gustav
Mahler. “Lied”, na tradição da música clássica ocidental, são canções feitas a
partir de um poema escrito. Nessas obras, escritas entre 1901 e 1902, o
compositor checo-austríaco musicou poesias de Friedrich Rückert, criando um
espaço de recolhimento e delicadeza, distante da grandiosidade sinfônica que
consagrou o compositor. São canções que falam do amor, da solidão e da busca
pela paz interior
Encerrando o programa, a orquestra interpreta
a ‘Sinfonia n. 6 em si menor’, de Piotr Ilyich Tchaikovsky, de 1893. Conhecida
como “Patética”, última obra sinfônica do compositor russo, a peça é carregada
de lirismo, melancolia e dramaticidade e é considerada seu testamento musical.
O próprio Tchaikovsky colocou a alcunha de “Patética”, mas com significado
diferente de “ridículo” ou “digno de desdém”, do português atual: patético tem
a raiz em pathos, palavra grega que traduz paixão, afeto e
sofrimento. Com sua estrutura inovadora, que culmina em um movimento final
sombrio e resignado, a sinfonia se tornou um dos marcos mais expressivos do
repertório orquestral.
O concerto “Paixões Extremas” é realizado
pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de
Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. As atividades
da Fundação Clóvis Salgado têm a CEMIG como mantenedora, Patrocínio Master
do Instituto Cultural Vale, e Grupo FrediZak, Patrocínio Prime do Instituto
Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e
correalização da APPA- Cultura & Patrimônio.
O Palácio das Artes integra o Circuito
Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de
manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. A ação é
viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e pela Lei
Federal de Incentivo à Cultura. Vale-Cultura. Governo do Brasil, do lado do
povo brasileiro.
Parceria longeva com a Fundação Clóvis Salgado
– Natural
de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, Carolina Faria iniciou
sua vida artística profissional aos 19 anos no coro do Theatro Municipal do Rio
de Janeiro, onde estreou como primeira solista aos 24 anos na ópera “I Capuleti
e i Montecchi”, de Vincenzo Bellini. Somou sua voz a grandes orquestras e
conjuntos de câmara em diversas casas de música do país, com repertório amplo,
reunindo ópera, oratório, canção sinfônica, música de câmera e vanguarda.
Bacharel em canto pela Escola de Música da UFRJ e pós-graduada em Psicologia
Positiva pela PUC-RS, a cantora lírica também atua como comunicadora. Dentre
seus projetos, fez parte do portal de podcasts Podsim, feito por mulheres, e
narrou os cinco episódios do “Ópera! O podcast da Música Lírica”, editado pela
Revista Concerto, em parceria com a Fundação Clóvis Salgado. Há mais de 10
anos, Carolina Faria canta com os corpus artísticos da Instituição. “Desde 2014
eu canto com os corpus artísticos da Fundação Clóvis Salgado, sempre com prazer
renovado. É gratificante que meu trabalho artístico esteja à vista no Palácio
das Artes, um espaço tão destacado na produção artística nacional,
que acolheu também minhas atividades como comunicadora, com o podcast, em
parceria com a Revista Concerto. Para ‘Paixões Extremas’, eu subo no palco com
o dever de honrar essa relação fecunda que mantenho com o Palácio das Artes e
levar o melhor para o público”, afirma.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada
uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel
de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés,
concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio
Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de
difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da
Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos da
Liberdade – Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto –, Concerto nos
Parques, Concertos Comentados e Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas
de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua
performance executando repertório que abrange todos os períodos da música
sinfônica, além de grandes sucessos da música popular Ligia Amadio é a sua atual
regente titular e diretora musical.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com
a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da
cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de
Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema,
dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos
onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio
das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza
Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também
pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral
Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine
Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e
Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela
gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a
CâmeraSete, entre outros diversos equipamentos. Em 2021, quando celebrou 50
anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua
programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades
fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.Concertos
da Liberdade – Paixões Extremas.
Data: 7 de outubro, terça-feira Horário: 12h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das
Artes -(Avenida Afonso Pena, 1537, Centro – Belo Horizonte) Classificação
indicativa: 10 anos - Ingressos: entrada gratuita,
sem retirada prévia de ingresso Data: 8 de outubro,
quarta-feira Horário: 20h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
- Classificação indicativa: 10 anos -Ingressos: R$30
(inteira) e R$15 (meia-entrada) (Compra pela Eventim e na bilheteria do
Palácio das Artes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário