quarta-feira, 21 de julho de 2021

Povos indígenas da Ilha do Bananal buscam apoio do Estado para implantação do Etnoturismo

Seleucia Fontes

Equipe da Adetuc realizou diagnóstico em aldeias das etnias Javaé e Krahô-Kanela, na Região Turística da Ilha do Bananal.

Wagner Katamy mostra natureza intocada na Terra Krahô Kanela - Seleucia Fontes - Governo do Tocantins

Festas tradicionais e artesanato são importantes atrativos para o desenvolvimento do turismo nas comunidades indígenas tocantinenses, sendo a pesca esportiva mais um fator agregador e altamente rendável, principalmente na Ilha do Bananal.

O incentivo ao Etnoturismo, que tem potencial reconhecido no Tocantins e é uma demanda de várias comunidades, está na pauta de ações da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), que recentemente iniciou diagnóstico nas aldeias Javaé e Krahô Kanela.

Durante o trabalho de inventariação turística do município de Lagoa da Confusão, a equipe da Superintendência de Turismo esteve em três aldeias e um acampamento de pesca, para levantar as demandas das lideranças indígenas e conhecer as potencialidades de cada agrupamento, tanto para o desenvolvimento da pesca esportiva quanto para a atração de visitantes para atividades culturais.

“A vida dos povos originários do Brasil é cercada de curiosidade e desconhecimento, há um grande público interessado, inclusive internacional, o que pode resultar em geração de renda e melhores condições de vida nas aldeias”, pontua Jairo Mariano, presidente da Adetuc, ressaltando que o governador Mauro Carlesse está atento ao fortalecimento do turismo como força econômica, inclusive nas comunidades indígenas.

De acordo com as gerentes de Produtos Turísticos, Kleiryanne Aguiar, e Projetos Estratégicos, Mayna Bezerra, que também é responsável técnica pela Região Turística da Ilha do Bananal, as aldeias visitadas possuem grande potencial a ser desenvolvido, sendo necessária a elaboração de projetos e parceria de outras pastas do Governo e entidades públicas e privadas.

Pesca esportiva

O povo Iny (pronuncia-se “Inã”) reúne a maior população indígena do Tocantins, e inclui os Javaé e Karajá, que vivem em grande parte na Ilha do Bananal, além dos Xambioá, sediados na região de Santa Fé do Tocantins. O pescado faz parte de sua alimentação tradicional, sendo a pesca profissional um meio de sobrevivência para várias comunidades. Mas o avanço da pesca esportiva na região tem aberto novas perspectivas, não apenas econômicas, como também ambientais, com a abundância de rios e lagos na região.

Walter Javaé: “Estamos aprendendo a entender o pesca e solta para trabalhar com turismo” - Seleucia Fontes - Governo do Tocantins

Uma das lideranças locais, o ex-cacique Walter Javaé, 56, conta que seu pai foi fundador da Boto Velho, maior aldeia da etnia, e seu filho é o atual cacique da aldeia Tixodè. Seu acampamento encontra-se em uma área privilegiada, onde o rio Verdinho, que tem uma extensão de 37 km, encontra-se com o Javaé. Ele, que já atuou na Fundação Nacional do Índio (Funai), explica que ainda é preciso identificar todos os lagos, visando a alternância dos pontos de pesca, para garantir a reprodução das espécies locais.

“Estamos aprendendo a entender o pesca e solta para trabalhar com turismo”, conta Walter, relevando que dentro da Ilha do Bananal, na chamada Mata do Mamão – fechada para qualquer forma de exploração, devido à possível presença de indígenas não contatados – há “piroscas com mais de 200 kg e enormes Anacondas” (sucuris gigantes).

Miguel Waotia apresenta o rio Barreiro, um dos pontos de pesca da Terra Javaé - Seleucia Fontes - Governo do Tocantins

Casado com uma Javaé, Miguel Waotia Karajá, 64, é cacique da aldeia Watnã, e mostrou com orgulho, à equipe da Adetuc, o rio Barreiro, que possui 1500 metros, sendo que a área de sua aldeia possui mais oito lagos, três já mapeados e cadastrados no Ministério da Pesca. “Tem lago sem pesca há 2 anos que está com muito pirarucu”, conta ele, que em setembro passará o comando da aldeia, formada por nove famílias, para dois de seus filhos. “Sempre procurei desenvolvimento para o meu povo”, diz.

“Antes da criação do parque indígena, essa terra já era nossa, hoje precisamos de desenvolvimento, geração de emprego e renda, por isso estamos buscando essa parceria com município e Estado”, revelou, ao defender a proteção da cultura Iny, com a construção de um centro de visitas e museu, no formato de uma casa tradicional, para receber os visitantes.

Miguel, que defende a prática da pesca esportiva com fiscalização indígena, também mostrou outras riquezas de suas terras: um grande pé de jatobá e uma pedra negra que, segundo estudos de duas mineradoras, é manganês e possui cerca de 5 mil metros cúbicos, estando sua totalidade abaixo da terra. 

Apesar do pai indígena, Paulo César Javaé, 48, nunca negou suas raízes, aprendendo com a mãe as tradições do povo Iny. “Falo minha língua muito bem, minhas raízes estão aqui”, conta ele que é cacique da aldeia Horotory Awá, com 15 famílias, formada há apenas 3 anos. Ele revela que a pesca profissional já foi a principal fonte de renda de seu povo, que depois passou a ser a criação de gado.

“Antigamente, a gente não precisava de vaca ou cesta básica para fazer a festa do Hetoroky; o pai plantava mandioca pra comer com peixe, batata doce, banana, colhia mel silvestre. Tendo alimento suficiente chamava para a festa dos diré”, conta, sobre a festa tradicional que marca a passagem dos meninos para a vida adulta.

Paulo César: “Ninguém vai entrar sem autorização, e ninguém vai sair com peixe” - Seleucia Fontes - Governo do Tocantins

Segundo Paulo César, a área Javaé possui mais de 30 lagos, mas alguns secam no período sem chuvas e outros são verdadeiros pântanos no período chuvoso. Para ele, é fundamental revezar a exploração dos lagos para pesca esportiva, e controlar a entrada desordenada de não indígenas pela principal balsa que dá acesso à Ilha.

“Ninguém vai entrar sem autorização, e ninguém vai sair com peixe”, defende, sempre com a preocupação de gerar estabilidade econômica para seu povo. “A questão da pesca depende de controle, fiscalização”, completa.

Oportunidade para o povo Krahô Kanela

Com uma trajetória de grandes perdas e quase dizimação, o povo Krahô Kanela conquistou a regularização das suas terras e o reconhecimento como etnia há menos de duas décadas e vem, aos poucos, retomando suas tradições e língua, a partir de projeto de revitalização que conta com apoio de instituições de ensino superior e do povo Krahô.

Para eles, Etnoturismo não é visto apenas como uma possibilidade de geração de renda, mas também um estímulo à retomada das festas tradicionais, danças e cantos, ao uso de pinturas e produção do artesanato.

A Terra Indígena conta com 130 moradores, está localizada a 57 km de Lagoa da Confusão e possui 12 lagos entre os dois mais importantes rios da região, o Formoso e o Javaé. Para Wagner Katamy Ribeiro da Silva Krahô Kanela, presidente da Associação do Povo Indígena Krahô Kanela (Apoinkk), é viável trabalhar o turismo associado a preservação ambiental.

Sua proposta, que conta com apoio de lideranças da aldeia, é trabalhar com pesca esportiva no Lago do Cacoal, a cerca de 2 km do rio Javaé, aliando outras atividades, como a observação de animais silvestres e apresentações culturais.

“É comum na região o aluguel de pastagens, a criação de gado e a pesca profissional, o turismo é uma nova oportunidade”, aponta Wagner, ressaltando que a ideia é preparar uma estrutura para a pesca esportiva e treinar os jovens da aldeia para atuarem como vigilantes e condutores.

 

terça-feira, 20 de julho de 2021

MTur promove lives sobre a importância da qualificação para o desenvolvimento do Turismo Rural

Transmissões pelo YouTube do MTur vão reunir empreendedores que aplicaram conhecimentos adquiridos para transformar negócios em cases de sucesso do turismo rural


Evidenciar benefícios da qualificação profissional para alavancar empreendimentos do campo e favorecer a geração de emprego e renda no país a partir da associação entre agricultura familiar e turismo. Este é objetivo de uma série de lives promovidas no âmbito do Projeto Experiências do Brasil Rural, iniciativa do governo federal voltada ao desenvolvimento do turismo rural. 

Quem abrirá a série, às 18h30 desta terça-feira (20/07), com transmissão ao vivo pelo YouTube do MTur, será Silvia Pinheiro, proprietária do Sítio Pinheiros, referência em turismo rural na cidade de Brazlândia (DF). (Acompanhe aqui)

Os seminários virtuais “Visões de Mercado” são uma parceria entre os ministérios do Turismo (MTur), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Universidade Federal Fluminense (UFF). E vão reunir empreendedores que, a partir de capacitações, transformaram os seus negócios em cases de sucesso no segmento.

Aberto ao público em geral, o “Visões de Mercado” contará ainda, na quinta-feira (22/07), também às 18h30, com Marcelo Weiler, sócio do Restaurante Pitanga ao Ar Livre, de Itacoatiara, em Niterói (RJ).

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, frisa que a exposição de exemplos bem-sucedidos pode inspirar ações inovadoras e contribuir com a retomada do setor no pós-pandemia. “A tendência no mundo é de forte procura pelo turismo de natureza, e nada se compara aos nossos atrativos do campo. Este é um ótimo momento para enxergar oportunidades de empreender, diversificar a nossa oferta turística e ajudar a movimentar a economia dos destinos rurais”, aponta.

O Experiências do Brasil Rural busca impulsionar produtos e serviços da agricultura familiar ligados ao turismo, de forma a proporcionar vivências memoráveis a visitantes e gerar alternativas de renda, a partir da formatação e do posicionamento de roteiros. Por meio do projeto, oito roteiros turísticos rurais selecionados em quatro regiões do país, que produzem queijos, vinhos, cervejas e frutos da Amazônia, receberão apoio técnico para estruturar e comercializar destinos e empreendimentos.

Os roteiros atendidos pelo projeto são a Rota Amazônia Atlântica, do Pará; a Terra Mãe do Brasil, Seus Caminhos, Segredos e Saberes, da Bahia; o Agroturismo do Espírito Santo; a Rota do Queijo Terroir Vertentes e a Rota Gourmet das Terras Altas da Mantiqueira, em Minas Gerais; o Caminhos do Campo, em Santa Catarina, e a Ferradura dos Vinhedos e o Roteiro Farroupilha Colonial, no Rio Grande do Sul.

O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do MTur, William França, explica que os painéis virtuais integram o processo de capacitação dos roteiros contemplados.

“Após uma fase inicial de diagnóstico, quando foram levantados pontos fortes e pontos em que é possível avançar, passamos agora à qualificação dos roteiros e dos vários empreendedores associados ao turismo. Este é um processo que certamente vai levar à consolidação de uma política sustentável de desenvolvimento do turismo rural, com reflexos positivos na inclusão social e na oferta de produtos e serviços a visitantes”, destaca William França.

Os seminários virtuais também vão reunir a diretora do Departamento de Inteligência Mercadológica e Competitiva do Turismo do MTur, Nicole Facuri; o coordenador-geral de Acesso a Mercados do MAPA, Mateus Rocha, e Osiris Marques, professor do Departamento de Turismo da UFF e coordenador do Experiências do Brasil Rural. Os conteúdos serão compartilhados com os roteiros envolvidos e outros empreendimentos turísticos semelhantes, de maneira a ampliar a abrangência das informações.

CONVIDADOS - Sílvia Pinheiro administra há 17 anos o Sítio Pinheiros, que antes da pandemia oferecia turismo pedagógico, com educação ambiental para crianças. As restrições da Covid-19, porém, afetaram as atividades e a levaram a buscar capacitação. Inspirada pela criatividade de outros empresários na mesma situação, Sílvia transformou o sítio em uma hospedagem familiar em meio à natureza, palco de vivências que mantêm o foco na conscientização ambiental.

Igualmente impactado por efeitos da pandemia, Marcelo Weiler, também proprietário da operadora de turismo Transmundi, aproveitou a interrupção de atividades da empresa diante da pandemia para converter um espaço ocioso em um restaurante inovador, repleto de jardins. Hoje, no Pitanga ao Ar Livre, ele e a sócia vão às mesas dos clientes contar a história dos pratos e propor harmonizações com vinhos e cervejas, jogando luz sobre produtos do campo.

CRONOGRAMA - Uma segunda etapa do “Visões de Mercado”, entre 21 e 30 de setembro deste ano, vai envolver a promoção de seis palestras virtuais com especialistas sobre temas apontados nos diagnósticos realizados pelo projeto. A penúltima fase da iniciativa consistirá nas “Oficinas de Experiências”, voltadas à formatação de experiências turísticas. Por fim, o Experiências do Brasil Rural vai ter como foco ações de apoio à promoção e à comercialização de roteiros.

Fonte: Ascom Ministério do Turismo

Prefeitura de Porto Nacional assina termo de cooperação com a Universidade da Maturidade (UMA)

O objetivo da assinatura da parceria é de realizar ações desenvolvidas pela criação de um polo do Projeto de Extensão da Universidade da Maturidade – UMA/UFT, buscando atender às demandas que tenham por finalidade a valorização do idoso

Foto: Fábio Almeida

Com a proposta de promover melhor qualidade de vida no processo de e cultura, saúde e lazer, o prefeito Ronivon Maciel participou nessa segunda-feira (19), no campus Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT), da cerimônia de assinatura do Termo de Cooperação com a UMA, Universidade da Maturidade, e a Prefeitura de Porto Nacional.  

O objetivo da parceria é de realizar ações desenvolvidas pela criação de um polo do Projeto de Extensão da Universidade da Maturidade – UMA/UFT, buscando atender as demandas que tenham por finalidade a valorização do idoso por meio das áreas da educação e saúde.

Na ocasião, o Prefeito Ronivon Maciel recebeu o certificado de menção honrosa pelo trabalho já desenvolvido com os idosos de Porto Nacional. Também foram entregues certificados à Secretária de Assistência Social, Keila Viana, e à equipe de professores da UMA de Porto Nacional: Quinara Resende Pereira da Silva Viana, Weliton Ribeiro Lopes, Cynthia Souza Oliveira, Maria da Conceição Martins de Moura Pinto e Cláudio Lima Guimarães.

A cerimônia de assinatura faz parte da programação diversificada da UMA, em alusão ao Dia dos Avós, comemorado anualmente no dia 26 de julho. O evento foi realizado seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19.

UMA

O Programa UMA (Universidade da Maturidade) é uma proposta pedagógica, voltada à melhoria da qualidade de vida da pessoa adulta e dos idosos, e visa à integração dos mesmos com os alunos de graduação, identificando o papel e a responsabilidade da Universidade em relação às pessoas de terceira idade. Afinal, a Universidade está adequada e capacitada para responder às necessidades específicas de pessoas acima de 45 anos (atividades físicas, culturais e sociais).

Por Dandara Maria Barbosa/Secom Porto Nacional

Com informações da Assessoria do Programa UMA/UFT

 

Inscrições na Antologia Tocantina 2021 terminam hoje, 20

Encerram hoje, dia 20 de julho, as inscrições gratuitas na Antologia Tocantina 2021 – José Gomes Sobrinho. A inscrição é gratuita e online, no link https://forms.gle/kF4KUvfXErjmoJNE7 até as 23h59 desta terça-feira, dia 20. Mais informações pelo telefone (63) 9 9230-3182 ou pelo e-mail pretextooficina@gmail.com.


Projeto do escritor, jornalista e gestor cultural Ronaldo Teixeira, aprovado no Edital de Literatura da Lei Aldir Blanc no Tocantins, o concurso premiará em dinheiro os cinco primeiros colocados num total de R$ 7.500,00 e resultará na publicação de um livro contendo um raio x da cena poética atual do Estado do Tocantins..

Segundo Ronaldo Teixeira, a participação dos poetas do Tocantins está sendo muito boa. "Temos mais de 100 inscritos, apostando numa maioria de inscrições com cinco poemas, já temos cerca de 500 poemas inscritos na Antologia", ressaltou o proponente e realizador, arrematando que agora, na próxima fase do projeto, ocorrerá o período de seleção e julgamento por parte da comissão julgadora, composta por cinco jurados.

Como participar

O concurso é aberto a poetas e poetisas residentes no Estado do Tocantins, com idade a partir de 16 anos, cada participante poderá participar com até cinco (05) poemas inscritos. A única exigência é a de que os mesmos não tenham sido até então divulgados no meio impresso (livro individual/coletânea/antologia).

A coleta desses trabalhos está sendo feita por meio de um formulário específico na internet entre abril e julho, depois, apuração, e edição do livro-antologia e seu lançamento em outubro próximo na Capital do Estado, Palmas, com premiação de placas de honra ao mérito e dinheiro para os cinco primeiros colocados.

Além dos trabalhos poéticos produzidos por nossos talentos tocantinos, o livro conterá ainda duas (02) páginas dedicadas ao poeta e escritor José Gomes Sobrinho, sendo, uma página contendo foto e biografia e outra contendo um poema do mesmo, como forma de homenagem póstuma, visto que o mesmo foi uma figura ímpar no cenário cultural do Tocantins e faleceu em 2004.

Premiação

A premiação se dará da seguinte forma:

1º lugar: placa de honra ao mérito+R$ 2.500,00;

2º lugar: placa de honra ao mérito+R$ 2.000,00;

3º lugar: placa de honra ao mérito+R$ 1.500,00;

4º lugar: placa de honra ao mérito+R$ 1.000,00;

5º lugar: placa de honra ao mérito+R$ 500,00.

Pela participação, cada poeta ou poetisa selecionado receberá como forma de pagamento, três (03) exemplares da respectiva Antologia, por cada trabalho publicado, além de ter a satisfação pessoal de ver seu trabalho impresso e sendo uma oportuna vitrine identitária do nosso Estado.

Além disso, cada um dos 139 municípios tocantinenses que tiver interesse, irá ganhar três (03) exemplares da Antologia, a título de divulgação do projeto, bastando para isso fazer sua solicitação via e-mail antologiatocantina@gmail.com e retirar com o proponente em Palmas, sua cota.

José Gomes Sobrinho (In Memoriam)

José Gomes Sobrinho (Garanhuns-PE, 1935 — Palmas-TO, 2004) também conhecido como Zé Gomes, foi um poeta, músico e escritor brasileiro, membro das Academias Palmense e Tocantinense de Letras. Foi também presidente do Fórum Nacional de Conselheiros Estaduais de Cultura. Em julho de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei 12.287 que leva o seu nome, e possibilita o ensino da arte e cultura regional na educação básica, numa proposição do então deputado federal, hoje senador e também filho de José Gomes Sobrinho, Eduardo Gomes.

Serviço

O quê: Inscrições na "ANTOLOGIA TOCANTINA 2021 - JOSÉ GOMES SOBRINHO", de Ronaldo Teixeira, aprovada Edital da Lei Aldir Blanc, terminam no dia 20 de julho de 2021

Como: realização de concurso online e gratuito, premiação e impressão de livro-antologia

Onde: https://forms.gle/kF4KUvfXErjmoJNE7 (válido para residentes em todo o Estado do Tocantins, com idade a partir de 16 anos) até o dia 20 de julho de 2021

Quando: até 20 de julho/21 - inscrições; agosto/21 - seleção; setembro/21 - impressão; e outubro/21 – lançamento do livro e cerimônia de premiação em Palmas (TO)

Informações: (63) 9 9230-3182 / pretextooficina@gmail.com  

 

 

 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Colinas recebe 1º Festival Gastronômico Delivery hoje

Da capacitação à apresentação do prato, empreendedores prometem surpreender até agosto

Com o objetivo de oferecer os melhores pratos da culinária, começa nesta segunda-feira, 19 e segue até dia 6 de agosto, o 1º Festival Gastronômico Delivery - Sabores de Colinas. Idealizado pelo Sebrae Tocantins, a Associação Comercial Industrial e Prestacional de Colinas (Acicolinas) e o aplicativo Pede.aí,  o evento acontecerá de forma online e promete movimentar o setor.

“Por conta da pandemia e a dificuldade da comercialização dos produtos de maneira presencial, o Festival foi pensado para fomentar as vendas do setor gastronômico, como lanchonetes, restaurantes, pizzarias, empresas de alimentação”, informou o gerente do Sebrae em Colinas, Aldeni Batista.

De acordo com ele, o evento, que segue até a primeira semana de agosto, é uma forma também de aprimorar as produções culinárias, além de movimentar a economia local, gerando desenvolvimento. “O Sebrae capacitou os empresários expositores com consultorias nas áreas de layout de pratos, viabilizando uma melhor apresentação, até pelo formato de entrega delivery, protocolos de saúde e segurança tanto para a empresa quanto para o sistema de entrega, com o objetivo de realizar o trabalho com segurança”, explicou.

O empresário Celso Pires Raposo participará do Festival e disse que a iniciativa é uma oportunidade de expandir e crescer o negócio. "A capacitação do Sebrae foi bem proveitosa e trará melhorias para o meu empreendimento, principalmente pelo conhecimento adquirido”, contou.

Lançamento e como participar

Nesta segunda-feira, 19, a partir das 19h30, acontecerá a Live de lançamento do Festival pelo instagram da Acicolinas. Os empresários participantes poderão mostrar aos consumidores como funcionará o atendimento e será estímulo para as vendas, conforme horário de abertura de cada estabelecimento.

Com a adesão das empresas, o consumidor poderá baixar o aplicativo Pede.aí e descobrir os melhores cardápios. “A aba da campanha do Festival estará dentro do aplicativo com a identidade visual das empresas e os pratos em destaque. O cliente vai clicar e escolher o prato que preferir no dia. Nele, terá acesso aos combos, cardápio, bebidas para efetuar seu pedido e compra”, citou o gerente do Sebrae em Colinas, Aldeni Batista.

Os administradores licenciados do Pede.aí Colinas, Adriano Malaquias e Lucas Manoel, esperam que nestes dias de Festival possam estreitar vínculos com o Sebrae e a Acicolinas, para aproximar os parceiros lojistas do segmento food de forma descontraída, leve e produtiva. “Estamos com grandes expectativas de colher bons frutos, com as capacitações que as empresas e os parceiros do aplicativo estão vivenciando. O melhor é alavancar o número de vendas destas empresas”, celebrou Malaquias.

Segundo o administrador do app, eles observaram a necessidade das empresas e seus colaboradores em passar por diversas qualificações. “Tudo isso é para que possamos melhorar o serviço prestado. Entendemos que o que já é de qualidade também pode ser aprimorado”, ressaltou Adriano Malaquias.

Pratos com novidades

Durante o período do Festival, as novidades para os clientes são os descontos especiais no app e o reconhecimento do cliente e empresário que se destacarem no evento. Cerca de 10 empresas também oferecerão pratos para a premiação final, para que os clientes possam degustar o pedido da melhor forma. Outra novidade é a figura do Guloso de Plantão, cuja premiação será para o consumidor que mais fizer pedidos durante o Festival. As empresas também terão descontos, e uma delas irá sortear um rodízio para um casal. (Assessoria de Imprensa do Sebrae Tocantins)

Premiação

Categoria maior volume de pedidos
1º lugar: Vale compras de R$ 300,00 e o reconhecimento "Prato de Ouro"
2º lugar: Prato de Ouro
3º lugar: Prato de Ouro

Categoria maior volume de vendas
1º lugar: Vale compras de R$ 300,00
2º lugar: Prato de Ouro
3º lugar: Prato de Ouro

As premiações totalizam R$1.200,00 em vale compras e deverão ser usadas nas lojas associadas da Acicolinas.

Categoria Guloso de Plantão
Esta categoria contempla o cliente que mais comprar por período.

20/07 a 25/07 - Vale compras de R$ 200,00
26/07 a 01/08 - Vale compras de R$ 200,00
02/07 a 06/08 - Vale compras de R$ 200,00

Fonte: Sebrae Tocantins 






Vídeo clipe “As quebradeiras de coco”, da cantora Edi Ribeiro, será lançado nessa quinta-feira, 22

O lançamento acontecerá em seu canal no You Tube EDIRIBEIRO Cantora, às 19h. O nome do projeto deriva da composição “Infância e Quebradeiras de coco da cantora. O projeto de música, contemplado pelo edital 018/2020, promovido pela Fundação Cultural de Palmas com recursos da Lei Aldir Blanc, foi realizado em parceria da Casa do Artesão de Taquaruçu.

Cantora Edi Ribeiro. Divulgação

O conteúdo cultural, com música, imagens, depoimentos e a quebra manual do coco babaçu, tem como objetivo o registro, preservação 
e reconhecimento do papel social relevante dessas mulheres quebradeiras de coco das comunidades tradicionais na preservação socioambiental dos babaçuais.

O projeto também tem a finalidade de reforçar o brincar na infância como expressões culturais, naturalmente educadoras e promover nos filhos, através das ferramentas da música e audiovisual, o incentivo a valorização da própria ancestralidade.

Os recursos provenientes da Lei Aldir Blanc foram fundamentais no fomento da cadeia produtiva econômica, acolhimento emergencial de sobrevivência dos artistas e na continuação da produção, distribuição de bens e serviços culturais gratuitos à população.

A pandemia trouxe um novo olhar a essa identidade tradicional, importante no início da formação do povoado de Taquaruçu, dando visibilidade à história de vida, de empoderamento econômico e defesa do meio ambiente.

O que: lançamento do vídeo clipe “As Quebradeiras de Coco”.

Onde: YOU TUBE EDIRIBEIRO Cantora, Instagram, Facebook, e sondcloud

Quando: quinta, 22 de julho Horas: 19h

 

Conheça o Jalapão: alguns atrativos de Mateiros


Cachoeira do Formiga, um lugar paradisíaco. Fotos: Luiz Pires

Depois de um dia espetacular, quando curtimos a beleza da Cachoeira da Velha, o banho rejuvenescedor na Prainha do Rio Novo e o por do sol espetacular nas Dunas, chegamos à cidade que tem os principais atrativos (públicos e privados) do Jalapão: Mateiros. Nos acomodamos na pousada da dona Neide, tomamos um banho restaurador e fomos direto ao restaurante Rancho 21.

Pousada Tavares, no centro de Mateiros. Atendimento familiar pela dona Neide

Recepcionados pelo casal Valda e Rosimar, conhecemos a famosa “carne de lata”, carro-chefe do restaurante, que é servida com arroz de cuxá, mandioca cozida com cheiro verde, salada verde e vinagrete. Uma delícia que atrai turistas do de todas as partes do país e, inclusive, estrangeiros.


Rosimar e Valda, do Rancho 21, com o famoso prato de "carne de lata"

No dia seguinte foi a vez de conhecermos alguns atrativos particulares de Mateiros. O primeiro foi a Cachoeira do Formiga, de água translúcida, situada num ambiente acolhedor e com um receptivo familiar com gosto de quero mais. Imperdível. Ponto de encontro de todas as tribos que vão conhecer o Jalapão. No dia em que estivemos lá, encontramos um grupo de motoqueiros vindos do Rio Grande do Sul e um jeepeiro que veio de São Paulo.

Cachoeira do Formiga, águas cristalinas e com temperatura ideal.

Como não podia deixar de ser, paramos na loja de artesanato Cabana da Jane, na comunidade Carrapato, antes de chegarmos ao fervedouro Rio Sono. Com wifi free, Dejane deixa os turistas com a sensação de conectividade no meio do deserto das águas no Tocantins.
 Quem faz todas as peças do artesanato é o próprio esposo da Jane, que aperfeiçoou sua técnica participando de oficinas promovidas pelo Sebrae.

A Cabana da Jane, de artesanato com capim dourado, fica na comunidade Carrapato

Nosso próximo destino foi o “fervedouro” Rio Sono, sem dúvida nenhuma o mais equipado da região. Com acesso controlado (apenas 10 pessoas por vez podem ter acesso ao banho), o local possui um restaurante espaçoso, redário e uma grande variedade de cachaças temperadas com frutas e raízes da região, inclusive com a famosa jalapa (raiz da referida planta).

O fervedouro Rio Sono é outro atrativo imperdível do paraíso que é o Jalapão.

Terminamos o dia com um banho no Camping Rio Preto, quando conhecemos a plantação controlada de frutas típicas da região, de onde são extraídas polpas que se transformam em sucos e sorvetes deliciosos.

Banho no Rio Preto

Plantação controlada de magaba, fruta típica do Jalapão

Serviço

Pousada União Tavares – Fone: (63 99991 2619). Dona Neide

Rancho 21 – Fone: (63) 99968 5333. Rosimar.

Cachoeira do Formiga – Fone: (63) 99998 5527. Simão e Diogo.

Cabana da Jane – Fone: (63) 99950 5568. Jane.

Fervedouro Rio Sono – Fone: (63) 99251 2184. Alaídes.

Camping Rio Preto – Fone: (63) 99239 6352. Manoel Bomfim.